RUBENS GIGLIONI
ROSENHEIN
ESBOÇOS DE SERMÕES
1ª Edição
Pelotas – RS
2011
Título:
Esboços de sermões
Autor:
Rubens Giglioni Rosenhein
1ª
Edição: 2011
Categoria:
Religião
Capa:
Clube do Livro
____________________________________________________________________________
Esta publicação, no
seu todo ou em parte, não pode ser reproduzida por qualquer forma ou processo,
eletrônico, mecânico ou fotográfico, incluindo foto-cópia ou gravação, sem
autorização prévia e escrita de seu autor.
APRESENTAÇÃO
“... prega a Palavra, insta a tempo e fora de
tempo, admoesta,
repreende, exorta, com toda a longanimidade e
ensino.”
(II
Tm 4:2)
A coletânea
de esboços de sermões desta obra tem por objetivo sugerir aos pregadores da
Palavra de Deus, temas diversos extraídos da Bíblia, contribuindo dessa forma
com os que desejam levar as Boas Novas às almas perdidas e edificar a fé dos
redimidos.
Na
elaboração dos esboços foram usados, além da Palavra de Deus, livros teológicos
e estudos bíblicos, os quais foram adaptados de forma a construir os sermões
dentro dos princípios hermenêuticos primando pela boa exegese sempre no seu
sentido mais natural, normal e habitual.
Os usuários
desta coletânea devem adaptar os sermões de acordo com a sua compreensão e
inteligência, bem como as necessidades e o contexto de sua congregação,
observando sempre o pensamento do autor dos textos bíblicos, objetivando sempre
a glória de Deus na salvação de almas e na edificação da Igreja do Senhor Jesus
Cristo.
Rubens
Giglioni Rosenhein
Bel em
Teologia
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.SUMÁRIO
O
compromisso do cristão .................................................................................................
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5
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A
dependência do homem ..................................................................................................
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6
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As
recompensas da fidelidade ............................................................................................
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7
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Cartas
de Cristo ..................................................................................................................
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8
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A
saga do povo de Deus .....................................................................................................
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9
|
Pode-se
passar sem Deus ..................................................................................................
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10
|
A
postura do crente .............................................................................................................
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11
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O
chamado de Jesus ..........................................................................................................
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12
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Chamada
à santidade .........................................................................................................
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13
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Quando
Deus nos fala ........................................................................................................
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14
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Os
passos de um pecador ..................................................................................................
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15
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Fé
em ação .........................................................................................................................
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16
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A
alegria de um avivamento ................................................................................................
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17
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O
Deus soberano de toda a terra .......................................................................................
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18
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A
mulher virtuosa ...............................................................................................................
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19
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Os
benefícios de estar pleno do Espírito ............................................................................
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20
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O
evangelista e a Bíblia ......................................................................................................
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21
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A
importância da fé .............................................................................................................
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22
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Retorno
obrigatório .............................................................................................................
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23
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Sabedoria
no trato com o transgressor ...............................................................................
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24
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A
síntese da mensagem bíblica ..........................................................................................
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25
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A
motivação do cristão ........................................................................................................
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26
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Quem
se salvará? ...............................................................................................................
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27
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Vida
em abundância ...........................................................................................................
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28
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O
resultado do pecado ........................................................................................................
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29
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O
estilo de vida do cristão ...................................................................................................
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30
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A
autoridade que faz a diferença ........................................................................................
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31
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A
criação
.............................................................................................................................
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32
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Os
alicerces da Igreja .........................................................................................................
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33
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O
grande mandamento .......................................................................................................
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34
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O
perfil de uma Igreja missionária ......................................................................................
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35
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Conversão
verdadeira .........................................................................................................
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36
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A
luta do crente ...................................................................................................................
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37
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O
alimento de nossa alma ..................................................................................................
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38
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Os
propósitos de Deus para o seu povo..............................................................................
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39
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A
verdadeira vida religiosa ..................................................................................................
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40
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A
potência do Evangelho ....................................................................................................
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42
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Rumo
a vitória .....................................................................................................................
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43
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Vida
vitoriosa .......................................................................................................................
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44
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O
nosso relacionamento com Deus ....................................................................................
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45
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A
esperança se torna realidade ..........................................................................................
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46
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Pastores
segundo o coração de Deus ................................................................................
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47
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Testemunho
eficaz ..............................................................................................................
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48
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Exigências
do discipulado ...................................................................................................
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49
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O
bom amigo .......................................................................................................................
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50
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O
cristão e a Igreja ..............................................................................................................
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51
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Testemunho
de conversão ..................................................................................................
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52
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Conduzindo
pessoas a Cristo .............................................................................................
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53
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A
verdade que liberta ..........................................................................................................
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54
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Onde
estão os mortos? .......................................................................................................
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55
|
--.-
.O
COMPROMISSO DO CRISTÃO
Texto: Josué 1:8
Propósito geral:
Consagração
Propósito especifico:
Conduzir o crente a um compromisso com Deus, no sentido de pregar a Sua
Palavra, bem como meditá-la e principalmente praticá-la.
INTRODUÇÃO
Crer ser a Bíblia a
Palavra de Deus. Significa dizer que Deus sempre tem algo a nos dizer.
TRANSIÇÃO: O
compromisso pessoal do cristão em relação a Bíblia resume-se em três passos.
I
- ANUNCIAR - (Rm 1:16)
É ter certeza que o
Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. Anunciar a
Palavra é transformar o mundo para o estabelecimento do Reino de Deus.
Como cristãos somos
agentes de transformação da humanidade pela proclamação da Palavra. O cristão
não deve reter para si a verdade que liberta (Jo 8:32). Como ouvirão se não há
quem pregue (Rm 10:14).
A ordem é: Ide e
pregai (Mt 28:19-20; Mc 16:15). O cristão é missionário onde se encontra (At
1:8).
Anunciar Jesus Cristo
ao mundo, conhecendo-O e tornando-O conhecido.
Anunciar a Palavra de
Deus é o compromisso do cristão.
II
- MEDITAR - (Sl 1:2)
A segunda atitude é
demonstrar comprometimento com o que cremos. Meditação é o processo espiritual
e mental de se dirigir os textos bíblicos. Tornar parte ativa no viver das
pessoas. Não significa refletir sobre nossos pensamentos, mas tomar os
pensamentos de Deus (Ez 3:1-3; Ap 10:9-10). O justo tem prazer na Lei do Senhor
(Sl 1:2). A meditação deve fazer parte da vida diária do cristão. Deus
aperfeiçoa o cristão com a Sua Palavra, por meio do Espírito Santo. Deus nos fala
pela meditação, ensina e aperfeiçoa quanto a fé, o perdão, a submissão, a
renúncia, o amor próprio, o amor, etc. Deus opera em nossa maneira de pensar
(Rm 12:2). É importante preparar um horário para a meditação (Sl 119:97).
III
- PRATICAR - (Tg 1:22)
Esta deve ser a nossa
intenção. Aplicar em nossa vida diária o que aprendemos na Bíblia. As vezes
somos negligentes. Falamos mais em futebol, novelas, cinema, do que da Palavra
de Deus. Há necessidade de vivenciar um cristianismo autêntico e não apenas de palavras,
mas de gestos e atitudes que glorifiquem a Deus. Boas obras não salvam, mas a
fé sem obras e morta (Tg 2:17). Oração sem vida é vã. Palavra de Deus sem
obediência perde o valor. Jesus mostrou sua fé junto com suas obras (Lc
7:18-22). Praticar é saber perdoar, estender a mão. Proclamar Jesus com Senhor
e Salvador (Rm 10:9-10).
CONCLUSÃO
O compromisso do
cristão é: Fazer a vontade de Deus;
ouvir a Sua voz.; e Praticar o
que Ele manda.
O nosso compromisso
com a Palavra de Deus é:
ANUNCIÁ-LA;
MEDITAR em seus
ensinamentos; e por em PRÁTICA tudo o que aprendemos.- A partir dessa
experiência, poderemos desfrutar o máximo da Palavra do Senhor, a Bíblia.
A DEPENDÊNCIA DO
HOMEM
Texto: João 5:2-9
Propósito geral:
Evangelístico
Propósito especifico:
Fazer com que o ouvinte reconheça que a humanidade está enferma por causa do
pecado que separa o homem de Deus.
INTRODUÇÃO
O mundo é uma grande
enfermaria. A situação das pessoas nas ruas. Doentes físicos e espirituais.
O pecado no mundo (Rm
5:19) e a humanidade depende de algo que possa solucionar seus problemas.
TRANSIÇÃO: A
dependência do homem apresenta três aspectos.
I
- DEPENDÊNCIA DA ESPERA – (v. 3)
Em Betesta havia um
tanque milagroso.
Um paralítico
esperava uma oportunidade de curar-se há trinta e oito anos. O obstáculo: o
próprio tanque. A esperança reacendia toda vez que a água era agitada. Não
conseguia o seu intento por si próprio. Não alcançava a água. Dependia que
alguém o ajudasse.
II
- DEPENDÊNCIA DA INTERCESSÃO – (v. 7)
O enfermo procurava
de intercessores. Era incapaz de fazer por si mesmo. Havia necessidade de
remover o obstáculo. Dependia de alguém para ajudar. Recorrer a terceiros,
também incapazes (religiões, bruxarias, quiromancia) não soluciona seu
problema. Religião não pode interceder pelo homem. Somente o Senhor Jesus
Cristo (I Tm 2:5).
III
- DEPENDÊNCIA DA PALAVRA – (v. 8)
O homem almeja
felicidade e repudia a dor. Apesar dos meios a disposição para a busca da
felicidade e da cura espiritual, depende de uma palavra de ordem (v. 6)
Esta é a melhor boa
nova que o homem podia ouvir. Sem conseguir atender as exigências da religião
para ser curado, chega Jesus e pergunta “Queres ser curado?”
Jesus veio para ser
Salvação, vida, justiça, santidade, redenção, glória e todas as coisas para o
povo de Deus. Jesus disse: “Levanta-te e anda” (v. 8). O paralítico ouviu a
Palavra, creu, recebeu vida e foi curado. A vida que recebeu foi tão forte que
o capacitou a carregar o seu próprio leito (v. 9).
CONCLUSÃO
A humanidade não está
só enferma, está morta. Morta em delitos e pecados (Ef 2:2-3). Tudo que um
morto precisa é de vida (v. 25). Éramos inválidos, cegos, estávamos mortos. Jesus veio nos visitar, ouvimos a
Palavra viva do Evangelho e passamos da morte para a vida (Jo 5:24).
O segredo de uma vida
feliz e cheia de paz está ao nosso alcance. Não há necessidade de buscar
felicidade em coisas ocultas. Jesus Cristo está ao nosso alcance, basta ouvir a
sua voz (Ap 3:20). Devemos e temos que afastar os Betesdas de nossas vidas (Fl
4:5-6).
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..AS
RECOMPENSAS DA FIDELIDADE
Texto: Apocalipse
2:10
Propósito geral:
Alento
Propósito especifico:
Ser fiel a Jesus gera tribulações mas trás a confiança, a vida eterna e
comunhão com Deus.
INTRODUÇÃO
Em Esmirna havia um
templo dedicado a Tibério. Domiciano exigia adoração. Uma vez por ano queimavam
incenso e diante do altar adoravam o imperador como Senhor. Os cristãos se
recusavam. Seria infidelidade a Jesus. A cidade era entregue a idolatria. Do
ponto de vista humano não se podia esperar uma igreja forte e fiel em Esmirna. Perigo de
vida. Fé tentada a sucumbir. Não havia
problema dentro a igreja. Não é censurada. O problema estava fora da igreja: O
desafio de dizer não ao culto pagão e a
blasfêmia do povo(v..9).
TRANSIÇÃO:
A fidelidade trás três recompensas.
I
– A RECOMPENSA DA CONFIANÇA
“Não temas o que hás
de padecer...” (v. 10). A fidelidade não é fácil. O crente sofre discriminação,
provações e tentações. A prova vem com a finalidade de fortalecer o caráter
cristão.
Em Jo 16:33 diz que
“no mundo tereis tribulações, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. Jesus tem
o máximo interesse em que entendamos a razão dos sofrimentos em nossas vidas.
As tribulações são oportunidades para crescimento espiritual e não amargar em derrotas. Em At
14:22, Paulo diz: ”por muitas tribulações nos é necessário entrar no Reino dos
Céus”. A fidelidade traz confiança. A confiança nos torna crentes firmes para
enfrentar qualquer situação.
II
– A RECOMPENSA DA VIDA ETERNA
A vida eterna já
conquistamos pela fé em Cristo.
O desafio aqui é ser fiel “até a morte” para receber a “coroa
da vida”. Coroa da vida é sinônimo de vida eterna. Isso quer dizer que devemos
ser fiéis até o ponto de precisar morrer pela fé em Cristo Jesus.
A morte não era uma
suposição. Era possibilidade real para os crentes de Esmirna. A fidelidade a
Deus estava acima de tudo.
Ilustração:
“Policarpo, pastor da
igreja de Esmirna, em 155 d.C. foi martirizado na fogueira. Quando lhe
perguntaram se queria voltar atrás na sua fé e adorar o imperador, ele
respondeu: “Tenho 86 anos servindo a Cristo e Ele nunca falhou, não irei
negá-Lo agora”. Pagou a sua fidelidade com a morte, mas recebeu vida.
Ser fiel é ser
estável. Deus mesmo é fiel (Dt 7:9).
III
– A RECOMPENSA DA COMUNHÃO COM DEUS
Os que suportam as
tribulações terão comunhão com Deus. O fiel receberá a coroa da vida. A imagem
da coroa é tirada das olimpíadas. O vencedor recebia uma coroa de louros. O
vencedor na fé recebe uma coroa incorruptível (I Co 9:25).
CONCLUSÃO
A fidelidade não está
condicionada ao ambiente. Esmirna estava sob a pressão do Maligno, mas foi
fiel. Também estamos sob pressão. Temos que ser fieis firmes. Nossa mensagem é
bastante poderosa para enfrentar qualquer situação.
O crente tem a
garantia, pelo exemplo de Jesus, de que vale a pena ser fiel. Jesus é o modelo.
Fidelidade é fruto do
Espírito Santo. A fidelidade é algo central na experiência cristã. Fidelidade é
a base para ter Confiança, Vida e Comunhão com Deus.
CARTAS DE CRISTO
Texto: II Coríntios
3:1-6
Propósito geral: Consagração
Propósito especifico:
Demonstrar que os crentes devem ser transparentes como uma carta aberta em que
todos podem ler.
INTRODUÇÃO
Todos gostam de
receber cartas. No texto, Paulo fala sobre o crente como “uma carta de Cristo”.
Isso implica uma realidade tremenda para nós. Aquilo que Deus deseja comunicar
às pessoas com as quais nos relacionamos precisa estar escrito em nós. Deve ser visto em
nossas vidas.
TRANSIÇÃO: Para
sermos cartas de Cristo são necessárias três condições.
I
- PRECISAM SER ABERTAS - (v 2-3)
Ao receber uma
correspondência queremos logo conhecer o seu conteúdo. Isso quer dizer que a
nossa vida deve ser uma exposição aberta para o conhecimento dos familiares,
vizinhos, amigos, colegas, da comunidade em geral. Os princípios
cristãos precisam ser vistos em
nós. Não necessitamos de cartas de recomendações (v. 1);
somos cartas pessoais “nossas cartas” (v. 2); somos cartas permanentes
“escritas em nossos corações” (v. 2); Somos cartas públicas conhecidas e lidas
por todos os homens (v 2). A autenticidade do crente como carta de Cristo é
demonstrada por um ministério administrado “ministrado por nós” (v. 3); um
ministério de origem sobrenatural “escrito com o Espírito do Deus vivo” (v. 3);
um ministério de testemunho “escrita no coração” (v. 3 cf. Jr 24:7; 31:33; Ez 11:19).
II
- PRECISAM SER LEGÍVEIS - (v. 3)
Se recebermos carta
redigida numa língua desconhecida vamos ficar frustrados. Uma carta ilegível,
com palavras desconexas e letra apagada impossibilita a leitura. A carta
precisa ser legível. Assim deve ser o crente. A vida cristã que expressamos não
pode ser dúbia, confusa, insegura e sem firmeza. É necessário que todos vejam
no crente uma conduta que faça sentido, seja definida, coerente e estável. Será
que somos uma carta legível?
III
- PRECISAM TRAZER BOAS NOTÍCIAS - (v. 5-6)
Carta ideal trás
notícias alegres. Paulo diz que somos ministros de uma nova aliança (v. 6). Que
boa notícia temos para quem nos lê? São novas de Salvação, de amor, de paz que
vem de Deus por meio de Cristo (1:2). As pessoas precisam ver estas boas novas
escritas em nós, sendo reveladas no nosso dia-a-dia. O v. 5, diz que nossa
competência, idoneidade e qualificação vêm de Deus (I Co 15:10). Deus nos fez
ministros competentes (v. 6). Mas para isso devemos ser: Uma nova criatura (II
Co 5:17); uma pessoa regenerada; uma pessoa observadora de um novo mandamento
(I Jo 2:7-8); uma pessoa que canta um novo cântico (Ap 14:3); uma pessoa que
busca um novo céu e uma nova terra (II Pe 3:13). Que tipo de notícias transmitimos
às outras pessoas através de nossas vidas?
CONCLUSÃO
Ilustração: Certa vez
um homem enviou uma carta para um amigo seu avisando-o de uma ameaça de morte.
O portador esqueceu-se de entregar. Ao saber da morte do destinatário, era
tarde. Uma carta fechada e não entregue, causou a morte de alguém. Não
permitamos que isso aconteça.
Sejamos uma carta
aberta, legível, que anuncia a vida maravilhosa em Cristo Jesus.
A SAGA DO POVO DE
DEUS
Texto: Neemias 4:1-23
Propósito geral:
Doutrinal
Propósito específico:
Conduzir o crente a uma preparação para as batalhas espirituais.
INTRODUÇÃO
Conflitos, lutas,
opressão. História de um povo que venceu a oposição de opressores estrangeiros
ou nacionais. A vida cristã é uma luta constante.
TRANSIÇÃO: Na luta
diária do povo de Deus encontramos cinco características que o faz vitorioso.
I
- O POVO DE DEUS RESISTE - (v. 6)
Sambalate, o
governador da Sumária não interessava que os judeus se fortalecessem (v. 1).
Os inimigos zombavam
(v. 1-3); o povo não parava de trabalhar (v. 6); a zombaria não impressionava e
não afetava o povo de Deus (v. 7);
Não se deixar
impressionar pelas artimanhas do inimigo.
A obra de Deus não
pode sofrer danos; o cristão não se frustra diante da zombaria; não perde a
oportunidade de conhecer a mensagem da salvação; não desiste.
II
- O POVO DE DEUS TRABALHA - (v. 6)
A tática do
adversário não pode dar certo. O povo de Deus dedica-se ao trabalho, não
considera o desprezo e a zombaria (v. 6-7). Deus realiza maravilhas quando o
povo trabalha. Somos cooperadores de Deus. Deus sempre faz a sua parte. Façamos
a nossa.
III
- O POVO DE DEUS ORA - (v. 9)
A obra tinha a
autorização do rei (2:1-9). O inimigo
fica irado. O povo de Deus fica atento, vigilante (v. 13). O povo de Deus fica
na brecha, ora (Sl 127:1).
Oração é uma arma
indispensável na batalha que travamos neste mundo.
IV - O POVO DE DEUS
PREVINE-SE - (vv. 13, 16-18, 20-23)
Guarda de dia e de
noite (v. 9; Mt 26:41).
Providências para
evitar surpresas (I Pe 5:8), prudência.
Trabalhar como se dependesse de nós.
Confiar como se tudo
dependesse de Deus.
V
- O POVO DE DEUS CONFIA - (v. 14)
“Nosso Deus pelejará
por nós” (v. 20; Sl 121:15).
Quem trabalhava tinha
sempre uma arma por perto. A armadura do
cristão (Ef 6:10-20). O líder tinha um auxiliar com a trombeta. Soava o alarme.
O líder é capaz,
inteligente, cuidadoso, utiliza todos os recursos para proteger seu povo.
Acima de tudo a
confiança em Deus.
Sem Deus não somos
nada.
Com Deus, com a
benção do Senhor Jesus e com o controle do Espírito Santo, seremos conduzidos a
vitória.
CONCLUSÃO
Quando Deus tem uma
obra a fazer, jamais deixa de levantar os instrumentos necessários.
Para vencer crises e
conflitos é a piedade fervorosa e dedicação heróica. Deus providenciará a
vitória. Somos um povo que sabe vencer as oposições.
Resistir, trabalhar,
orar, prevenir-se e confiar.
PODE-SE PASSAR SEM
DEUS?
Texto:
Gênesis 1:1
Propósito
geral: Alento.
Propósito
específico: Demonstrar ao crente que Deus é o princípio e o fim de todas as
coisas.
INTRODUÇÃO
Deus existe. A
Palavra O declara sem discussões e preocupações de provar Sua existência. Deus
está no princípio e no fim da Bíblia (Gn 1:1; Ap 22:19). Estava no princípio do
mundo e estará na consumação dos séculos.
TRANSIÇÃO:
Quais as atitudes do homem em relação a Deus?
I
- NEGAR A DEUS COM OS LÁBIOS - (At 17:27-28)
Luis XV adotou o
slogan: “apres moi le déluge” (após mim, o dilúvio). Com isso queria dizer:
“Pouco me importa o que aconteça, contando que consiga o que quero”. Muitas
pessoas pensam assim. Alguns negam a Deus com os lábios (Sl 14:1; 53:1).
Há também ateus por
conveniência. Negam a Deus, mas no íntimo criam o seu deus. Não existem ateus
de coração, mas por interesse, não por convicção. Na realidade os ateus guardam
no fundo da alma o eco do divino. Voltaire, o príncipe dos ateus, filósofo do
século XVIII, dizia: “Assombra-me o Universo, e eu crer procuro em vão, que
exista tal relógio, e relojoeiro, não!”
II
- NEGAR A DEUS COM AS AÇÕES - (Ef 5:3-6)
Algumas pessoas
trazem Deus em seus lábios, mas O negam com suas ações. Cristãos participam de
atos mundanos. Praticam coisas contrárias a vontade de Deus. Somente se lembram
de Deus quando precisam para defender seus interesses. São cristãos nominais.
Tem vergonha. São desobedientes. Fazem as obras da carne (Gl 5:20-21). Estão
sob a ira de Deus (Ef 2:2-3).
III
- LÁBIOS E AÇÕES NA ADORAÇÃO A DEUS - (Rm 10:9-10)
Certo ateu afirmava
que a crença em Deus é produto de superstição. Dizia ele que se uma criança
fosse colocada, desde o nascimento, em lugar onde nunca se falasse em Deus, ela
nunca o admiraria. Para comprovar essa teoria, levou um menino recém nascido
para uma casa situada num lugar deserto. Ali receberia influência ateísta. O
menino cresceu e, diariamente pela manhã, se dirigia a um determinado lugar.
Intrigado decidiu segui-lo. Ficou surpreso ao ver o jovem com os olhos erguidos
para o céu onde aparecia o sol e dizia: “Vai, ó astro supremo, e dize a teu
criador que, embora eu não o conheça, eu o adoro.” Deus está em toda a parte. Negá-Lo
seria negar a própria existência do homem.
É necessário duas
atitudes em relação a Deus: confessar com a boca Jesus como Senhor e crer com o
coração que Deus O ressuscitou dentre os mortos (Rm 10:9).
CONCLUSÃO
Deus é digno de
adoração. É eterno. É onipresente. O mundo revela Deus, Sua majestade, Sua
glória, Sua onisciência. A mensagem da natureza e do universo aponta para Deus.
Devemos buscar a Deus diariamente. Invocá-Lo em Espírito e em verdade (Jo
4:23). O homem deve confessar como o salmista: “a minha alma anseia por ti, ó
Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Sl 42:1). Devemos de todo o coração, com os lábios e
com nossas ações adorar e louvar a Deus.
A POSTURA DO CRENTE
Texto: Mateus 26:36
Propósito geral:
Didático.
Propósito específico:
Ensinar que há várias posturas entre os cristãos.
INTRODUÇÃO
Jesus conduziu o seu
ministério com sabedoria. Ele sabia os momentos para falar e agir. Um dos
segredos de Jesus era a comunhão com Deus que O torna sensível à voz e à
vontade do Pai. Jesus tinha uma postura diante de Deus. O crente também deve
ter uma postura diante de Deus.
TRANSIÇÃO: No meio
religioso destaca-se três tipos de postura em relação a Deus.
I
- POSTURA PENITENCIAL - (Cl 2:23)
Origem na Idade
Média.
As ordens religiosas
eram reclusas em mosteiros e conventos isolados do mundo.
Praticavam exercício
de mortificação espiritual. Buscavam no sofrimento do corpo o alivio para os
pecados e solução para o crescimento espiritual.
Quanto mais
penitência, quanto mais sacrificavam o corpo, mais espiritual se sentiam.
Neste tipo de postura
observa-se o legalismo religioso, a hierarquia na Igreja, os costumes. Vida
inútil. Não cumpre o “Ide” de Jesus (Mt 28:19). Jesus já sofreu tudo por nós na
cruz. Ele sofreu de tudo por nós: zombaria, perseguições, agressões físicas,
rejeição.
Esta postura não faz
a vontade de Deus.
II
- POSTURA MATERIAL - (II Tm 4:3)
Igrejas de países
ricos evangelizam por meio de missionários. Na teologia da prosperidade
amaldiçoa a pobreza (Rm 2:11).
A postura
materialista leva o cristão a afastar-se de Deus. Tentam resolver seus
problemas afastando o cálice. Colocam os bens materiais acima de tudo. Querem
evitar as tribulações pela “prosperidade”. Trocam os valores cristãos por
outros valores.
Questiona a vontade
de Deus. Não tolerar o crente que diz: “Temos que desafiar Deus”. Esta postura
também não faz a vontade de Deus.
III
- POSTURA CELESTIAL - (I Tm 4:6-7)
A vontade de Deus
acima de tudo. Jesus nos ensina como agir em momentos de grande tensão e como tomar
decisões segundo a vontade de Deus. Buscar o poder de Deus. Conhecer a Sua
vontade. A oração serve para colocar todo o nosso ser, com todos os sentimentos
e dificuldades, diante de Deus. Jejum. Meditação da Palavra. A vontade de Deus
pode ser questionada, mas deve ser respeitada. Não questionar a obediência a
Deus. A prioridade do crente é sempre a vontade de Deus.
CONCLUSÃO
A postura sábia é
buscar o poder de Deus por meio da oração.
A oração que funciona
é aquela que leva a sério a vontade de Deus. No Getsêmane, Jesus ora
insistentemente acerca da missão que estava para cumprir (Mc 26:36-46). Deus
responde com silêncio. Jesus entendeu e aceitou sua missão. Adotar uma postura
celestial é fazer a vontade de Deus. Há pessoas que oram como se estivessem
dando ordens a Deus. Precisamos aprender a aceitar que, qualquer que seja a
resposta de Deus, ela é a melhor para nós. A insistência não pode ser
confundida com negligência (Mt 26:39, 42, 44 cf. Rm 12:2).
O CHAMADO DE JESUS
Texto: Marcos 1:14-20
Propósito Geral:
Consagração
Propósito específico:
Conduzir o crente a uma disponibilidade para o serviço de Cristo.
INTRODUÇÃO
Os crentes dizem que
são chamados para serem seguidores de Jesus.
Chamados por quem?
Ninguém pode chamar a si mesmo (Jo 15:16). Jesus é quem chama e vocaciona seus
discípulos.
TRANSIÇÃO: Para ser
chamado por Jesus são necessárias três condições básicas.
I
– JESUS CHAMA PARA O ARREPENDIMENTO E A FÉ - v. 14-15
Não há caminhada
cristã sem esse primeiro passo do homem. Não há nem mesmo cristianismo. Para
ser discípulo de Jesus é necessário arrependimento e fé, o que constituem a
condição essencial para a salvação. Arrependimento não é simplesmente pedir
desculpas a Deus. É um abandono das práticas e hábitos que separam o homem de
Deus. Na linguagem militar da época de Cristo, a palavra arrependimento
significava “voltar às costas para o caminho que se estava seguindo e seguir
outra direção”. É mudança de pensamento em relação a Deus e ao pecado.
Fé é mais do que
simplesmente assentimento intelectual. É mais do que conhecer os fatos da vida
de Jesus. Crer é viver na prática de buscar primeiro o reino de Deus e a sua
justiça (Mt 6:33). É pela fé que temos
acesso à graça de Deus (Rm 5:2-3). É
pela graça de Deus que vivemos (Rm 1:16-17). Arrepender-se e crer são os
maiores desafios do discípulo de Cristo. Sem fé e arrependimento não há
discípulo.
II-
JESUS CHAMA PARA UMA VIDA DE SERVIÇO - v. 17
A vida cristã não é
só contemplar a presença divina no monte. É também o serviço no vale onde há sofrimento,
dúvida, opressão.
Quando estamos no
santuário divino devemos ter a convicção de que entramos para adorar. Quando
saímos devemos ter a mesma convicção. Saímos para servir aos nossos
semelhantes. Não há vida cristã significativa sem serviço. A convocação de
Jesus é para uma vida de serviço a Ele em primeiro lugar e depois aos homens
(Lc 5:1-11).
Não é uma simples
tarefa ir e aplicar o plano de salvação. Jesus nos convoca para resgatar o
homem perdido.
III
- JESUS CHAMA PELA DISPONIBILDADE - v. 18-20
Não adianta ser capaz
e não estar disponível. Muitas pessoas consideradas incapazes acabam realizando
uma obra perene e vitoriosa que os considerados capazes.
A chamada dos
primeiros discípulos de Jesus mostrou ser essa verdade (II Co 2:16). Imediatamente
seguiram a Jesus. Disponibilidade não é ociosidade, mas prontidão e disposição
para o serviço. Jesus não chama desocupados. Chama os que estão de prontidão
para o serviço de transmitir as boas novas da salvação.
CONCLUSÃO
Os primeiros
discípulos deram prova de fidelidade à chamada.
Alguns passaram por
fraquezas e dúvidas. Outros morreram por causa do seu chamado (At 12:1). A
chamada de Jesus é para ser levada a sério. A chamada é para todos os crentes
com a missão de proclamar o Evangelho.
CHAMADA À SANTIDADE
Texto: I Pedro 1:
13-16
Propósito geral:
Consagração.
Propósito específico:
Conduzir o crente a uma reflexão sobre o processo de santidade.
INTRODUÇÃO
O objetivo básico da
vida de fé é a salvação (v. 9). Toda a revelação divina de Cristo é centrada em
Sua obra redentora.
Na regeneração
recebemos uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível reservada
para o crente nos céus (v. 4).
A obra da regeneração
implica numa transformação de vida (II Co 5:17; Rm 12:2).
A obra da regeneração
é uma viva esperança que inicia na conversão e completa-se no último tempo, na
vinda de Jesus, no céu. Não pode ser alterada ou destruída. É uma herança
garantida e guardada pelo poder de Deus.
TRANSIÇÃO:
O chamado à santidade trás duas implicações principais.
I
- IMPLICA EM PROVAS - (v. 6; I Pe 5:10)
Ser regenerado não
significa que não teremos provações. A batalha espiritual após a regeneração é
acentuada. Muitas vezes há necessidade que aconteça provações (Dt 8:2).
Ilustração: Pedro um
homem transformado. Era alguém que tinha todos os defeitos: impulsivo,
intolerante, egoísta, medroso, interesseiro, inconstante. Ele estava presente
em todas as situações em
que Cristo estava. Sua vida comprova que é possível mudar o
nosso caráter (Jo 21: 15-18)
Provas breves (Sl
30:5). Provas para louvor, glória e honra de Jesus Cristo.
II
- IMPLICA EM SANTIFICAÇÃO - (v.13-16)
Os padrões morais de
nossa época são os piores possíveis. Será possível ser santo nos dias
atuais? O que é ser santo?
Ser santo:
- Não é fazer tudo por e para Deus;
- Não é fazer tudo como Deus;
- Não é fazer algo para si, por si ou
consigo;
- Não é ser beato;
- Não é ter dom de profecia, de cura, de
línguas;
- É deixar Deus fazer tudo em nossa vida;
- É deixar Deus operar em nossa vida;
- É deixar Deus nos amar.
Por que?
- Porque Deus nos ama (Jo 3:16), nos faz
santo (I Pe 1:16) e nos separou em Cristo Jesus (Jo 1:1,
12-14).
Para ser santo é
necessário:
- Uma mudança radical. Ser obediente. Não
ignorar os preceitos de Deus.
Os meios para
alcançar a santidade são:
- O sangue de Cristo, o Espírito Santo,
santificação interna e a Palavra de Deus, santificação externa e prática (Jo
17:17).
Ativismo na igreja
não gera santidade.
Deixar Deus operar em
nossa vida, sim.
CONCLUSÃO
Deus é santo e requer
de nós santidade compatível para andarmos em Sua presença.
Ficamos santificados
na proporção em que nos entregamos a Jesus.
QUANDO DEUS FALA
Texto: I Samuel
13:1-10
Propósito geral:
Doutrinal
Propósito específico:
Demonstrar ao crente que Deus ainda fala aos homens de diversas maneiras.
INTRODUÇÃO
Há na Bíblia vários
casos em que Deus
falou aos homens transmitindo-lhes mensagens. Abraão, Moisés, Paulo. Um dos
casos mais conhecido e mais impressionante é o do jovem Samuel. A história de
Samuel não é um conto de fadas, mas uma história bíblica onde tudo é verdade.
Houve, portanto, homens aos quais Deus falou. Mas alguns perguntariam: “Deus
ainda fala aos homens?” A resposta é positiva.
A revelação divina já
está completa, mas Deus fala para dar orientação aos homens.
TRANSIÇÃO:
Deus fala aos homens de três maneiras.
I
- POR MEIO DE SUA PALAVRA - (Sl 37:4-5)
Deus não fala
audivelmente como falou aos personagens bíblicos. Fala a consciência dando
orientações claras.
Abrir a Bíblia ao
acaso esperando resposta de Deus cheira a superstição. Não cremos. Cremos
plenamente nas respostas dadas por Deus por meio de Sua Palavra.
Ler a Bíblia deve ser
um, hábito salutar, permanente, cotidiano, na vida do crente.
Muitas vezes lemos um
trecho da Bíblia já conhecido.
O texto mostra
autoridade, brilho, propriedade, significado, que parece que estamos lendo pela
primeira vez.
É Deus que está
falando por intermédio da Sua Palavra.
II
- POR MEIO DA ORAÇÃO - (Mt 6:5-8)
A oração é algo muito
sério na vida cristã. Não é mera rotina. Oração é conversa íntima e pessoal
estabelecida entre o crente e o Pai celestial. Orar contemplando a face do
Senhor. Sentindo Sua presença em nossa vida. Orar é buscar Deus deixando de
lado as coisas do mundo. É paz. É observar silêncio. Deus nos fala por meio de
nossa oração. Devemos aprender de Jesus (Lc 11:1; Mt 6:5-15). A oração feita
segundo a vontade de Deus é fonte de preciosa inspiração para a nossa vida. Na
oração apresentamos nossos planos a Deus, consultamos, procuramos Sua resposta
e Deus nos atende.
III
- POR MEIO DE NOSSAS EXPERIÊNCIAS - (Dt 8:1-3)
O
verdadeiro crente jamais perde a consciência da presença de Deus. Em quaisquer
circunstâncias não esquecer que é cristão. O crente tem experiências positivas:
bênçãos, oportunidades, apoio, comunhão; e negativas: dor, sofrimento,
provações (Ex 20;20). Deus usa fatos da vida para ministrar lições preciosas.
As vezes um fracasso, as vezes uma vitória.
IV
- QUANDO DEUS NÃO FALA – (Is 65:12)
Quando
não há comunhão. Quando não há disposição de cumprir a Sua vontade.
CONCLUSÃO
Deus continua falando
de diferentes maneiras (Hb 1:1-2). É necessário manter a alma preparada para
ouvir o que Deus fala. Deus está presente na vida do crente. Lembrar de Deus
somente quando está com outros cristãos
é sinal de vida espiritual fraca.
Para ouvir a voz de
Deus é necessário comunhão com Ele e seguir os passos de Jesus. Porque Deus nos
fala por Sua Palavra, pela oração e por nossas experiências.
OS PASSOS DE UM
PECADOR
Texto: João 3:1-3
Propósito geral:
Evangelístico
Propósito específico:
Levar o ouvinte a ter uma experiência pessoal com Jesus.
INTRODUÇÃO
Jesus fez muitos
sinais em Jerusalém.
Muitos creram nEle. Os fariseus achavam que Jesus era um
herege, pois ensinava diferente dos judeus. Fariseus era uma seita judaica das
mais populares. Observavam rigorosamente a Lei, eram apegados às tradições e
tinham representação no Sinédrio, que era a corte dos judeus na época de Jesus.
Os fariseus julgavam as questões criminais, administrativas e religiosas.
Nicodemos era um
líder dos fariseus e dos judeus, porque era membro do Sinédrio. Nicodemos
queria conhecer melhor a Jesus e procurou-O para entrevistá-Lo.
TRANSIÇÃO: Para
conhecer a Jesus são necessários três passos.
I
- IR A JESUS - (Mt 11:28)
Existem coisas
importantes na visita de Nicodemos a Jesus: Não se deixou levar pelo
preconceito que os fariseus tinham em relação a Jesus (Mc 3:22); reconheceu e
saudou Jesus como “Rabi” - mestre (Jo 3:2); reconheceu que Jesus era “vindo de
Deus”; Interessou-se em conhecer o caminho; e reconheceu a validade dos sinais
que Jesus havia feito. As afirmações de Nicodemos são entendidas como os passos
iniciais da fé. O fato de ter ido a noite encontrar-se com Jesus não significa
receio de seus colegas de Sinédrio, mas aproveitar o momento em que Jesus tinha mais
tempo para ouvi-lo e quando não havia mais ninguém para atrapalhar a conversa.
II
- SER TESTEMUNHA DE JESUS - (Rm 10:9-10)
A fama de Jesus havia
se estendido por toda a Palestina. Em toda a parte havia despertado a atenção
pública (Jo 7:15; Mt 13:54). Pessoas importantes, ministros, príncipes e
sacerdotes discutiam calorosamente sobre Ele (Jo 12:42; 7:40-41).
Nicodemos é
testemunha do Senhor (Jo 7:50-51).
III
- SERVIR A JESUS - (Tg 2:26)
Nicodemos
serviu a Jesus na hora da morte (Jo 19:39).
Usou
seu dinheiro para comprar unguento para embalsamar o corpo do Rabi da Galiléia.
Estava presente no Seu sepultamento.
CONCLUSÃO
Nicodemos era
religioso respeitado e influente em sua comunidade. Mesmo sendo um fariseu
legalista e tradicional buscou no Senhor Jesus uma palavra. Queria conhecer
Jesus. Ter uma experiência com o Mestre. Teve coragem de dar os primeiros
passos de sua decisão. “Foi a Jesus” na condição que se encontrava. Deixou de
lado a sua autoridade, a sua religião, o seu conhecimento intelectual e
teológico e buscou a Jesus.
Devemos dar passos
idênticos. Devemos imitar Nicodemos.
Deixar de lado tudo
que nos oprime e buscar refúgio em Jesus.
Devemos testemunhar
Jesus. Crer em suas palavras. Crer que Deus O ressuscitou dos mortos. Devemos
servir a Jesus. Cumprir a Sua ordem e IR e levar a Boa Nova de Salvação a todo
o mundo.
Jesus se manifestou
para salvar, mas a contínua rejeição à Sua pessoa, como Salvador, deixa o ser
humano na condição de ser julgado e destinado a condenação.
A FÉ EM AÇÃO
Texto: Atos 28:1-10
Propósito geral:
Devocional
Propósito específico:
Levar o crente a uma reflexão sobre a sua fé e testemunho pessoal.
INTRODUÇÃO
Jesus disse aos Seus
discípulos que receberiam o Espírito Santo e seriam capacitados para o
ministério cristão. Com isso a Boa Nova seria espalhada pelo mundo inteiro (At
1:8).
O apóstolo Paulo foi
um dos principais missionários na expansão do Evangelho pelo mundo. Podemos
tomar a liberdade de ver esta viagem real de Paulo como a ilustração de uma
jornada de nossa vida cristã.
TRANSIÇÃO: A jornada
de nossa vida cristã abrange três estágios.
I
- A SALVAÇÃO - (v. 1)
Quando Paulo começou
a sua viagem, partindo de Cesaréia, era um entre muitos prisioneiros (At 27).
Antes de começar a nossa vida cristã, éramos um entre muitos outros perdidos e
prisioneiros de Satanás. Numa certa parte de nossa viagem, ouvimos a Palavra do
Senhor e descobrimos que a Salvação é pela graça de Deus. Pela fé aceitamos a
Palavra e assim como o apóstolo Paulo, já estando salvo, soubemos que a verdade
é Jesus (Jo 14:6). Ao término da viagem Paulo era herói e líder da tripulação e
dos passageiros daquele barco em que era prisioneiro. A chave para essa mudança
foi a sua fé em ação.
Paulo após todos os tormentos de um possível naufrágio venceu
pela fé, pois a salvação é pela graça crendo no Senhor Jesus.
II
- O TESTEMUNHO - (At 27:25)
Diante das
dificuldades na viagem. Paulo deu bom testemunho. Poderia aproveitar o
desespero da tripulação e fugir para algum lugar seguro, mas preferiu ficar
junto aos prisioneiros e a tripulação. Deus tinha uma missão para ele. Apesar
de todas as dificuldades Paulo era admirado pelos companheiros de viagem diziam
que ele era um “deus” – nada lhe acontecia. Com isso a autoridade apostólica de
Paulo, conferida por Deus, fazia com que ele desse bom testemunho e inspirasse
confiança. O seu testemunho era tão grande que Paulo ao orar os enfermos eram
curados em nome de Jesus. Paulo tranquilizava os passageiros e a tripulação
dizendo servir a um Deus confiável (At 27:23-24).
III
- A REIVINDICAÇÃO DA PROMESSA
Paulo foi chamado por
Jesus para levar o Seu nome perante os gentios. Paulo conhecia as promessas de
Deus e tinha como exemplo Jesus. Pregava que os convertidos o imitassem assim
como ele imitava Jesus. Sabia que tinha uma ordem a obedecer (Mc 16:15). Sabia
que tinha uma promessa a reivindicar (Mt 28:20). Essa promessa era: O sangue do Cordeiro que nos daria proteção;
o Espírito Santo que está conosco e nos capacita para o testemunho; e Deus Pai
que nos dá a provisão.
CONCLUSÃO
Que a nossa jornada
na vida cristã, seja como a de Paulo. Que sejamos vitoriosos buscando em Cristo Jesus o
refúgio para as horas difíceis. Que possamos ter a convicção de Salvação
sabendo que o nosso porto seguro é Jesus. Que possamos testemunhar a Boa Nova
apesar de todas as dificuldades que enfrentamos em nossas vidas. Que possamos
tomar posse das promessas que Deus tem para nós.
A ALEGRIA DE UM
AVIVAMENTO
Texto: Habacuque
3:1-19
Propósito geral:
Consagração.
Propósito específico:
Compreender que o avivamento se dá quando o crente reconhece a sua necessidade
pessoal.
INTRODUÇÃO
A história dos
avivamentos mostra que eles começaram sempre com grupos pequenos ou mesmo uma
pessoa. Pode começar por cada um de nós.
O que é avivamento?
- Dicionário: é
tornar vivo; dar vida a; estimular.
- Bíblia: é um
retorno para Deus e Sua Palavra; é uma ação de Deus chamando o Seu povo ao
arrependimento, a santidade e a obediência dos princípios estabelecidos em Sua Palavra.
TRANSIÇÃO: Para que
aconteça um avivamento são necessárias três condições.
I
- COMEÇA EM MIM - (Hq 3:2)
Os dois primeiros
capítulos de Habacuque são reclamações do profeta a Deus e a resposta de Deus.
O 3º capítulo é uma oração em forma de poema. O profeta desabafa (v. 2).
Volta-se para si (v. 16). Faz uma profissão de fé (vv. 17-18). Mesmo diante da
calamidade prefere ficar com o Senhor (v. 17). O avivamento começa quando eu
começar a avaliar a mim mesmo. São comuns críticas a igreja, a denominação, aos
pastores, aos irmãos, etc. Sempre olhamos para fora. Na celebração da Ceia é um
ótimo momento para provocar um avivamento individual (I Co 11:28). É importante fazer uma auto-avaliação. Davi
dizia: “Sonda-me ó Deus” (Sl 139:23-24); “Pequei” (Sl 51); Isaias dizia: “Ai de
mim que estou perdido” (Is 6:5). O avivamento começa em mim quando eu me
analisar diante de Deus;
II
- COMEÇA EM MIM COM A
LEITURA DA PALAVRA DE DEUS - (II Rs 22:8-20)
O rei Josias, ao
ouvir os ensinos de Deus para a vida de seu povo, viu que tudo estava errado na
sua vida e na do seu povo. A Palavra de Deus gera convicção de pecado. É na
Palavra de Deus que achamos o padrão para nos avaliar. Temos que meditar nela
de “dia e de noite” (Js 1:8). Isso é para o pastor. É para os líderes. É para
cada crente.
III
- COMEÇA EM MIM PELA
VIDA DE ORAÇÃO - (II Cr 7:14)
Não há avivamento sem
oração. Cada crente tem que ter o seu programa de oração. Não importa como, nem
onde, nem quando. Não devo orar querendo experiências espetaculares. A oração
deve ser pela fé, crendo que Deus responde. Não devemos impor aos outros a
nossa experiência de oração. Cada um tem o seu método, o seu lugar, o seu
momento. A oração é muito importante no avivamento.
CONCLUSÃO
Quando o avivamento
começa em mim, o meu impulso natural passa para outro e mais outro, até que a
igreja toda seja atingida.
A minha atitude será
de amor e compreensão para com os outros que ainda não experimentaram o que eu
já experimentei.
Quanto mais avivados
somos, mais humildes e parecidos com Jesus seremos. Para experimentar um
avivamento deve-se: Fazer uma auto-avaliação; reconhecer o valor das Escrituras
em nossa vida; ser moldado pela Palavra; ter uma vida de oração. Isso é avivamento.
O avivamento começa em mim.
O DEUS SOBERANO DE
TODA A TERRA
Texto: Salmo 139
Propósito geral:
Didático
Propósito específico:
Reconhecer a onipresença e onisciência de Deus.
INTRODUÇÃO
Nada é capaz de
conter quem reconhece a grandeza de Deus. O Salmo 139 é o de linguagem
teológica elevada. É o mais instrutivo sobre Deus. Até o v. 5, aparecem nove
vezes a palavra “TU” (6 vezes em oculto e 3 vezes direta) referindo-se a Deus.
Trata da descrição do SER de Deus. Não abstrata, mas relacionando-se com o
homem. O Salmo termina com uma oração para que Deus examine o coração e ensine
a verdadeira retidão (v. 23-24). Exalta a onipresença, a onisciência, o poder
criador e a sabedoria de Deus. O salmista quer buscar a Deus pelo coração e não
pela especulação (Jr 29:13).
TRANSIÇÃO: O Salmo
encerra três pontos principais.
I
- A POESIA - (1-6)
Há quatro unidades
poéticas no Salmo. Cada unidade conclui uma declaração que detalha o tema
central: A primeira (1-6) e a terceira (13-18), a descrição da grandeza e da
sabedoria de Deus – a onisciência; a segunda (7-12) e a quarta (19-24) descreve
o Deus que conhece tudo..
II
- A ONISCIÊNCIA DE DEUS - (1-6)
O salmista reflete
sobre o soberano que tudo conhece (v.1).
Os verbos “sondou”,
no passado e “conhece”, no presente, merecem muita atenção. Não é conhecimento
a ser adquirido. Deus já o tem. No v.2, há quatro palavras para duas ações que
descrevem todos os momentos de nossa vida: Sentar, deitar, levantar e andar. Em
qualquer atividade Deus conhece o homem. No v.3, há dois verbos para designar o
conhecimento de Deus a respeito do homem: Esquadrinhar e conhecer. Deus
conhece, esquadrinha e entende. Às vezes não entendemos. Deus nos entende. No
v.4, o Senhor conhece os corações (At 1:24) e os segredos (Sl 44:21). No v.5, O
salmista descobre que é impossível fugir. No v.6 o salmista se admira e fica
extasiado: Deus vê; conhece; sabe; é majestoso, único, incomparável.
III
- A ONIPRESENÇA DE DEUS - (7-12)
A onipresença de Deus
é tratada na forma de confissão e adoração. O salmista sabe que fugir de um
Deus poderoso é impossível (Jr 23:23-24). No v. 7, entende que Deus está em
todos os lugares. Nada escapa de sua ação (Gn 3:8). O homem é alcançado por Deus onde ele
estiver. No v.8, dois extremos onde Deus está: No céu, onde habita a vida; e no
Sheol, o mundo dos mortos. Deus é soberano no céu, na terra e debaixo da terra.
Deus venceu a morte por meio de seu Filho Jesus, na cruz do Calvário. O v.9
mostra que a impossibilidade de fugir de Deus é ampliada. Deus é o Senhor absoluto.
No v.10, os verbos “guiará” e “susterá” se referem a tranquilidade do homem que
aceitou Deus em sua vida. O homem quer servi-Lo e adorá-Lo. Um Deus que não
aterroriza, mas serve de guia (Ex 15:13).
CONCLUSÃO
Deus nos conhece
profundamente. Impressiona o modo de como Jesus Cristo tratou Pedro após a sua
ressurreição (Jo 21). Jesus conhecia as limitações e fraquezas de Pedro. Mas
também conhecia o seu potencial (Hb 4:14-16). Deus nos protege, nos cerca e nos
ampara (Is 41:13-14; Hb 13:5-6; Ex 3:7 ).
A MULHER VIRTUOSA
Texto: Provérbios
31:30b
Propósito geral:
Ético.
Propósito específico:
Ensinar o que a Bíblia recomenda como padrão de mulher virtuosa
INTRODUÇÃO
Virtude é a força
moral e a disposição firme e habitual para a prática do bem. É a boa qualidade
moral de uma pessoa eficaz.
Virtuosa é a pessoa
que tem um grande talento, assim como um maestro de uma grande orquestra.
Mulher virtuosa é aquela que tem prestígio e crédito onde se encontra. Que
mostra influência por onde anda.
TRANSIÇÃO: A mulher virtuosa
espalha influência em três áreas distintas.
I
- INFLUÊNCIA NO LAR
É demonstrada pelos
seus atos em relação à família (31:15,27).
Submissão ao esposo e
temor ao Senhor (Ef 5:22). Espírito de renúncia. Bom testemunho (31:28-29).
Executa o trabalho doméstico, não como meio de satisfazer sua vontade, mas com
responsabilidade (31:27). Mantém harmonia no lar. Tem um relacionamento
interpessoal com cada familiar. É preparada para vencer as dificuldades do
dia-a-dia. (31:21.29b). A sua influência tem fundamento sólido do temor e da
sabedoria do Senhor (31:26). Mulher virtuosa é a dona de casa que dá valor a si
e a sua família.
São exemplos de
mulheres: Ana, mulher mãe ideal (I Sm 1:20; 2:19); Ester (Et 4:16); Maria,
mulher escolhida por Deus (Lc 1:30-31); Noemi, Isabel, Priscila, Loide, etc.
II
- INFLUÊNCIA NA SOCIEDADE
Sua influência se
estende além de seu lar (31:16). Dá testemunho de vida cristã às pessoas da sua
comunidade. Tem equilíbrio emocional. Sabe conter as dificuldades. Não é
dominada pela angústia. (Fl 4:6). O padrão da mulher virtuosa pressupõe dons e
recursos materiais fora do comum. Demonstra, num mundo onde os valores são
inversos, o retrato de uma esposa ideal, mãe zelosa, dona de casa eficiente. Dá
a sociedade um testemunho ideal da mulher cristã.
III
- INFLUÊNCIA NA IGREJA
Tem
espírito quebrantado (Sl 51:17) e coração alegre. A alegria íntima de ter Deus
como significado de vida (Fl 4:4). Jesus é a fonte dessa alegria. Tem um
espírito sereno. É calma. Dá bom
testemunho de comunhão com Deus e com os irmãos. É fiel nos seus afazeres,
atenciosa, piedosa, evangelista, dada ao ensino da Palavra.
CONCLUSÃO
A influência da
mulher virtuosa no lar, na sociedade e na igreja se dá devido a confiança que
inspira segundo a sua conduta. A mulher virtuosa não é presa a preconceitos e
regras mundanas, mas fiel a Deus. Tem ideais concretos para a sua família e
para com Deus. A mulher virtuosa é mais do que uma esposa excelente. É a coroa
de seu marido (12:4). É uma mulher valorosa (12:4). O poema da mulher virtuosa
é mais do que um elogio a uma determinada esposa. È um poema que proclama a
sabedoria de uma mulher que leva o homem para a justiça, honra, prosperidade e
vida. Muitas mulheres são fortes, mas a mulher virtuosa supera a todas (31:29).
Pode-se cantar o sucesso do trabalho da mulher virtuosa e que suas obras a
louvem na praça da cidade. (31:31b).
OS BENEFICIOS DE
ESTAR PLENO DO ESPÍRITO
Texto: Efésios
5:18-21
Propósito geral:
Doutrinário
Propósito específico:
Conduzir o crente a buscar o enchimento do Espírito a dar graças por isso
INTRODUÇÃO
A embriaguez com
vinho é um exemplo de insensatez. O crente deve buscar a plenitude do Espírito
Santo. Estar pleno do Espírito é ter comunhão com Deus e com os irmãos.
Encher-se do Espírito de Deus significa possuí-Lo presente em nós de tal
maneira que seja impossível haver algum lugar em nosso espírito que ainda não
tenha sido ocupado por Ele.
TRANSIÇÃO: A
plenitude do Espírito Santo traz ao crente quatro benefícios.
I
– O BENEFÍCIO DA COMUNHÃO - (v. 19)
Os que estão cheios
do Espírito de Deus revelam as suas alegres emoções. Falando com hinos, salmos
e cânticos espirituais (Cl 3:16). Quando fala? Quando não fala? Conversação
alegre e prazenteira em reuniões sociais como no serviço do culto divino.
II
- O BENEFÍCIO DA ADORAÇÃO - (v. 19)
A
plenitude do Espírito de Deus leva-nos à alegria.
Cantar
ao Senhor. Louvar.
Ter
um relacionamento vertical com Deus.
Ter
um relacionamento horizontal com os irmãos.
III
- O BENEFÍCIO DA GRATIDÃO - (v. 20)
Sempre grato e não de
vez em quanto (Fl 4:6).
As ações de graças
são expressão da plenitude do Espírito Santo.
As ações de graças
devem ser constantes por todas as coisas.
Agradecer e pedir em
proporções (Tg 4:3).
Ações de graças ao
Deus e Pai em nome de Jesus Cristo.
IV
- O BENEFÍCIO DA SUJEIÇÃO - (v. 21)
A Deus com temor.
Uns aos outros com
amor.
Ser servo.
A plenitude do
Espírito de Deus leva a submissão recíproca (Rm 12:10).
Os que estão cheio do
Espírito de Deus opõem-se à grosseria, à arrogância, à egoística preferência da
própria opinião.
A vida cheia do
Espírito é uma vida de restrição moral, vida controlada, domínio próprio (Gl
5:23), produz o fruto do Espírito.
CONCLUSÃO
“Enchei-vos” é uma
ordem. Enchei-vos continuamente.
Encher-se o crente do
Espírito de Deus é:
- Ser habitado por
Ele em plenitude.
- Ser dirigido pelo
Espírito.
A intoxicação carnal
leva-nos a ruína (v. 18).
A plenitude do
Espírito leva-nos à alegria (v. 19) e a ações de graças (v. 20).
O segredo da vida
cristã vitoriosa está em ser cheio do Espírito Santo.
Se tentarmos nos
livrar de todas as tentações só por nossas próprias forças, não conseguiremos. Precisamos
da presença constante e poderosa do Espírito Santo em nós.
O EVANGELISTA E A
BÍBLIA
Texto: Atos 8:26-30
Propósito geral:
Devocional
Propósito específico:
Conduzir o evangelista ao hábito de leitura da Bíblia e a evangelização,
enfatizando o importante papel do evangelista no conhecimento da Bíblia.
INTRODUÇÃO
Que
valor tem a leitura da Bíblia na vida do crente?
Qual
o valor da pessoa não crentes que não conhece a Jesus?
A
necessidade de evangelizar usando a Bíblia.
TRANSIÇÃO: A Palavra
de Deus conduz o crente a, pelo menos, cinco posicionamentos.
I
- DA ANSIEDADE DA ALMA - (v. 27-28)
O eunuco talvez fosse
um prosélito judaico que fazia peregrinação a Jerusalém (Jo 12:20). Como eunuco
não podia pertencer ao povo de Deus (Dt 23:1). Tinha oportunidade de receber a
Cristo (Jo 3:16; Jo 1: 12-14; Mc 16:15; Mt 28:19). Era como ler em voz alta e
Felipe ouviu (v. 30).
II
- DA OBEDIÊNCIA A DEUS - (v. 26, 29)
Felipe
era um diácono muito espiritual.
Recebeu
a mensagem e logo partiu para cumpri-la.
Obediência
a Deus.
Evangelização.
III
- DO ENTUSIASMO PELAS ALMAS - (v.28-30)
Felipe sentiu que o
eunuco estava ansioso para entender a Palavra que lia.
O Espírito Santo já
estava preparando o eunuco.
Felipe pergunta:
“Entendes o que lês?”
IV
- DA FIDELIDADE À BÍBLIA - (v. 32-35)
A Palavra de Deus é
fiel.
O evangelista tem que
ser fiel a Palavra de Deus.
O evangelista deve
conhecer, ler e usar as Escrituras para evangelizar.
V
- DA DISPOSIÇÃO DE CONFESSAR - (v. 36-39)
O eunuco confessou
que não entendia, embora tenha lido.
Queria saber e
entender quem sofria. O servo ou o Messias. Felipe mostrou que era Jesus (Mc
10:45). O eunuco creu e foi batizado (At 10:47).
“Quem crer e for
batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Mc 16:16; At 2:38;
16:30-31).
CONCLUSÃO:
O eunuco seguiu o seu
caminho (v. 30). Nada mais se sabe sobre ele.
Conta a tradição que
o eunuco foi um missionário entre o seu povo aonde era um homem influente.
A Bíblia é o livro
que trata do encontro de Deus com o homem e do homem com Deus através de Jesus
Cristo.
-
--
A IMPORTÂNCIA DA FÉ
Texto: João 20: 24-31
Propósito geral:
Devocional.
Propósito específico:
Ensinar ao crente a importância de crer sem esperar recompensas materiais é
imprescindível para os seguidores de Cristo Jesus.
INTRODUÇÃO
A finalidade do livro
de João é fazer com que o leitor tenha fé em Jesus. Enfatiza a
divindade de Cristo. É o testemunho da pessoa e obra de Jesus. O verbo “crer”
aparece 96 vezes no livro. Crer não é aceitar doutrinas, mas crer em Jesus Cristo.
TRANSIÇÃO:
O texto nos ensina três tipos de fé.
I
- FÉ TIPO TOMÉ - VER PARA CRER - (Jo 20:24-29)
O “ver para crer” é
muito usado por quem não quer crer. o contexto que levou Tomé a pronunciar tais
palavras dá uma visão diferente do que ele falou: Os acontecimentos das últimas
semanas dos discípulos; o clima desolador; a morte do Mestre; o temperamento
sombrio e pessimista de Tomé abalado pela tragédia do Calvário. Mesmo assim não
abandonou sua lealdade e o convívio com os apóstolos. Isolou-se. Estava em crise. Tomé não se
recusou a crer, mas não estava disposto a uma fé cega. Jesus considerou Tomé
sincero e apareceu para tirar a dúvida do seu discípulo. Jesus convidou-o a
tocá-lo (v. 26-27). A fé foi despertada e Tomé confessou: “Senhor meu e Deus
meu”. Da dúvida para a fé, experiência inesquecível. Jesus não o repreendeu.
Tomé teve coragem de dizer o que sentia. Muitas pessoas condicionam o crer a
demonstrações de poder. Só crêem se houver curas, prosperidade, prodígios,
experiências que comprovem a sua fé. Pedir sinais a Deus é falta de fé. É ver
para crer.
II - FÉ
TIPO BEM AVENTURANÇA - NÃO VÊ E ESPERA - (Jo 20:29; Hb 11:1)
Não é a fé baseada em
fatos, mas em esperança nas promessas de Deus. Viver como se as promessas de
Deus já tivessem se cumprindo. É assim que a fé funciona, não vê e espera. Tomé
e os outros discípulos creram porque viram o Senhor (v. 19). Alguns não
precisaram ver pessoalmente (Jo 20:8). Os que não viram e creram são os que
aceitaram Jesus depois de sua partida. Crêem pela pregação da Palavra (Rm
10:17). Crer pela fé e não pelo que vê (II Co 5:7). A fé não é válvula de
escape quando não sabemos explicar algo (I Pe 3:15). É saber o que se crê. É
conhecer bem para saber explicar. Crer é também compreender.
III
- FÉ QUE LEVA A VIDA ETERNA - (Jo 20: 30-31)
Crer nos sinais que
Cristo fez e crer Nele mesmo. Os sinais são milagres que provam a divindade de
Jesus. Foram os meios escolhidos por Deus para despertar a fé. O objetivo de
João é fazer com que seus leitores confessem Jesus como o único caminho para a
Salvação e único Senhor e Deus. A fé genuína só pode conduzir a essa confissão
(v. 28). É a fé que conduz à vida eterna (v. 31; Jo 3:36). O homem precisa um
passo em direção a Jesus para ter vida eterna. Esse passo chama-se FÉ que deve
ser acompanhado do ARREPENDIMENTO (At 3:19).
CONCLUSÃO
Há
três tipos de fé:
- A fé tipo Tomé: ver para crer.
- A fé tipo bem aventurança: não vê e
espera.
- A fé que leva a vida eterna.
RETORNO OBRIGATÓRIO
Texto: Gênesis 12:7-
13:4
Propósito geral:
Evangelístico
Propósito específico:
Propor aos ouvintes que é necessário retornar aos caminhos de Deus.
INTRODUÇÃO
Quando erramos de
caminho, o nosso maior desejo é encontrar um retorno para corrigir a rota.
Abrão em obediência a Deus saiu da sua terra em peregrinação (Gn 12:4). Ao
chegar ao deserto onde havia fome decidiu descer ao Egito onde havia fartura.
Era fora de sua rota. Eram povos estranhos. Havia idolatria. A decisão
precipitada trouxe problemas. Mudou o caminho estabelecido por Deus (Gn
12:10)..
TRANSIÇÃO: O episódio
vivido por Abrão nos dá três lições preciosas de quando devemos retornar.
I - É
PRECISO RETORNAR QUANDO PERDEMOS O REFERENCIAL DE NOSSA FÉ - (v. 10, 11-16)
Pela fé Abrão deixou
sua terra, de sua parentela, para cumprir a vontade de Deus. Diante da primeira
dificuldade vacilou e foi buscar ajuda nos ímpios ao preço da humilhação.
Voltou-se da provisão divina para a humana. Momento de crise em sua trajetória
de fé. Muitas vezes o mesmo acontece com o crente. Quando aparece um momento de
crise a fé fica abalada, perde o referencial, sai do caminho estabelecido por
Deus e procura ajuda no mundo. Quando o referencial da fé não é unicamente da
dependência do Senhor. há perigo a vista. É necessário retornar ao caminho da
dependência exclusiva do Senhor.
-
II - É
FORÇOSO RETORNAR QUANDO PERDEMOS O CENTRO DE NOSSA DEVOÇÃO - (v. 7.8; 13:1-4)
Abrão era um homem de
altares. Altar significa devoção, culto, revelação (v. 7). Entendia que não
pode haver êxito na vida sem culto a Deus. No Egito não havia altares, não
havia culto, não havia revelação, não havia comunhão. A aliança com o mundo
tira o calor da devoção. O único altar que Abrão fez no Egito foi para ele
mesmo. Para o seu egoísmo. Expôs Sarai para se preservar. Quando a nossa
devoção é desviada do Senhor, temos que retornar a recuperar a centralidade de
Deus em nossa vida. É forçoso retornar.
III - É
NECESSÁRIO RETORNAR QUANDO PERDEMOS A NOÇÃO DE NOSSA RESPONSABILIDADE
Deus chamou Abrão
para ser pai nas nações. Abrão seguiu sua própria iniciativa sem buscar
instruções de Deus. Esqueceu-se da promessa de Deus (v. 2). Deus tem um projeto
para salvar o mundo e alcançar cada pessoa para o Seu reino. O homem por
acomodação perde a noção da responsabilidade que tem diante de Deus. Então é
necessário voltar e assumir o lugar no Seu plano. Deus chama o pecador para
abandonar seus ídolos, sua vida egocêntrica, e ter uma nova vida em Cristo Jesus , mas as
vezes temos que passar pelo deserto, lugar de crise, de dúvida, de provações
para sermos aprovados (Dt 8:2). Quando saímos do caminho, voltamos a escravidão
e a mercê de Satanás.
CONCLUSÃO
Em Ap 2:1-7, os
crentes de Éfeso haviam se desviado da rota do propósito divino. O Senhor lhes
lembrou que haviam deixado o primeiro amor e as primeiras obras. Por isso
precisavam se arrependerem e retornar. Vale a pena seguir os caminhos do
Senhor. Ele “é o Caminho, e a Verdade, e a Vida” (Jo 14:6).
SABEDORIA NO TRATO
COM O TRANSGRESSOR
Texto: Provérbios
1:7-19
Propósito geral:
Ético.
Propósito específico:
Ensinar aos jovens que não se deixem seduzir por pecadores.
INTRODUÇÃO
O texto ensina sobre
o caráter do transgressor. O transgressor não é companhia ideal para o homem
sábio. Sociedade é corrompida e preocupante. Pais se preocupam com os filhos,
vícios, assaltos, crimes, morte violenta, trânsito, boates. Um mundo cheio de
armadilhas para os despreparados e para os que não ouvem os conselhos do pai.
TRANSIÇÃO: O
transgressor apresenta três perfis.
I
- O TRANSGRESSOR É HÁBIL NA SEDUÇÃO
O v.7 mostra dois
caminhos. Dos que temem ao Senhor e os insensatos. O primeiro caminho: (v.8-9)
nada oferece de material. Só a beleza e a autoridade que se conquista com
dificuldades e que é fruto da bondade (cf. Gn 41:42). O segundo caminho: a
proposta nos (v.11-14) é atraente por oferecer um caminho rápido para emoções e
influência irreais. O jovem considera-se importante e ao invés de ser colocado
no lugar por meio da autoridade paternal, quer a atenção e aceitação como um da
turma. O desvio o faz cair num alçapão (v. 18). A sedução do prazer é saudável
quando não é prejudicial a nós e ao nosso semelhante. A oferta de muito prazer
pode ser confusa, prejudicial e perigosa (v. 10). A sedução pode fazer uma
vítima.
Sedução a riqueza é
mais difícil de resistir. Está ligada a fama, ao poder, ao orgulho (v. 13-14).
Jesus resistiu a
sedução à riqueza (Mt 4:1-11). O inimigo conhece o poder de sedução das
riquezas (Mt 19:16-22). O “não” é para ser usado na hora certa. O homem inteligente não inverte os valores
(v. 10).
II - O
TRANSGRESSOR É UM DISCÍPULO DA VIOLÊNCIA
- (v. 11)
Emboscada, armadilhas
diabólicas, predador que espera a vítima (I Pe 5:8). O elemento surpresa faz
parte da sedução. Ataques violentos com requinte de maldade (v. 12). O
transgressor se delicia com o sofrimento da vítima.
III - O
TRANSGRESOR É UM MESTRE DO DESRESPEITO - ( v. 12)
Não respeita a vida
humana (v. 11). Inverte os valores. Bens materiais valem mais do que a vida.
Não respeita a
propriedade alheia (v. 13-14). Roubos e
assaltos.
Não respeita a si
mesmo (v. 18). São vítimas de sua própria maldade.
CONCLUSÃO
Em
Mt 4: 1-11, as intenções de Satanás eram bem claras: Desviar Jesus da missão
que tinha para realizar. Jesus foi tentado em áreas vitais: em sua necessidade
física (Mt 4:2); em sua conduta (Mt
4:5-6); e na cobiça (Mt 4:8-9). Muitos caem por não ter uma vida espiritual
real, madura e frutífera. Satanás tenta a buscar um caminho mais fácil e sem
compromisso. A investida do inimigo é pelo caminho mais fácil para a vitória. A
sabedoria ensina a tomar distancia dos transgressores. O Diabo é mentiroso e
promete fama, glória, sucesso, mas tudo é falso e não provém da vontade de
Deus. Só existe um caminho para o crente: Jesus Cristo.
A SÍNTESE DA MENSAGEM
BÍBLICA
Texto:
Mateus 6: 9-15
Propósito
geral: Devocional
Propósito
específico: Sintetizar a mensagem bíblica com relação a oração modelo.
INTRODUÇÃO
A Bíblia está dividida
em quatro partes fundamentais que se constituem a base para toda a mensagem
bíblica: A criação; a queda; a redenção; e a consumação. Estes temas estão
presentes na oração modelo (Mt 6:9-15).
TRANSIÇÃO: A oração
modelo resume a Bíblia em quatro sínteses.
I
- A SÍNTESE DA CRIAÇÃO - (v. 9-10)
Jesus dirige-se a
Deus chamando-O de Pai. Deus é único criador de todas as coisas. (Gn 1). Ele é
o Pai nosso que cuida, cria, dirige, se faz presente e intervém. Oramos como
filhos de Deus, reconhecendo os que O aceitaram como Salvador e Senhor. “Nosso”
pressupõe relacionamento familiar (v. 9). Fala da onipresença, onipotência e
onisciência de Deus. Santifica o nome de Deus. Louvor e adoração. Não é
possível orar sem sentir Cristo em nossa vida (v. 10). Se não há sentimento a
oração é vã. É necessário entrega e compromisso com Deus.
II
- A SÍNTESE DA QUEDA - (Gn 3:19)
A queda retrata a
desobediência do homem. A súplica pelo pão de cada dia significa a invocação da
graça divina. Embora se colha o que plantou, a graça divina se faz presente.
Jesus é o pão. O pão nosso de cada dia. É tudo o que precisamos, embora não
mereçamos por causa do pecado.
III
- A SÍNTESE DA REDENÇÃO - (v. 12; Jo 3:16)
Deus providencia a
Salvação por meio de Cristo. Todo que se aproxima de Deus, arrependido e crendo
em Jesus Cristo ,
recebe o perdão dos pecados. Torna-se um novo ser (I Cor 5:17; Ef 2:1). Na
redenção a dívida foi paga por Jesus Cristo na cruz do Calvário. Através da
experiência do perdão, podemos perdoar os nossos devedores.
IV
- A SÍNTESE DA CONSUMAÇÃO - (v. 13)
O reino de Deus se
faz presente no mundo e caminha para sua consumação. Esse fato sucederá com a
volta de Jesus Cristo - parousia. Será caracterizado pela: Destruição total e
final de Satanás e seus anjos (Mt 25:41); formação da sociedade redimida (Mt
13:36-43); comunhão perfeita com Deus (Lc 13:28-29) e a justiça será feita, a verdade será zelada,
a fé será vivida, o mal será vencido e o reino será manifestado. Com Deus
reinaremos eternamente.
CONCLUSÃO
A oração modelo
traduz o plano de Deus de forma sintética e profunda e expressa toda a mensagem
bíblica. Devemos manter viva e presente em nossa vida a oração que Jesus
ensinou. Jesus fala sobre o espírito que se produz na oração: Simplicidade (Mt
6:7-8); Constância. (Lc 18:1), Vigilância (Mt 26:41), e Discrição (Mt 6:5-6). Jesus encoraja a vida
de oração de seus discípulos salientando o grande amor e bondade de Deus, o
poder de Deus, a sabedoria e onisciência de Deus (Mt 6:8). Jesus promete ouvir
aos que estivessem orando fortalecendo o seu poder e sua conquista diante de
Deus (Mt 18:19-20).
A MOTIVAÇÃO DO
CRISTÃO
Texto:
Marcos 5:25-28
Propósito
geral: Consagração
Propósito
específico: Conduzir o crente a consagrar a sua vida no servir a Jesus e ao
próximo.
INTRODUÇÃO
A mulher sofreu muito
às mãos de vários médicos. Gastou tudo que tinha sem nada aproveitar. Estava
determinada a ser curada. Sabendo que Jesus podia curá-la, seguiu-O. Ficou
curada porque estava motivada por uma esperança de cura em Jesus.
TRANSIÇÃO: Podemos
ser motivados de três maneiras.
I
- POR MOTIVOS FÚTEIS - (Mt 11:28)
Quase sempre queremos
levar vantagem em tudo o que fazemos.
Vamos a culto não
para adorar e louvar a Deus, mas para nos projetar perante os irmãos na fé. A
motivação que temos em relação a reunião da igreja é fútil, vazia, oca. Não é
motivada pela comunhão, pela oração e pela adoração a Deus. Cuidado! Essa motivação não é a que Deus tem
para nós. Deus quer que sejamos motivados a buscá-Lo. (Is 55:6). Que sejamos
humildes e de coração contrito. Que estejamos na Sua presença (Mt 11:28-2). É
assim a motivação do cristão.
II
- POR MOTIVOS ENGANOSOS - (I Jo 4:1)
No Antigo Testamento
Deus escolheu homens para revelarem ao povo escolhido os Seus mistérios. Esses
homens eram conhecidos como profetas e pregavam a vontade de Deus para a
humanidade. Atualmente não mais existem profetas como os do Antigo Testamento.
Não há necessidade, pois temos a Bíblia, a Palavra de Deus escrita. Tudo que precisamos saber está em suas
páginas. Se nossa motivação é baseada na profecia dos homens estamos perdidos.
Temos que tomar cuidado para não seguirmos instruções de falsos profetas. (I Jo
4:1). Muitas vezes surgem pessoas que se dizem profetas e falam disparates tais
como: “você vai casar com alguém rico, famoso e bonito” ou “profetizo que você
vai ter um carro novo”. Isso não é profecia. É “profetada”. É uma
adivinhação. Os adivinhos nada mais são
do que enganadores, mentirosos e estes serão lançados no lago de fogo (Ap
21:8). Deus quer que profetizemos a Sua Palavra, o que pregamos e defendemos
deve estar no contexto bíblico. (Hb 4:12). Que ninguém nos influencie por
motivos enganosos (Mt 24:24);
III
- POR MOTIVOS DE SERVIR - (Ef 4:11-14)
Jesus disse que não
veio para ser servido e sim para servir (Mt 20:28). Quem está motivado para
servir não visa seus próprios interesses. Serve sem nada levar em troca.
“Ministério” significa “servir” será que estamos motivados a servir sem sufocar
o ministério dos outros? Cada crente tem um dom que é usado para a edificação
da igreja (Ef 4:11-12). Quem está motivado a servir já não é mais “um menino
inconstante levado a qualquer vento de doutrina” (Ef 4:14). Nossa motivação
deve ser a de servir a Deus e ao nosso próximo. “Quem não vive para servir não
serve para viver”.
CONCLUSÃO
A motivação pode ser:
fútil, enganosa ou servil. Tudo dependerá da dimensão de nossa fé. Se tivermos
convicção de nossa salvação, estaremos motivados em servir. Não basta
somente tocar na orla das vestes de Jesus. Temos que nos entregar totalmente a
Ele, servindo-O.
QUEM SE SALVARÁ?
Texto: Lucas 13:22-30
Propósito geral:
Evangelístico
Propósito específico:
Conduzir o ouvinte a decidir pelo caminho que leva a Salvação.
INTRODUÇÃO
Nem sempre a
preocupação em torno do tema da salvação toca os pontos fundamentais do
problema. Alguns se preocupam com faltas cometidas no passado e que não obterão
o perdão de Deus. Outros cultivam a idéia de um Deus “bonzão”, que fecha os
olhos para suas faltas. Estão certos de terem um lugar garantido no céu, sem esforço
algum. Outros, ainda, dizem que em relação ao futuro. “Deus sabe o que faz”.
TRANSIÇÃO: Para
adquirir a salvação são necessários três passos.
I
- ENTRAR POR UMA PORTA ESTREITA - (Lc 13:24)
Jesus é questionado a
respeito de quantos se salvarão. Seria um número pequeno? Jesus não esclarece.
Ele aprofunda aspectos fundamentais da questão: Como fazer para se salvar; a
urgência da opção pelo caminho apto a salvar; e não supervalorizar os próprios
méritos. Jesus recorre ao simbolismo da porta estreita. Esforçar-se para
entrar. Desfazer-se do supérfluo. Quem está carregando egoísmo, soberba, ódio,
não pode atravessar a porta estreita. Quem explora os pobres, é injusto, é
prepotência contra o indefeso, é caluniador, não pode atravessar a porta
estreita. Cada um sabe do que se desfazer. A urgência da decisão de adaptar-se
as dimensões da porta estreita é ilustrada no v. 25. A porta estreita num
determinado momento estará cerrada (Mt 24:40). Quem pensar entrar quando bem
entender será excluído (v. 27). A confiança
nos próprios méritos pode ser a condenação (v. 26). A precedência é invertida
(v. 30).
II
- COMPREENDER A VONTADE DE DEUS - (Is 66: 18-21)
Deus não quer que
ninguém fique de fora. Deus nos congrega e nos acolhe. Deus não faz acepção de
pessoas. Todos haverão de conhecer a glória de Deus (Is 66:18), não importa como estão e como sejam
trazidos. O desejo de Deus é o mesmo de
Jesus. Todos estão convidados a passar pela porta estreita (Jo 14:6). O homem é
livre para escolher, mas cada um que se condena, decepciona Jesus.
III
- DESFAZER DE NOSSOS EMPECILHOS - (Dt 8:2-3)
O tema do sofrimento
presente pode ser entendido como um momento propício para nos educar (Hb 12:6).
A correção é a preparação para passar pela porta estreita e chegar a Jesus (Hb
12:7). Se o empecilho é o vício, o costume, o dinheiro, o trabalho, a
idolatria, a inveja, o orgulho, etc. É importante desfazer-se deles. Tirar do
coração os resquícios de revolta e pessimismo. O sofrimento vivido na
perspectiva da Salvação nos prepara para o encontro com Deus (Dt 8:2-3).
CONCLUSÃO
E necessário
desfazer-se dos os empecilhos que nos afastam de Deus. A porta é o lugar
natural por onde as pessoas entram. Qualquer outro lugar é considerado
estranho. Entrar pela porta estreita é entrar por meio de Jesus. Ele nos conduz
à vida eterna. Jesus é a porta estreita. É necessário fazer uma decisão. Ele
não é apenas a porta, mas o único Caminho possível (Jo 14:6). Diz Jesus: “Eu
sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo, entrará e sairá, e achará pastagens.”
(Jo 10:9).
VIDA EM ABUNDÂNCIA
Texto: I João 1:1-3
Propósito geral:
Evangelístico
Propósito específico:
Convencer ao pecador que só em Jesus temos plenitude de vida.
INTRODUÇÃO
A nossa vida física,
biológica, já é um motivo suficiente para agradecer a Deus. A vida é um dom de
Deus. Significa mais do que uma simples existência. Mas Jesus nos diz que dá
vida e “vida em abundância” (Jo 10:10).
TRANSIÇÃO: A vida que
Jesus nos oferece tem quatro características.
I
- É UMA VIDA EM
COMUNHÃO COM O PAI - (I Jo 1:3)
Deus é o doador da
vida a fim de que o homem esteja sempre em comunhão com o seu Criador. A
comunhão foi rompida pelo pecado, desde então o homem está separado de Deus (Gn
3:10). O pecado trouxe medo e vergonha, mas Deus quer reatar com o homem e o
chama. Por meio de Sua Palavra mostra o caminho que poderá trazer o homem ao
seu propósito original. Em Cristo o homem pode reconciliar-se com Deus e
receber de volta o direito à vida eterna. Em Jesus Cristo temos a
verdadeira e legitima fonte para uma vida abundante em comunhão. Cristo
é o único referencial para a vida (I Jo 1:3).
II - É UMA VIDA
MARCADA PELO PERDÃO E PELA PAZ
Através do sacrifício
vicário de Cristo, o pecado do homem foi apagado e não mais é lembrado (Is
43:25). Ao aceitar o Senhor Jesus o pecador é lavado em Seu sangue, as dívidas
são canceladas, os pecados cobertos e lançados no fundo do mar (Hb 8:12). Isso
é perdão. É o desaparecimento do sentimento de culpa. Ter vida em abundância
inclui a vida emocional. Limpa as impurezas da alma. Sem o perdão o homem é um
eterno condenado. A paz é consequência do perdão.
III
- É UMA VIDA CHEIA DE GRAÇA DIVINA - (Ef 2:8)
Graça significa
“favor”. Deus manifesta favores aos que estão destituídos de mérito e
convida-os a aceitar a salvação em Cristo Jesus (Rm 3:23-24; Ef 2:5-8). O homem está
enfermo desde a queda. A graça é uma cura divina (Rm 6:23; Sl 32). A graça de
Deus liberta salva e restaura o homem (Jo 10:9). Em Cristo a graça de Deus se
revelou trazendo salvação (Jo 1:17-18). A graça divina é restauradora. Inclui
aspectos físicos, emocionais e espirituais. Atinge o corpo, alma e espírito do
homem. A graça de Deus é obtida pela fé.
IV
- É UMA VIDA COM UM ALVO NOVO – (Jo 5:24)
Vida em abundância
conclui que em Cristo houve manifestação plena do amor de Deus. Em Jesus
passamos da morte para a vida (I Jo 3:14). Pelo novo nascimento recebemos o dom
gratuito da vida eterna. Possessão de todos que crêem em Cristo Jesus. Para
um viver responsável diante de Deus devemos: Ter um alvo proposto por Deus;
buscar a benção do Senhor; Aceitar a vida como um dom de Deus; Reconhecer que a
vida pertence a Deus.
CONCLUSÃO
Temos que confessar
Jesus como o único meio de se entrar na vida verdadeira. Ele é a porta (Jo
10:9). Existe apenas um caminho Jesus.
Só Jesus é vida em
abundância (Jo 10:10).
O RESULTADO DO PECADO
Texto: Génesis 3:8-15
Propósito geral:
Evangelístico
Propósito específico:
Conduzir o ouvinte a reconhecer que é pecador e precisa buscar a Deus para
redimir-se.
INTRODUÇÃO
Deus criou o homem
com a intenção de manter comunhão com Ele. O homem tomou a opção errada. Atraiu
a morte e afastou-se do Criador. Toda a criação foi afetada nessa
tragédia. Deus continua a buscar os
homens pecadores.
TRANSIÇÃO: O pecado
nos faz agir de três procedimentos.
I
- NOS OCULTAMOS - (I Jo 3:20)
Quando há
transgressão o homem se esforça para esconder sua culpa (Gn 3:7):
- Usa a religião:
“pelo menos vou a igreja”;
- Faz boas obras:
“Ajudo as pessoas necessitadas”; e
- Pede desculpas:
“não pude evitar”.
Tudo é inútil. A
desobediência leva a condenação (Rm 6:23)
Quem é covarde age às
escondidas. O crente tem os seus passos na luz (Jo 3;19-20). Não se esconde.
Tem que ser
transparente.
II
- FUGIMOS DE DEUS - (Sl 139:7)
É tolice tentar fugir
de Deus. Assim mesmo o fazemos.
O homem não pode
fugir de sua responsabilidade. Ele tem condições de resistir.
Se o homem ficar com
Deus, o Diabo recua (Tg 4:7). É inútil fugir de Deus.
III
- TRANSFERIMOS A CULPA - (Pv 28:13)
Deus não se deixa
escarnecer. O que é semeado é ceifado (Gl 6:7). A atitude do homem é transferir
a culpa (Gn 3:12). Joga a responsabilidade sobre a mulher. Insinua que o
responsável é Deus. A mulher por sua vez procura-se eximir-se (Gn 3:13). Satanás busca pessoas dispostas a servi-lo
(Jo 8:44; I Pe 5:8). Cuidemos de nossa própria vida pessoal (Tg 1:14). O Diabo
é o grande culpado da entrada do mal no mundo, mas nem toda a culpa é dele.
Muitos de nossos erros são debitados ao Diabo, mas Deus nos pedirá contas
deles. O Senhor provê o escape e a saída para quem nele confia (I Co 10:13).
CONCLUSÃO
O pecado é uma
realidade lamentável. O homem cedeu à tentação, desobedeceu a Deus, perdeu o
direito ao paraíso e está condenado à morte. O Tentador é condenado (Gn 3:14) e
seu instrumento também (Gn 3:16). Isso é
consequência do pecado.
Por causa do pecado o
homem vive neste mundo de maneira infeliz, intranquilo e sem paz. O homem caiu
na tentação do Diabo. O Diabo negou a morte, mas ela aconteceu. Deus é santo e
abomina o pecado. O homem separou-se do Criador e está condenado à morte
eterna. Está morto espiritualmente. A separação de Deus foi o peso maior nessa
condenação. Deus quer restaurar a comunhão com o homem. Deseja livrá-lo da perdição. Em meio da
condenação, uma esperança é levantada. Surge da graça e a misericórdia de Deus
(Gn 3:15). É a primeira promessa da redenção na Bíblia. Alguém que vem da
mulher, sem a participação física do homem, pisará Satanás. Este é o Salvador
do mundo, que se chamará entre os homens Jesus Cristo. O homem deve aceitar a sua
culpa, deve voltar-se para Deus com culpa e tudo, confessar o seu pecado e
confiar em Deus e no sangue remidor de Jesus Cristo (I Jo 1:9).
O ESTILO DE VIDA DO
CRISTÃO
Texto: Efésios 5:1-21
Propósito geral:
Consagração
Propósito específico:
Conduzir o crente a ter uma vida de santidade.
INTRODUÇÃO
Não se pode esconder
uma cidade edificada sobre um monte (Mt 5:14). O mesmo acontece com a Igreja. A
presença do cristão no mundo deve ser visível.
Na vida, na conduta, em seu dia-a-dia ele mostra quem é. “Dize-me com
quem andas dir-te-ei quem és” (provérbio popular).
TRANSIÇÃO:
O cristão deve observar, pelo menos, cinco qualidades de vida.
I
- VIVER SEGUNDO O MODELO DE DEUS - (Ef 5:1-2)
Como filhos de Deus o
cristão tem que refletir o caráter de Deus (v. 1). O modelo é Deus. Não é ser
igual a Ele, mas buscar a santidade e ter vida influenciada pela ação de Deus,
através de Jesus. Cristo. A vida cristã começa com um ato de sacrifício pessoal
e entrega (Rm 12:1).
II - VIVER
COMO HERDEIROS DO REINO DE DEUS - (Ef
5:3-5)
Paulo lista uma série
de pecados: prostituição, impureza, cobiça, conversa tola (v. 3). Viver na
prática desses pecados é idólatra (v. 5). Parece que o apóstolo estava
dirigindo-se a sociedade atual. Vida assim não herda o reino de Deus. O cristão
não pode compactuar com o pecado. A vida do crente deve “expressar ações de
graça” (v. 4) “como convém aos santos” (v. 3)
III
- VIVER COMO FILHOS DA LUZ - (Ef 5:6-14)
“Ninguém vos engane
com palavras vãs” (v. 6). Há coisas ilícitas na política, na economia, no
comportamento social, diminuindo as consequências dos atos. Estas coisas geram
a “ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (v. 6). Não sejamos
participantes (v. 7). Somos luz (v. 8) e devemos andar como filhos da Luz. O
crente precisa buscar o fruto da luz (v. 9). Ser filho da luz é ser agradável
ao Senhor (v. 10), não se associar as obras das trevas (v. 11), buscar a
vontade de Deus (Rm 12:1-2), não compartilhar com as coisas ilícitas (v. 13).
IV
- VIVER DILIGENTEMENTE - (Ef 5:15-17)
Andar como sábio (v.
15). Usar as oportunidades (v. 16). Não ser insensato (v. 17). Cada dia vivido
com cuidado porque o inimigo não fica satisfeito e tenta nos derrubar (I Pe
5:8).
V
- VIVER CHEIO DO ESPÍRITO SANTO - (Ef 5:18-20)
Eis o segredo de uma
vida vitoriosa: A vida na plenitude do Espírito Santo (v. 18). A plenitude do
Espírito faz com que Ele habite, assuma o controle e realize a Sua obra através
de nós. (Gl 2:20). Quando estamos sob o
controle do Espírito Santo a nossa vida cresce e amadurece para que sejamos
semelhantes a Cristo. É o objetivo do ministério cristão confiado pelo Espírito
aos crentes (Ef 4:11-13). A plenitude do Espírito Santo está no Seu fruto na
vida do crente (Gl 5:22-23).
CONCLUSÃO
Nosso
compromisso primordial como crentes é viver o modelo de Deus. Viver com
diligência aproveitando todo o momento para fazer a vontade de Deus. O segredo
da vida cristã é estar cheio do Espírito Santo.
A AUTORIDADE QUE FAZ
A DIFERENÇA
Texto:
Mateus 28:16-20
Propósito
geral: Evangelístico
Propósito
específico: Mostrar ao ouvinte que Jesus Cristo é a verdadeira autoridade.
INTRODUÇÃO
A cada dois anos há
eleições para cargos federais, estaduais ou municipais. Os eleitos tornam-se
autoridades constituídas. Durante a campanha eleitoral os candidatos se
degladiam com ofensas e acusam os defeitos uns dos outros. São gastas fortunas
para adquirir autoridade. Depois de enganarem o povo com promessas. Assumem os
cargos e decepcionam. São falcatruas, mentiras, desvios de verbas, o povo é
esquecido. Só visam os seus interesses. São autoridades que nos envergonham com
seus atos. Mas há uma autoridade que não decepciona: JESUS.
TRANSIÇÃO:
As características da autoridade de Jesus.
I
- AUTORIDADE TOTAL - (Mt 28:18)
Jesus tem autoridade,
no céu, na terra e debaixo da terra. Não conseguida em campanhas sujas e votos.
Autoridade dada pelo Pai. Autoridade com poder. Autoridade sobre autoridades.
Autoridade para falar e ensinar (Mt 7:28-29). Para por em ordem o Templo (Mt
21:12-13). Autoridade sobre espíritos imundos (Mc 1:23-27). Autoridade para
perdoar pecados (Mc 2:10-12), para curar enfermos e para ressuscitar (Mt
11:2-6). Autoridade para julgar (Jo
5:22) e para entregar Sua própria vida e reavê-la (Jo 10:18). Autoridade moral,
sem pecados, contradições e hipocrisia
(Jo 8:46). Autoridade para comissionar e mandar fazer discípulos em nome do
Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Em visão do profeta Daniel, o Filho do
Homem recebeu de Deus “todo o domínio e glória, e um reino, para que todos os
povos, nações e línguas O servissem. Seu domínio é um domínio eterno, que não
passará, e um reino tal que não será destruído.” (Dn 7:14). O próprio Jesus diz
que todas as coisas lhe foram entregues pelo Pai (Mt 11:27). Em Apocalipse
vemos Jesus ressuscitado receber todo o poder e autoridade e assumir a
liderança da história.
II
- AUTORIDADE CONFIÁVEL - (I Tm 2:5)
Confiar na autoridade
de seu nome, de seu testemunho, dando a si mesmo em resgate de muitos. De seu
sacrifício, derramando o seu sangue por nossas culpas. De seu Evangelho,
anunciando a Boa Nova aos necessitados e humildes. De seu mandamento de amor a
Deus e ao próximo. Jesus é confiável.
III -
AUTORIDADE COM PROMESSAS VERDADEIRAS -
Promessas de
autoridades humanas, mas tem solução para os problemas da humanidade. Jesus tem
a solução. Só Jesus Cristo é digno de nossa adoração e louvor. Ele morreu por
nós pagando o preço do pecado. Jesus, homem perfeito, sem pecados, morrer pelos
pecados de homens imperfeitos. Essa autoridade que louvamos e adoramos nos
promete amor, perdão e salvação por meio de seu sangue precioso (Jo 3:16).
CONCLUSÃO
Para conferir essa
autoridade são necessários três princípios:
Crer nos fatos do
Evangelho e na suficiência de Jesus Cristo (Jo 8:24); arrepender-se
reconhecendo a necessidade do perdão num ato de confiança e renúncia (At 3:19);
e submeter-se em oração ao senhorio de Cristo. Submissão a sua autoridade. Uma
autoridade que jamais decepciona (Rm 10:9).
A CRIAÇÃO
Texto: Gênesis 1:1
Propósito geral:
Alento
Propósito específico:
Reconhecer a importância e a grandeza da Criação.
INTRODUÇÃO
A criação é uma obra
maravilhosa. Tudo que está diante de nós, as criaturas, a natureza, o universo,
teve um principio. Com que finalidade tudo foi criado? Quem é o autor desta
grande criação? Somente a Bíblia responde a estas interrogações.
TRANSIÇÃO: A obra da
criação de Deus nos leva a quatro considerações.
I
- A CRIAÇÃO TEVE UM PRINCÍPIO - (Hb 11:3)
A Bíblia começa com
notas sensíveis e sublimes: “No princípio”. Moisés não argumenta para provar a existência
de Deus, declara apenas que Deus existe. A Palavra o declara sem discussões e
preocupações com a prova de Sua existência.
II
- A CRIAÇÃO TEVE UM AUTOR - (Jr 51:15)
Não há criação sem
criador. Deus é o Criador.
O primeiro versículo
da Bíblia nega o ateísmo, o materialismo e o panteísmo. Deus cria, logo existe.
Só Deus é eterno. A matéria não existiu antes dEle. O universo é obra de Deus.
Não surgiu ao acaso e não anda a deriva. É sustentado pelo Deus criador.que não
cochila, não se cansa, nem se fatiga (Sl 121:3-4; Is 40:28). Deus não se
confunde com a natureza. Ele se revela na natureza (Sl 19:1). O homem pode
transformar, mas jamais poderá criar. A natureza conduz a um Deus onipotente.
III - A
CRIAÇÃO MANIFESTA O AMOR DE DEUS - (Jo 3:16)
Havia em Deus
necessidade de expressar-se, de amar e ser amado. Deus se revela em seu amor. A
criação é a primeira revelação de Deus (Sl 19:1; Rm 1:2).
Desde o princípio as
três Pessoas da Trindade já atuavam:
Deus, o Pai (Gn 1:1);
Deus, o Filho (Jo
1:1); e
Deus, o Espírito
Santo (Gn 1:2).
IV
- A CRIAÇÃO NOS CONDUZ A REDENÇÃO - (Jo 3:17)
A
criação forma um contraste com a condição atual do mundo.
A
terra é palco de iniqüidades, pecados. O homem criação especial de Deus se
rebelou contra e se fez pecador.
A
graça de Deus providencia a redenção. Deus em Seu grande amor pela Sua criação
se fez pecado pelo homem. Por meio de Seu Filho Jesus resgatou o pecado do
homem. Veio para os seus e não foi bem recebido (Jo 1:11). Mas todos que o
receberam se tornaram filhos de Deus (Jo 1:12).
CONCLUSÃO
Assim como a criação
necessitou de um Criador para que existisse.
Também o pecador
necessita de um Salvador (Jo 3:16-21).
A criação de Deus é
maravilhosa.
Mas é assombrosa a
redenção efetuada por Jesus Cristo que tirou o homem da lama do pecado e
reconciliou com Deus.
No princípio Deus
criou os céus e a terra.
Hoje nos dá o Seu
Filho Unigênito para nos salvar da perdição.
-
-
-OS
ALICERCES DA IGREJA
Texto:
Atos 2:37-47
Propósito
geral: Didático
Propósito
específico: Estimular o crente ao crescimento da igreja por meio da oração e
anuncio da Palavra.
INTRODUÇÃO
Com a proliferação de
seitas, a prática religiosa é diferente de grupo para grupo, de pessoa para
pessoa. A fé do cristão não vem da experiência de ninguém. A base da fé do
cristão vem do ensino da Palavra de Deus, a Bíblia. É através da Bíblia e da
oração que o cristão conhece a vontade de Deus. A Igreja existe para cumprir
estritamente a vontade de Deus e não para satisfazer esquemas. Quando a
experiência é à luz do ensino bíblico o cristão conquista segurança e
confiança. A igreja primitiva crescia porque perseverava na oração e no ensino
da Palavra (At 4:29-31).
TRANSIÇÃO:
A experiência de crescimento da Igreja primitiva era firmada em três alicerces.
I
- O ALICERCE DA FÉ - (Mt 21;22)
Orar com fé. Não é
questão de quantidade, mas de qualidade. Não é fé rudimentar, mas fé
amadurecida. É a dependência de Deus que leva a pedir aquilo que, embora
impossível para os homens, é possível para Deus. A oração da fé não pede o
absurdo, mas segundo o propósito de Deus. A oração da fé não é para mostrar
poder, mas buscar a vontade de Deus. A oração da fé não é exibicionista. Não
explora a vontade do povo prometendo curas e milagres. Se Deus quiser pode
curar e fazer milagres. Jesus nos ensinou a orar em palavras e ações. Orar na
dependência do Senhor. Quando a igreja primitiva orava o lugar onde estavam
tremia (At 4:31) e lá anunciava a Palavra do Senhor. Orar é o alicerce da fé.
II
- O ALICERCE DA SANTIDADE - (Lv 11:44)
Os pecados devem ser
afastados do comportamento do cristão (II Co 7:1). Deus não convive com o
pecador. Não ouve as orações. É necessário arrependimento, contrição (Is
1:15-16). É necessário confissão. É necessário desenvolver um estilo de vida
espiritual sensível ao pecado. Reconhecer que a raiz do pecado está em nós, não
nos outros (Sl 51:1-13). Ser santo é uma ordem de Deus (I Pe 1:16; Ex 19:6). O
distanciamento do pecado é o alicerce da santidade.
III
- O ALICERCE DA PERSEVERANÇA - (At 2:42, 46)
Não desanimar quando
não alcançar um objetivo. Não desistir.
Oração pressupõe
perseverança (Mt 7:7-8). Orar com o espírito, alma. Não permitir que as emoções
guiem a oração. Usar o intelecto, a razão. O desânimo é uma condição emocional.
Não indica a vontade de Deus (Rm 12:1-2). A Igreja deve perseverar: Na doutrina
dos apóstolos; na comunhão; no partir do pão; nas orações. “Porque todo o que
invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:13). Este é o alicerce da
perseverança.
CONCLUSÃO
A Igreja cresce
quando anuncia a Palavra do Senhor. Não pregar o que os homens querem ouvir,
mas o que Deus quer dizer aos homens. A igreja primitiva pregava a Palavra com
intrepidez, com ousadia. Não considerava a oposição. Uma igreja cresce em
qualidade e quantidade quando está alicerçada na fé, santidade e perseverança.
Oração: para crescer em qualidade (At 2:42). Evangelização: para crescer em
quantidade (At 2:47).
O GRANDE MANDAMENTO
Texto: Marcos 12:
28-34
Propósito geral:
Consagração
Propósito específico:
Conduzir o crente a um entendimento do amor a Deus e ao próximo bem com as
características do verdadeiro discípulo.
INTRODUÇÃO
Ninguém consegue
definir o que é amor. Poetas, escritores, dramaturgos, tentaram uma definição
de amor, mas nunca conseguiram defini-lo na sua essência. A Palavra de Deus diz
que o amor na sua expressão perfeita e absoluta. É o próprio Deus (I Jo 4:8). O
discípulo de Jesus é identificado pelo amor.
TRANSIÇÃO: O grande
mandamento de Jesus apresenta três características.
I - DO AMOR A DEUS -
(Dt 6:5).
Ao responder ao
escriba sobre o primeiro grande mandamento Jesus usou as Escrituras: “Amarás,
pois o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda as
tuas forças”.
- “de todo o teu
coração” - Era um preceito legal. Jesus tomou este preceito e o transportou
para a esfera do amor (Ex 20:3). Deus não admite adoração a outro deus. O amor
a Deus deve ser total, incondicional, exclusivo, verdadeiro e santo. Condição
para encontrar Deus. (Jr 29:13).
- “de toda a tua
alma” - Alma é o centro da personalidade. O amor a Deus deve preencher todas as
emoções e sentimentos do cristão (Lc 1:46; Sal 103:1-2).
- “de todo o
entendimento” - Compreensão, conhecimento, consciência plena do amor de Deus,
gratidão ao Senhor. Culto racional (Rm 12:1).
- “de todas as tuas
forças”- Esforço espiritual, físico, emocional voltados para a adoração a Deus.
II
- DO AMOR AO PRÓXIMO - (v. 31)
Jesus continua a
ensinar que existe um segundo mandamento
semelhante ao primeiro. Os judeus não valorizavam o amor ao próximo (Lc
10:30ss). O Evangelho de Cristo trouxe uma nova dimensão para o amor (Rm 13:8,
10). O grande mandamento de Jesus é o amor ao nosso irmão. Esse amor deve
realizar-se em atitudes, e não só em palavras (I Jo 3:16). O amor precisa tomar
forma prática no serviço ao próximo, na ajuda, na comunhão, na evangelização
(Lc 10:34-35).
III
- DO VERDADEIRO DISCÍPULO - (Jo 13:34; 15:9-11)
Amar não para cumprir
mandamento, mas por afeto. A Lei ordenava olho por olho (Dt 19:21). Jesus
ensina oferecer a outra face. Fazer o bem aos que nos odeiam (Mt 5:38). Para os
judeus isso era terrível. Para os cristãos atuais também. Só com abundante
graça (At 4:33) e sob o controle do Espírito Santo (I Pe 4: 13-14), é aceito um
ensino e uma prática dessas. Orar pelos que nos maltratam. (Jo 13:45). Orar
para que Deus mude os pensamentos, as circunstâncias e os salve. A maior
preocupação do discípulo deve ser viver no amor de Jesus.
CONCLUSÃO
Os
ensinos de Jesus sobre o amor contrariam a lógica humana. No Antigo Testamento
o amor era para os amigos e o ódio para os inimigos. Jesus determina ao cristão
amar o seu inimigo, orar e abençoá-lo. É a superioridade da ética evangélica
(Rm 5:1-3).
O PERFIL DE UMA
IGREJA MISIONÁRIA
Texto:
Atos 13: 1-5
Propósito
geral: Consagração
Propósito
específico: Estimular ao crente o amor por missões
INTRODUÇÃO
O cristianismo que
começou quase restrito aos judeus e se propagou até os “confins da terra” (At
1;8). O Evangelho expandiu-se e ultrapassou as barreiras étnicas.
TRANSIÇÃO: Para
traçar o perfil de uma igreja missionária são necessárias três condições.
I
- DIVERSIDADE DE DONS - (v. 1)
Na igreja de
Antioquia havia vários dons e ministérios (I Co 12:11).
Eram apóstolos,
mestres, profetas. Trabalhavam em comunhão e em prol do Evangelho de Jesus
Cristo.
Visavam o
aperfeiçoamento dos crentes e a expansão da Boa Nova (Ef 4: 11-12).
II
- DEDICAÇÃO AO SERVIÇO - (v. 2; Mt
20:28)
Como de costume a
igreja se reunia semanalmente para orar e estudar a Palavra de Deus.
A liderança servia ao
Senhor.
- Serviço vertical: louvor e adoração a
Deus;
- Serviço horizontal: oração e ministrar
os ensinos de Jesus.
Não se sabe quantos
jejuavam. Se os cinco ou toda a igreja. A dedicação ao serviço era integral. A
liderança e a membresia (At 2:46).
O importante é que
Deus falou que Saulo e Barnabé deviam ser separados para uma obra especial.
A obra que Deus tinha
para eles era a propagação do Evangelho entre os gentios. Obra que o apóstolo
Paulo executou com extrema eficácia e submissão às orientações do Espírito Santo
de Deus.
III
- SENSIBILIDADE DE OUVIR A VOZ DE DEUS - (v. 2b)
Na igreja de
Antioquia havia mestres e profetas. Uma liderança, provavelmente muito forte e
capacitada.
Porém esta não é a
condição básica para que haja êxito na realização na realização da obra. Se
houver mestres, muito bom.
O essencial é a
comunhão com o Espírito Santo. Ai está o motivo do sucesso. A comunhão com o
Senhor faz com que conheçamos a Sua vontade.
Os discípulos
“ouviram” a voz do Senhor.
Os discípulos
“entenderam” o Espírito Santo.
A convicção de Paulo
e Barnabé foi instrumento importante na expansão da obra missionária. Estavam
convictos que Jesus morreu e foi ressuscitado e que havia de voltar. Essa era a
sua pregação.
Os discípulos
“obedeceram” a Deus.
Paulo e Barnabé foram
comissionados por Deus e enviados pela igreja. Foram a campo. Enfrentaram
desafios, oposições, não ficaram abalados por nada.
O Evangelho se
expandiu e a Palavra de Deus era anunciada em todo o lugar.
CONCLUSÃO
Os
missionários são orientados pelo Espírito Santo.
O
trabalho se realiza no poder da Palavra.
Os
resultados surgem com naturalidade.
CONVERSÃO VERDADEIRA
Texto: João 4:1-42
Propósito geral:
Evangelístico
Propósito específico:
Fazer com que os ouvintes entendam que Deus está a procura de verdadeiro
adoradores.
INTRODUÇÃO
Derrame de dinheiro
falso em diversas regiões do país e do exterior. Os meios de comunicação
procuram alertar as pessoas dos riscos de receberem notas falsas como se fossem
autênticas, já que são bem parecidas. São divulgadas características de notas
verdadeiras para identificar as falsas. Procede-se do mesmo modo para
identificar a pessoa que foi verdadeiramente transformada por Cristo. Há também
traços característicos. Na experiência da mulher de Samária, encontraremos
algumas indicações. É importante conhecê-las.
TRANSIÇÃO: A
conversão verdadeira produz três principais características.
I
- PRODUZ DESPRENDIMENTO - (v. 20)
Desprendimento é o
mesmo que abnegação. Altruísmo. Quando aquela mulher percebeu que estava diante
do Messias, do Salvador, ela abandonou seu principal motivo para estar naquele
lugar, o cântaro de água. O que importava agora era correr a cidade e anunciar
que tinha encontrado Jesus. Nada seria motivo para detê-la. Há milhares de
pessoas que se dizem crentes, mas ainda estão presas a interesses e
compromissos que as impedem de correr e anunciar Jesus aos pecadores. Jesus é a
pérola de grande valor. Encontrá-Lo deve produzir em nós desprendimento por
tudo mais.
II
- PRODUZ CONVICÇÃO - (v. 29-30)
A indagação sobre
Cristo no v. 20 tem a força de uma afirmação. É uma forma de pergunta que só
admite uma resposta: “sim”. Havia rivalidade entre judeus e samaritanos sobre o
lugar de culto. Jesus não se recusou em dar uma resposta à discussão proposta
pela mulher. Disse-lhe que a adoração a Deus será uma benção para todos e que
não haveria necessidade de “um lugar” (v. 21). Deus não se limita a templos ou
lugares escolhidos pelos homens. A mulher samaritana não ficou em dúvida. Reticente
ela sabia que havia encontrado Jesus. Sem essa convicção ninguém pode dar
testemunho convincente. É absolutamente necessário ter certeza.
III
- PRODUZ OUSADIA - (30, 39)
Apesar de ser uma
mulher de vida duvidosa como se percebe, ao chegar à cidade seu testemunho é
ousado. Tal ousadia faz com que as pessoas corressem imediatamente para onde
estava Jesus. O encontro junto ao poço causou um impacto na sua vida, acendeu
uma fogueira em seu coração que intriga as pessoas e as conduz à frente de tal
benção. Como falta ousadia hoje!
CONCLUSÃO
A mulher cresceu na
sua compreensão a respeito de Jesus:
- Primeiro o chama de
judeu com certo preconceito (v. 9); depois
de “senhor”, tratamento um pouco mais honroso, reconhecendo-o como profeta
(v.19); e, por último O reconhece como o Cristo (v. 29).
Tudo isso aconteceu
porque Jesus não desistiu de conversar diante dos primeiros obstáculos
colocados pela mulher. Desprendimento, convicção, ousadia, e frutos são sinais
característicos da pessoa verdadeiramente convertida.
O mundo precisa e
Deus procura esse tipo de pessoa (Jo 4:23).
A LUTA DO CRENTE
Texto: I Samuel
2:12-26
Propósito geral:
Consagração
Propósito específico:
Conduzir o crente a ter um relacionamento com Deus.
INTRODUÇÃO
Israel, o povo
escolhido por Deus para cumprir Seus propósitos redentores, tem uma história de
glórias conquistadas através de muitas lutas e ao mesmo tempo uma história de
muitos erros. Os acontecimentos na história de Israel fizeram com que o povo
sentisse de perto o que é pertencer a um Deus santo e zeloso que exige de Seus seguidores
santidade de vida (Lv 19:2; I Pe 1;16).
TRANSIÇÃO: A vida
espiritual do crente passa por duas fases.
I
- A FASE DA DECADÊNCIA - (Jz 2:6-23)
No período em que os
juízes governavam, a vida espiritual do povo era frágil e permaneciam fiel
somente enquanto o juiz vivia. Após a morte do juíz o povo entrava em crise no
relacionamento com Deus. A decadência do povo atingia índices alarmantes: Eli e
seus filhos administravam o sacerdócio no Tabernáculo (1:3); os filhos de Eli
eram infiéis e chamados “filhos de Belial” ou “ímpios” (2:12); com a corrupção
do sacerdócio o povo começou a desprezar a oferta do Senhor (2:17) e o pecado
dos sacerdotes impedia o acesso a Deus (2:25); “a Palavra de Deus” era muito
rara naqueles dias (3:1) e o povo passou a usar a arca para provocar uma
espiritualidade superficial (4:4-10); o povo perdia as batalhas contra os
seus inimigos (4:3-10). A história atual
do povo de Deus (Gl 4:5), os cristãos de hoje, não é diferente dos israelitas
de então: Existe corrupção nas administrações das igrejas. Alguns “ministros”
dão mau exemplo; crentes não dão bom testemunho; o pecado fecha o acesso a
Deus; há esfriamento espiritual; a Palavra de Deus está se tornando rara em
reuniões cristãs; a espiritualidade é superficial. Não há unidade, comunhão,
compaixão. Em consequência o povo perde batalhas.
II
- A FASE DAS VITÓRIAS - (II Cr 7:14)
O povo de Deus tem
promessas com reconciliação com o Pai. O cristão
quer vencer as crises. Para isso é necessário mudança de vida. Mudança para com
o relacionamento com Deus. O povo que busca o Senhor recebe as bênçãos: Ao
invés de esfriamento espiritual, quer um avivamento espiritual; ao invés de
reclamar por tudo e com todos, quer dobrar seus joelhos e orar; ao invés de se
submeter a corrupção, quer ter uma vida reta diante de Deus; ao invés de ir à
igreja para agradar a liderança, quer participar de uma igreja onde há unidade,
comunhão, ensino, compaixão pelas almas perdidas. Se nos humilhar e buscar a
face do Senhor, se nos desviar dos maus caminhos, o Senhor nos abençoará e não
passaremos por crises, decadência e seremos sarados por Ele. Com vida reta
diante de Deus, certamente o povo vencerá todas as batalhas contra o inimigo.
CONCLUSÃO
A vida do povo de
Israel ilustra uma vida espiritual degradante.
Será que estamos
levando a sério o nosso relacionamento com Deus?
Será que estamos
separando tempo para Deus? Ou estamos apenas comparecendo aos cultos sem nenhum
compromisso com Deus?
Como cristãos devemos
ser um reflexo da luz de Jesus na sociedade em que vivemos.
O ALIMENTO DE NOSSA
ALMA
Texto: João 6:25-59
Propósito geral:
Evangelístico
Propósito específico:
Apresentar Jesus como fonte de alimentação espiritual
INTRODUÇÃO
As crianças estão
prontas para comerem guloseimas. Nas horas das refeições não querem receber a
verdadeira alimentação. Não fazem questão de obtê-las.
Há uma relação entre
a alimentação para o corpo e a alimentação para o espírito e alma. O pão é o
símbolo da fome saciada, de provisão constante. Alimento vital para a nossa
sobrevivência. A fome espiritual precisa ser saciada por valores espirituais e
por Deus (Mt 4:4).
TRANSIÇÃO: Para nos
alimentar espiritualmente necessitamos de três procedimentos.
I
- APETITE DA PALAVRA - (v. 28)
Ter apetite para
alimentar a alma e o espírito é ouvir a Palavra de Deus.
“A fé vem pelo ouvir
e ouvir a Palavra de Deus” (Rm 10:17). Algumas pessoas têm o interesse de
achegar-se a Deus para satisfazer os seus desejos mundanos e passageiros (Tg
4:3).
Não pensam nos
valores eternos e espirituais. Deus não é quebra galho de ninguém. Deus quer
compromisso com Ele.
Quem tem fome
espiritual, tem fé, crê no Senhor Jesus, recebe a verdadeira alimentação. O
maná dos céus, o Pão da vida (Jo 6:35,58).
II
- MASTIGAR A PALAVRA - (v. 35)
Mastigar no sentido
de aprender a Palavra de Deus. Jesus disse que Ele é o Pão da Vida. O pão que
sacia a fome para sempre.
Temos que mastigar a
Palavra de Deus para conhecer qual é a Sua vontade para a nossa vida.
III
– DIGERIR A PALAVRA – (v. 53)
Digerir a Palavra no
sentido de praticá-la. Só tem a vida eterna e o direito a ressurreição final,
quem come da carne de Jesus e bebe de Seu sangue. É comida e bebida verdadeiras
(v. 55).
Este ato de fé nos
garante a vida eterna.
A ressurreição no
futuro e a vida no presente, pois Jesus permanece em nós e nós nEle (v. 56).
Quem come da carne e bebe do sangue de Jesus, tem vida para sempre.
Seguir a Jesus é uma
questão de decisão de fé. Os seguidores por curiosidade ou por interesses
pessoais estão no caminho errado. Quando há dificuldade de entender o que Jesus
fala. Há falta de fé. As coisas espirituais se discernem de forma espiritual e
não como querem as pessoas. Jesus é o Pão da vida que sacia a fome espiritual.
CONCLUSÃO
Jesus é o único que
pode saciar a nossa fome.
Isso deve ser vivido
em todos os instantes de nossa vida.
Jesus como o pão é a
única resposta para todas as nossas indagações. Jesus é o único valor que
sustém a vida do homem. Para se ter vida eterna é necessário crer.
Crer é comprometer-se
com Cristo de tal forma que nossa vida seja dominada por Ele. Não podemos ser
seguidores interesseiros, buscando Cristo só para o proveito próprio.
Toda a Palavra tem
objetivo a Salvação por meio de Jesus Cristo.
OS PROPÓSITOS DE DEUS
PARA SEU O POVO
Texto: Jeremias 29:
1-14
Propósito geral:
Consagração
Propósito específico:
Conscientizar o crente que apesar das dificuldades Deus tem um propósito para o
Seu povo.
INTRODUÇÃO
O N.T. é repleto de
cartas enviadas a Igreja e a pessoas que passavam por determinadas situações.
Situações que precisavam ser corrigidas ou mudança de atitudes em relação a
elas. O A.T. entre outras tem a carta de Jeremias aos exilados da Babilônia.
Por meio dela pode-se ver que Deus não deixa Seu povo sem uma mensagem que de
segurança e que possa ajudá-lo a corrigir seu caminho. O profeta é realista e
preocupado para que a vontade de Deus se cumprisse no meio de seu povo. Deus tem
propósitos para ensinar e purificar o Seu povo.
TRANSIÇÃO:
As verdades sobre os propósitos de Deus em três etapas.
I
– O PROPÓSITO DE RESTAURAÇÃO - (v. 4-6)
Jeremias se
confrontava com os profetas que pregavam contra a vontade de Deus. Muitos
traziam mensagens de restauração que eram agradáveis aos homens, mas não a
Deus. No cativeiro o povo tomava atitudes que podiam ter consequências
desastrosas.
Os escravos de
Satanás tomam as mesmas atitudes. No desespero procuram seitas, adivinhadores,
horóscopos, etc, para solucionarem seus problemas. O Senhor inspirou Jeremias
para alertar o povo dos falsos profetas, dos adivinhadores e de seus próprios
sonhos (v.8-9). Não há necessidade de buscar auxilio fora de Deus, O propósito
de Deus para restaurar o Seu povo estava estabelecido (v. 10). Deus jamais
deixou de dar sua mensagem, quer de esperança, de consolo ou exortação (v. 11).
O cativeiro serviu para corrigir o Seu povo (v. 12).
II
– O PROPÓSITO DE VIDA – (v. 7-11)
No cativeiro o povo
enfraquecia. Estavam parados no tempo e esqueciam-se de viver. Deus mandou que
o povo se multiplicar, edificar casas, plantar pomares e procurar a paz da
cidade. Edificar casa é estabelecer residência mais duradoura. Deus queria
preservar remanescentes para o Seu propósito e recomendou construir projetos
sólidos de vida. Vida dinâmica. Deus está com o Seu povo. (v. 5-6). Muitas
vezes estamos vazios, sem forças para viver e Deus indica vida e vida em
abundância (Jo 10:10). Os propósitos de Deus são para a paz, um futuro seguro e
uma esperança bem firmada (Jo 3:36).
III
– O PROPÓSITO DE COMUNHÃO - (v. 12-14)
Os propósitos de Deus
reservam um tempo que haverá plena comunhão com Ele (v. 12-13). O povo
experimentará as bençãos da comunhão quando invocar e orar ao Senhor. (Lm 3:8).
Deus será achado por Seu povo quando O buscar de todo o coração (v. 13). Deus
faz um convite permanente para um relacionamento mais próximo (Ef 2:1-4). A
distância de Deus nos faz vazios. A aproximação com Deus é o propósito de
comunhão (v. 14).
CONCLUSÃO
A carta de Jeremias
nos ensina que: Devemos ter em mente os propósitos de Deus que tem objetivos
certos e eternos; devemos depender somente de Deus em relação ao futuro e não
consultar adivinhadores; o objetivo maior de Deus é dirigir nossas vidas com propósitos
de restauração, vida e comunhão.
A VERDADEIRA VIDA
RELIGIOSA
Texto: Mateus 6:1- 18
Propósito geral:
Consagração
Propósito específico:
Conduzir o crente a uma verdadeira vida religiosa segundo o modelo de Jesus
INTRODUÇÃO
Para ter uma
verdadeira vida religiosa é necessário aprender o valor de uma vida sincera,
sabendo que não é a sinceridade que salva, mas apenas o Senhor Jesus. Há
pessoas que se baseiam na sinceridade de suas obras e preces, para dizer que
terão um lugar no céu. O que mais tem atrapalhado o crente em ter uma vida
madura como discípulo é a falta de sinceridade. É necessário entender que
significa “sinceridade” para compreender os ensinamentos de Jesus. Sinceridade
significa “sem cera”, linguagem que vem da carpintaria, onde as tábuas têm os
seus furos cobertos por cera para melhorar a sua aparência e camuflar o
defeito. A sinceridade, então, é a apresentação de algo como realmente é.
Diante de Deus, somos o que somos e devemos viver assim, “sem cera”, sem
máscaras.
TRANSIÇÃO: O ensino
de Jesus acerca da verdadeira religião mostra três áreas de nossa vida como
crentes
I - A
VERDADEIRA VIDA RELIGIOSA SE MOSTRA NA AJUDA AOS NECESSITADOS - (v. 1-4)
Jesus apresenta aqui
três tipos de pessoas: os hipócritas, os não crentes e seus discípulos. O
esforço dos hipócritas é para impressionar os homens com a vida religiosa. (v.
2); o esforço dos não crentes é tentar convencer a Deus com seus discursos
(v.5); os crentes correm o risco de imitarem os outros em suas práticas. Jesus
adverte contra isso e enfatiza que a diferença básica entre as pessoas está na
motivação. Muitas pessoas ajudam motivadas por desejos egoístas, para levar
vantagem, aumentar sua popularidade, ser glorificadas pelos homens, dominar as
pessoas. A motivação do crente deve ser a consciência do cumprimento da vontade
de Deus. Jesus fala dos hipócritas que encenam situações religiosas. Hipócrita
significa ator. Os “atores religiosos” simulam situações de grande poder, de
espiritualidade intensa, de jornadas de oração, jejum. Apresentam-se com capas
de mestres de sabedoria ou dons de profecia ou revelações. Qual a finalidade
destas pessoas? O dinheiro, a fama, o poder? A verdadeira motivação deve ser a
glorificação de Deus e o bem estar das pessoas (Mt 5:16). Jesus adverte contra a
busca dos interesses próprios que torna o ato religioso sem sentido (Mt 6:3). A
ajuda deve ser em secreto e motivada pelo amor de Cristo.
II - A
VERDADEIRA VIDA RELIGIOSA SE MOSTRA NA SINCERIDADE DA ORAÇÃO - (v. 5-15)
Há três tipos de
oração nesta passagem:
- Oração egoística
dos hipócritas que fazem belos discursos. Dirigem-se mais aos homens do que a
Deus, buscando a glória pessoal. (v. 5-6);
- Oração irracional:
vãs repetições, palavras bonitas e sem sentido. Orações iguais a fórmulas.
Oração dos não crentes (v. 7-8);
- Oração na
dependência de Deus: seguir o modelo de Jesus, primeiro Deus e Seus interesses,
depois a intercessão, se interessa pelo bem estar dos outros (v. 9-15). Vemos
na oração modelo que todas as necessidades materiais, morais e espirituais são
satisfeitas. Não é uma oração arrogante, mas simples. Não é fingida, vem do
fundo da alma.
III - A
VERDADEIRA VIDA RELIGIOSA SE EVIDENCIA NO JEJUM SINCERO - (v. 16-18)
O fato do jejum ser
pouco praticado deve-se ao exagero por parte de alguns que o utilizam quase
como uma mutilação do corpo para ganhar piedade. Os fariseus jejuavam duas
vezes por semana para demonstrar espiritualidade (Lc 18:12).
Jesus refutou esse
conceito de jejum.
Os discípulos deviam
ungir a cabeça. Unção é alegria (Sl 133). Jesus recomendou o jejum para os
momentos de grande tristeza na vida do crente (Mt 9:14-17).
Jesus não estabeleceu
calendário para o jejum.
Cada qual deve
decidir o momento, desde que o jejum seja feito da forma como Jesus ensina:
Jejum a Deus, não aos homens.
CONCLUSÃO
Jesus em seu
ministério terrestre ajudava as pessoas para que Deus fosse glorificado. (Jo
9:1-6; 6:14-15).
Jesus orava na
dependência de Deus (Mt 26:36). Jesus
jejuou no momento mais importante de sua vida (Mt 4;2).
A vida de oração deve
ser constante e com sabedoria. Colocar Deus e Seus valores em primeiro lugar. O
jejum não deve ser praticado para tentar mostrar espiritualidade, mas para nos
aproximar de Deus.
Deixemos a hipocrisia
e a irracionalidade de lado na busca da verdadeira vida religiosa (Fl 2:15).
-
-
-
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-
-A POTÊNCIA
DO EVANGELHO
Texto: Romanos 1:16
Propósito: Didático
Propósito especifico:
Dar conhecimento aos crentes da importância do Evangelho para a Salvação das
pessoas.
INTRODUÇÃO
O Evangelho é uma
potência divina, salvadora e universal.
Transição: O
Evangelho é uma potência com três características.
I – É UMA POTÊNCIA
DIVINA
Originado no
propósito do Pai
Manifestado na vida e
sofrimento do Filho.
Aplicado ao homem
pela obra do Espírito Santo.
II – É UMA POTÊNCIA
SALVADORA
Salva do castigo do
pecado.
Salva do domínio do
pecado.
Salva da presença do
pecado.
III – É UMA POTÊNCIA
UNIVERSAL .
Seus benefícios se
estendem a todos os homens.
Seu poder é
suficiente.
Suas condições estão
ao alcance de todos os homens.
CONCLUSÃO
Nenhuma força no
mundo é tão poderosa quanto o Evangelho. Sua potência deve ser
experimentada.
A força do Evangelho
reside na pessoa de Jesus.
O homem deve
acetá-lo.
RUMO A VITÓRIA
Texto: Jó 19:25
Propósito geral:
Devocional
Propósito específico:
Conduzir o crente a uma avaliação de sua vida cristã.
INTRODUÇÃO
O capítulo 19 do
livro de Jó é considerado um marco divisório entre a morte e a vida, entre o
desespero e a esperança. O pobre sofredor está em extrema miséria física e
moral, com seus amigos pressionando para confessar supostos pecados. Jó se
levanta e declara com muita fé que o seu redentor vive.
TRANSIÇÃO: Três
fatores importantes na vida do crente.
I
- A FÉ
Quando
uma pessoa é atingida por algum mal, logo coloca a culpa em Deus. Quando acha que
tudo está perdido a fé fica abalada. Aparecem amigos consoladores que aumentam
o sofrimento. As pessoas querem se promover a custa do sofrimento dos outros e
de supostos pecados. Jó mostra a sua fé apesar do que está sofrendo. Apesar da
pressão dos amigos não desanima. Jó diz a seus amigos: “Vocês não tem vergonha
de me injuriar?” (v. 2) Se eu errei ou pequei, o erro fica comigo. O que vocês
têm com isso? (v. 3) Jó tinha fé e sabia que o seu Redentor viria e que iria
parar de sofrer e de ser criticado.
II
- A ESPERANÇA
Jó
sentia-se cercado por um muro (v. 8), se achava sem saída, todos os caminhos
fechados. Para o passado não podia voltar. Todos o haviam abandonado. Para o
futuro não tinha para onde ir, pois se considerava um morto vivo. Não havia
solução. Até a sua honra havia sido destruída (v. 9).
Jó
tinha esperança de que o seu Redentor viria e faria com que ele sobrevivesse e
tivesse vida em abundância (Jo 10:10).
III
- O TRIUNFO
A
vida de Jó não tinha qualquer valor. Mas triunfou. Foi um vencedor. Seu desejo
foi atendido. Ele sabia que havia um Deus supremo, julgador imparcial, que iria
decidir o seu problema.
Jó
afirma: “Porque eu sei que o meu redentor vive, e por fim se levantará sobre a
terra” (v. 25; Sl 46:1). Esta é uma afirmação de fé, de esperança, de
triunfo.
Parece
que Jó estava lendo I Tm 2:5, onde Jesus é apresentado como o Único Mediador
entre Deus e o homem.
CONCLUSÃO
Jó
era um homem fascinante. Teve coragem de colocar, mesmo em palavras duras e
profundas, os seus verdadeiros sentimentos.
Jó
tinha consciência de si mesmo e foi capaz de dizer que o seu sofrimento não era
por causa direta dos pecados. O crente também tem tribulações neste mundo.
Jesus
disse que no mundo teríamos tribulações, mas que tivéssemos bom ânimo, porque
Ele venceu o mundo (Jo 16:33).
Que
possamos exclamar como Jó: “Eu sei que meu Redentor vive”.
Jesus,
o Senhor é maior do que o maior de nossos problemas.
A
fé e a esperança de Jó o levou ao triunfo.
Alegremo-nos
na esperança, sejamos pacientes na tribulação e perseveremos na oração (Rm
12:12).
Portanto
devemos persistir, insistir, e não desistir em tudo aquilo que nos submetermos.
VIDA VITORIOSA
Texto: I João 5:4
Propósito geral:
Devocional
Propósito específico:
Conduzir o crente a obter uma vida vitoriosa em Cristo Jesus.
INTRODUÇÃO
Com a vitória de
Jesus no Calvário, temos uma promessa de vitória (II Co 2:14). Em Cristo somos
mais do que vencedores (Rm 8:37). A história de vida vitoriosa aqui na terra não
é bem assim, e que talvez na eternidade possamos experimentá-la é uma grande
mentira de Satanás. Jesus prometeu vida em abundância (Jo 10:10). Ele é fiel.
TRANSIÇÃO: Há pelo
menos três promessas de vida vitoriosa.
I
- VITÓRIA SOBRE O PECADO - (Ef 2:8)
Graça é favor
imerecido. O homem é incapaz de salvar-se a si mesmo. Tudo depende de Deus (Jo
1:1. 14, 17). A salvação é pela graça de Deus e o meio de se apropriar é pela
fé (Ef 2:8). A salvação é dom de Deus. O homem recebe quando exerce a fé, se
entrega e se compromete. A salvação não pode vir das obras (Ef 2:9). As obras
são reflexos da salvação e conduzem ao serviço e a adoração. A graça é dom de
Deus e o mérito é do Senhor. A graça que salva é a mesma que mantém o salvo
firme e fielmente ativo no Reino de Deus (Sl 119:11; Rm 15:4).
II
- VITÓRIA SOBRE O MUNDO - (I Jo 5:4)
A vida de fé é a
proposta de Deus para o cristão. E a caminhada que Deus destinou para o homem
andar feliz e seguro (II Co 5:7). Podemos enfrentar o inimigo pela fé na
Palavra de Deus (Tg 4:7). Pela fé somos vencedores (Hb 11) e devemos agir
alicerçados na Palavra de Deus, não nos sentimentos (I Pe 2:25). A fé é o
principio de tudo. Não há fé sem regeneração (Jo 3). A fé salvadora e vitoriosa
produz frutos imediatos. Só há uma maneira de vencer o mundo: com Cristo. A
vitória da fé ocorre em três momentos: Na conversão, a fé salvadora; na
santificação, a fé santificadora; e na vitória final sobre a morte, a vida
eterna (I Jo 5:10-13,20).
III
- VITÓRIA SOBRE SATANÁS - (Cl 1:13)
O mundo em que
vivemos jaz no maligno (Ef 2). Satanás governa cada pessoa que não é salva.
Estamos fora do controle porque fomos transportados do reino das trevas para o
Reino de Deus. Temos batalhas para vencer. Cristo já ganhou a guerra quando
triunfou na cruz e nos assegurou vitória (Cl 2:15)
Não podemos esquecer
que Satanás não se deu por vencido e luta contra o crente. Graças a Deus temos
ao nosso alcance as armas da vitória.
Armas ofensivas: O
nome de Jesus (Fl 2:9-10;Ef 1:20-21); Armas defensivas: O cinto da verdade (Ef
6:4), a couraça da justiça (Rm 5:1), as sandálias da salvação (Ef 6:15), o
escudo da fé, o capacete da salvação, a espada do Espírito. (Ef 6:16-17)
CONCLUSÃO
Vitória em Cristo é
ter uma nova vida. É ter uma nova direção; é ter segurança na caminhada da fé;
é ter um objetivo certo. Não somos
destinados ao fracasso, temos o Espírito Santo. Ele é o penhor de nossa
herança. Somos um povo destinado a compartilhar a glória da vitória em Cristo.
Vitória em Cristo só
é possível por causa da graça de Deus. Nada podemos fazer por nós (Jo 15:5).
Jesus é que faz a diferença em nossas vidas.
O NOSSO
RELACIONAMENTO COM DEUS
Texto: Tito 2:1-6,
11-14
Propósito geral:
Didático
Propósito específico:
Incentivar o crente um relacionamento correto com Deus.
INTRODUÇÃO
A história da Igreja
Primitiva revela que um dos segredos da sua grande força evangelística estava
no relacionamento que tinham com Deus (At 2:42-47). O cristão deve manter
relacionamento vertical com Deus e relacionamento horizontal com os irmãos.
TRANSIÇÃO: O nosso
relacionamento com Deus parte de, pelo menos, três pressupostos.
I - O
NOSSO RELACIONAMENTO COM DEUS PARTE DE UM INCENTIVO - (Tt 2:1)
Recomendações ao
pastor e por extensão à igreja. Para que “fale a sã doutrina”. O pastor deve ser:
o mestre fiel na Bíblia; alguém que alimenta o rebanho, equilibre a verdade
bíblica e esteja pronto para um compromisso por toda a vida com um púlpito
vigoroso. Uma vez que o rebanho tenha sentido o gosto da boa Palavra de Deus,
vão querer mais (I Pe 2:1-3). A medida que a sã doutrina é semeada, nasce e
frutifica sentimentos de bom relacionamento com Deus. O nosso relacionamento
com Deus parte de um incentivo pastoral ao rebanho. A vida cristã é mais do que
um nome arrolado como membro de igreja. A vida cristã é aparentar-se com Deus.
Possuir o “status” de filho (Jo 1:11-12).
-
II - O
NOSSO RELACIONAMENTO COM DEUS PARTE DA ASSIMILAÇÃO DE PRINCÍPIOS - (Tt 2:2-6)
A assimilação dos
princípios da Palavra inclui todas as faixas etárias da igreja. Ao pastor cabe
a responsabilidade de ensinar os princípios bíblicos. Deus quer que sejamos um
corpo são, física e espiritualmente (III Jo 2). Homens idosos sadios na fé (I
Tm 5:1), mulheres idosas não caluniadoras e moços criteriosos (Tt 2:3-6). Uma
igreja deve ser sã espiritualmente. Os apóstolos visavam a maturidade na fé.
Havendo maturidade, há igrejas saudáveis. Os sintomas de uma igreja enferma
espiritualmente são: onvivência ruim entre a membresia; púlpitos vazios; cultos
pesados.; falta de visão missionária; desinteresse pela oração; proliferação de
fofocas. As características de uma igreja sadia espiritualmente são: comunhão
abundante; ampla visão missionária; cultos alegres; púlpito vigoroso; bom
ensino bíblico; cooperação financeira; nenhum espaço para fofocas.
III - O
NOSSO RELACIONAMENTO COM DEUS ESPERA A VOLTA DE JESUS - (Tt 2: 11-14)
A igreja sadia tem
por base algo que Cristo realizou em nós: “a Sua graça salvadora” (v. 11). Não
há relacionamento com Deus, se a nossa vida não foi tocada pelo Seu poder. A fé
nos conduz a renúncia do mundanismo e nos reveste de algo novo (v. 12; II Co
5:17). Somos educados e treinados num caminho que nos aponta onde e como Deus
faz parte de nossos atos.
A esperança da volta
de Cristo nos dá “bem estar” e felicidade espirituais (v. 13).
CONCLUSÃO
Os três princípios
que nos motivam a um relacionamento com Deus são: Incentivo da liderança
espiritual; assimilação de novos valores bíblicos; a expectação quanto a volta
de Jesus.
A ESPERANÇA SE TORNA
REALIDADE
Texto: Apocalipse
20:11- 21:8
Propósito geral:
Alento
Propósito específico:
Esclarecer o crente sobre a promessa de Deus de um futuro melhor.
INTRODUÇÃO
Deus retribui segundo
a decisão tomada em relação a Jesus. Todos comparecerão diante de Deus e de Seu
Filho para serem julgados. Após o julgamento cada um segue para o seu destino,
do qual não há mais retorno ou qualquer decisão que o modifique. A Palavra de
Deus diz: “Bem aventurado aquele que vigia, e guarda as suas vestes, para que
não ande nú, e não se veja a sua nudez” (Ap 16:15). Esta é a atitude correta
dos cristãos de todas as épocas. O livro do Apocalipse é cheio de promessas,
mas também de exigências. O povo de Deus é cobrado na sua conduta e na
fidelidade a Deus.
TRANSIÇÃO: O último
ato do espetáculo da redenção nos apresenta o juízo final e uma festa final.
I
- O JUÍZO FINAL - (20:11-15)
João vê o Trono de
Deus. É o trono do Juíz. O destino eterno de cada um está nas mãos do que está
no trono. A morte é obrigada a devolver todos os que por ela foram engolidos no
decorrer da história (v. 13). Todos são julgados, “grandes e pequenos”, cada um
conforme as suas obras. Diante do trono dois livros abertos: o primeiro contém
o registro das obras dos homens que estão diante do trono; o segundo relaciona
os nomes dos redimidos. Os homens vêem as suas obras reveladas, mas o livro
mais importante é o livro da vida. Nele estão inscritos os nomes dos que, pela
fé, se arrependeram e entregaram suas vidas a Jesus, aceitando-O como Senhor e
Salvador. Esta é a base do juízo... (Jo
5:24). O destino daqueles que não tomaram uma decisão pelo “sim” pela fé e pelo
arrependimento é a segunda morte. Este tipo de morte não é somente deixar de
viver. É separar-se para sempre de Deus, de forma completa e final. Vida é
viver com Deus, partilhar de Sua comunhão. Terminado o julgamento a própria
morte é jogada no lago de fogo. (v. 14) e junto os que não estão inscritos no
livro da vida (v. 15). É a segunda morte.
II
- A FESTA FINAL - (21:1-8)
A visão de João
continua. A velha terra e o velho céu não mais existem. Ficou para trás a
corrupção, a miséria, o desemprego, a hipocrisia, a exploração, a maldade, a
superstição, a magia, a prostituição, a violência, a falta de amor. Nada disso
mais existe. Surge uma nova criação (II Co 5:17). Ninguém sabe o que Deus
preparou para o futuro daqueles que O amam. João tenta imaginar e nos oferece a
visão da festa final do povo de Deus. Uma nova criação: o mar, símbolo do mal,
já não mais existe. Deus iniciou Seu trabalho criando luz, mas sobrou as trevas
(Gn 1:3). Na nova criação a luz vence. Jesus, o Cordeiro é a luz. Não haverá
mais morte, nem dor, nem choro.
CONCLUSÃO
Deus retribui
conforme a sua decisão em relação a Jesus. As bençãos de Deus não são
derramadas irresponsavelmente, mas exigem vida com Deus, vida submissa, santa,
de compromisso com a missão de evangelização do mundo. Diante do futuro que o
amor de Deus preparou para o Seu povo podemos proclamar: “Feliz daquele que
praticar as palavras da profecia deste livro” (Ap 22:7), participará da festa
final e estará sentado no banquete das núpcias do Cordeiro (Ap 19:9).
PASTORES SEGUNDO O
CORAÇÃO DE DEUS
Texto: Atos 20:28
Propósito geral:
Didático
Propósito específico:
Alertar ao crente da necessidade do pastor no rebanho de Deus
INTRODUÇÃO
Jesus escolheu doze
homens para serem seus discípulos (Lc 6:12-16). Jesus os capacitou, preparou e
ensinou durante os três anos e meio de seu ministério para estarem à frente do
Seu rebanho após a Sua partida (Jo 21: 15-17). Os apóstolos não viveriam para sempre,
então outras pessoas foram chamadas pelo Espírito Santo para darem
prosseguimento a missão. Daí surgiu a figura do pastor para cuidar do rebanho,
suprir as necessidades básicas, proteger de quaisquer perigos e buscar as
possíveis ovelhas extraviadas.
TRANSIÇÃO: Pastores
segundo o coração de Deus apresentam três fatores.
I - SÃO
CHAMADOS POR DEUS
Jesus se interessava
por Seu povo. Não queria Vê-lo a deriva. Orientava, era líder, era pastor. O
rebanho é de Deus e precisa de um pastor (Ef 4:11). Além de profetas e
evangelistas, Deus designou pastores-mestres para estarem a frente da igreja. A
igreja sem pastor anda a deriva, sem orientação espiritual. Há igrejas que não
querem ser lideradas por um pastor está fora dos princípios do Novo Testamento.
O pastor é chamado pelo Espírito Santo para cuidar, guiar e orientar as ovelhas
do Senhor. O pastor prestará contas ao Senhor pela sua função (Hb13:17; I Pe
5:2-4).
II - TEM
FUNÇÕES DEFINIDAS POR DEUS
O pastor deve
concentrar-se prioritariamente no que ele foi chamado a fazer, segundo a
Palavra de Deus. (At 20:28). O pastor é chamado para apascentar, presidir,
administrar e orientar o trabalho da igreja de acordo com a visão de Deus para
seu ministério (I Tm 3:1-7; Tt 1:5-9). O pastor deve cuidar para que a igreja
seja fortalecida e instruída na Palavra de Deus. A tarefa de cuidar do rebanho
deve ser dividida com crentes maduros e que tenham disposição para efetuarem
visitas, aconselhamentos, orientação, ensino. O pastor deve zelar pelo rebanho
que Deus lhe confiou.
III –
PRECISAM DE OVELHAS SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS
O pastor precisa ser
amado pela igreja. Nada é pior no ministério do que ser desvalorizado e
desrespeitado pelos membros da Igreja. Não há desculpas pelos maus tratos ao
seu pastor. Da mesma forma que o pastor dará contas a Deus sobre seus atos, os
membros da igreja darão conta pelos maus tratos a seu pastor (Hb 13:17).
Cuidado para não cair no laço do Diabo, sendo um espinho na carne do seu pastor
(II Tm 4:14-15). Ore por seu pastor, zele pela dignidade de seu salário. Não
coopere com motins, nem se envolva em atitudes carnais ou desleais contra o seu
pastor. Com exceção de falhas na área moral ou doutrinária, o pastor
merece apoio e lealdade. O crente deve fazer
a sua parte como ovelha de Cristo e confiar no seu pastor.
CONCLUSÃO
Vivemos numa época
onde a figura do pastor é desvalorizada. Pastores e ovelhas precisam se
reencontrar na Palavra, até que venha o dia quando todos veremos, face a
face, o Supremo Pastor, Jesus.
TESTEMUNHO EFICAZ
Texto:
Atos 4:13-21
Propósito
geral: Consagração
Propósito
específico: Uma reflexão sobre o testemunho pessoal eficaz, independente das
circunstâncias.
INTRODUÇÃO
Jesus não fundou uma
organização internacional para divulgar o Seu Evangelho. Escolheu pessoas que
seriam as suas testemunhas por onde fossem. A estratégia funcionou de tal
forma, que em curto espaço de tempo milhares de pessoas O conheceram como
Salvador pessoal.
TRANSIÇÃO: Para que
um testemunho seja eficaz requer quatro condições básicas.
I
- REQUER EXPERIÊNCIA CRISTÃ AUTÊNTICA - (v. 13)
Os membros do
Sinédrio ficaram espantados com a ousadia dos apóstolos. Eles não tinham
diploma de nenhuma escola rabínica, não haviam recebido treinamento formal, mas
acompanharam o Senhor Jesus. Era visível e inegável a influência que receberam.
O impacto em suas vidas era evidente. Só quem teve um encontro com Jesus pode
ser uma testemunha eficaz. O mundo observa a conduta do e prova a sinceridade
pela vida que vive. (Ilustração) Conta-se que um chinês convidou um missionário
para pregar aos moradores de sua aldeia. O missionário, estando muito ocupado,
pediu desculpas, deu-lhe uma Bíblia para que a lesse para o povo. O chinês
retrucou: “Infelizmente, o livro não será útil, pelo menos no momento. Conheço
bem a minha gente. Não aceitarão a mensagem enquanto não lê-la no senhor
mesmo”.
II
- SE BASEIA EM FATOS
INEGÁVEIS - (v. 14-16)
Contra fatos não há
argumentos. Ali estava um paralítico são e salvo (At 3:3-9). A autoridade de
Jesus refletia em seus discípulos. O milagre efetuado mostrava essa autoridade
(Mc 1:22). Lutero afirmava que: “Sem certeza não há cristianismo”. As pessoas
precisam ver o que Deus realiza em nossas vidas. Assim darão crédito ao
testemunho que oferecemos a respeito de Jesus. O que pode ser visto em nossas
vidas hoje?
III - É
DADO EM
QUALQUER CIRCUNSTÃNCIA - (v. 17)
Os apóstolos foram
proibidos de divulgar sobre Jesus. Nem sequer balbuciar o nome do Senhor. A
resposta foi: “Não podemos deixar de falar” (v. 21), “apesar das proibições e
ameaças” (At 5:40). O Sinédrio não se atreveu a provocar a ira do povo. João
Knox, afirmava que “temia tanto a Deus que nunca teve medo de enfrentar o
homem”. A testemunha eficaz não desiste diante das dificuldades e compartilha o
amor de Cristo em qualquer circunstância.
IV
- RESULTA NA GLÓRIA DE DEUS - (v. 21)
O propósito mais
elevado da testemunha é a identificação com Deus. Diante do quadro vivido pelos
apóstolos, o poder do Senhor era tão evidente que o povo dava glórias a Deus.
(v. 21).
O objetivo da testemunha
não deve ser a promoção pessoal, mas a exaltação d Cristo (Jo 3;30). Será que
buscamos isso?
CONCLUSÃO
Carecemos hoje de
crentes que dêem um testemunho pessoal eficaz, mas é necessário: Possuir uma
experiência genuína com Cristo; fundamentar seu testemunho em fatos
inquestionáveis; ser testemunha em qualquer circunstância; e buscar a glória de
Deus.
EXIGÊNCIAS DO
DISCIPULADO
Texto: Lucas 9: 57-
10:12
Propósito geral:
Devocional
Propósito específico:
Mostrar ao crente que ser discípulo não é uma tarefa fácil e que necessita de
muito aprendizado.
INTRODUÇÃO
O Senhor Jesus não
salva o homem para deixá-lo inútil, mas para uma vida de serviço e lealdade.
Ser discípulo é ser aprendiz. E viver em constante de aprendizado É buscar o
Mestre para cada detalhe da vida. Há um preço a pagar por isso: A própria vida,
o próprio eu.
TRANSIÇÃO: Para ser
discípulo de Jesus são necessárias sete exigências.
I
- EXIGE DESPRENDIMENTO - (Lc 9: 57)
Não oferece riquezas
materiais nem facilidades. Disposição de pagar o preço para seguir a Jesus. Não
há promessas de fortunas e prazeres. A decisão não deve ser precipitada. É
preciso seguir Jesus com convicção.
II
- EXIGE URGÊNCIA - (Lc 9: 59-60; 10:4)
Não adiar a decisão.
Não depender de outros. Não pedir tempo a Deus para se livrar de suas
ocupações. Perseguir as verdades eternas. Adiar a decisão é para os cegos
espirituais. Não se preocupar com dinheiro e bens materiais. Confiar em Deus.
III
- EXIGE DECISÃO - (v. 61-62)
Esperar por opiniões
alheias é indecisão. Para seguir Jesus a decisão é pessoal. É um passo
importante. O rumo é Cristo.
IV
- EXIGE AÇÃO - (Lc 10:1-3)
A seara é grande,
poucos são os disponíveis. Cumprir a ordem do Senhor é enfrentar perigos,
dificuldades, desafios. Satanás não dá tréguas. Sabe que o crente consciente é
um obstáculo aos seus propósitos de levar o homem ao inferno e usa de todos os
meios para impedir que a obra avance. O discipulado exige “ação” e “prática”.
Aquele que não se dispõe a ir não demonstra ser um discípulo de Jesus.
V
–EXIGE PROCLAMAÇÃO DA PAZ - (Lc 10:5-6)
Os discípulos devem
proclamar a paz e proclamar a salvação aos homens perdidos. Deve ter a
sabedoria em não insistir em pregar a paz a quem não a quer receber (Rm 5:1).
Se alguma pessoa se recusar a aceitar a paz a responsabilidade é dela.
VI
- EXIGE UM COMPORTAMENTO DIGNO - (Lc 10:7-8)
Postura séria,
confiante nas letras, honesto na pregação, atitudes corretas, comunicar-se com
profundidade, comportamento equilibrado (I Ts 2:1-12). Vida de dignidade e
respeito às pessoas. Não atrapalhar com mau testemunho e mau comportamento.
VII
- EXIGE PREGAÇÃO CONSTANTE - (Lc 10:9-11)
Pregar
em tempo e fora de tempo. Proclamar a Palavra de Deus indistintamente.
CONCLUSÃO
Estamos
dispostos a pagar o preço? Estamos dando ao sentido de urgência ao discipulado?
Estamos disponíveis ao Senhor? Na escola de Jesus não existe o discipulado
fácil. As provas são individuais e as respostas são a fé e o arrependimento.
-
O BOM AMIGO
Texto: Provérbios 27:
6, 9-12
Propósito geral:
Ético
Propósito específico:
Fortalecer os laços de amizades entre os crentes.
INTRODUÇÃO:
A palavra “amigo”
neste texto também é usada para “vizinho”.
Tem o sentido de
“colega, companheiro”.
“Amigo” representa
alguém com quem temos estreira comunhão. Amigo é aquele que ama em todo o tempo
(Pv 17:17; cf. Lv 19:18).
Poucos são os amigos
íntimos, mas é melhor do que uma multidão de conhecidos. Ilustração: o
relacionamento de Jesus com o discípulo amado. João foi o único discípulo de
Jesus que compareceu a crucificação.
TRANSIÇÃO: Um bom
amigo apresenta, entre outras, quatro características.
I
– É CONSTANTE - (Pv 17:17)
Amizade constante é
amar em todo o tempo.
Estar presente nas
horas difíceis.
Estar juntos em todas
as horas, nas festas e na dor.
II
– É FRANCO E LEAL - (Pv 27:6)
“Leais
são as feridas feita pelo que ama, porque o que lisonjeia ao seu próximo
arma-lhe a rede aos seus passos” (Pv 29:5).
Temos
que ter cuidado com os que cochicham e maquinam o mal fazendo-se de amigo (Sl
41:7,9).
III
– É CONSELHEIRO - (Pv 27:17)
Amigo conselheiro são
raros.
O verdadeiro amigo
mostra os dois lados do conselho:
- O efeito animador
do companheiro;
- A discussão sadia
entre personalidade e ponto de vista (Pv 27:17).
Uma amizade
verdadeira deve consolar e estimular. “Onde não há conselho, frustram-se os
projetos (Pv 15:22a).
IV
– É PRUDENTE - (Pv 27:12)
O respeito pelos
sentimentos alheios.
A recusa de tirar
vantagem da afeição de outrém.
O verdadeiro amigo
sabe até onde pode chegar.
Não abusa da amizade,
mas ama e compreende o seu próximo.
CONCLUSÃO
A verdadeira amizade
é:
- Constante;
- Franca e leal;
- Conselheira; e
- Prudente (Tato).
A integridade de uma
amizade depende tanto dos recursos espirituais quanto depende do
indivíduo.
Mas existe um amigo
que é mais chegado que um irmão (Pv 18:24).
Um amigo que deu a
sua vida em resgate de muitos. Jesus Cristo, o Salvador (Jo 15:13).
-
--O CRISTÃO
E A IGREJA
O cristão e a Igreja
Texto: Atos 2: 43-47
Propósito geral:
Didático
Propósito específico:
Conduzir o crente a envolver-se com sua comunidade.
INTRODUÇÃO:
A Igreja é um
organismo vivo. É o corpo de Cristo. Ao mesmo tempo é uma organização. É uma
comunidade que compartilha de experiências comuns. Tem uma missão tríplice:
Para com Deus na adoração; para com o mundo na evangelização e no testemunho; e
para consigo mesma. Os princípios básicos da Igreja são a Comunhão, o Serviço e
o Testemunho.
TRANSIÇÃO: A relação
do cristão com a igreja conduz a três tipos de envolvimentos.
I
- ENVOLVIMENTO NA COMUNHÃO - (I Jo 1: 3, 6, 7)
A igreja, o corpo de
Cristo, serve para o amadurecimento do crente. Fora do corpo membro algum
sobrevive. Para que o corpo seja vivo e funcional é necessário um engajamento
irrestrito: Comunhão (a vida comum no corpo de Cristo); perseverança (At 2:42);
partilha (At 2:44);
compartilhamento (At 2:45-46);
adoração e louvor (At 2:47). Isto parece utópico, mas é o ideal para a igreja
(Jo 17:21).
II
- ENVOLVIMENTO NA DISCIPLINA - (Mt 18: 15-17)
Jesus propõe o ideal
para a Sua Igreja. Uma Igreja que trata seus doentes espirituais. Três
princípios se destacam:
O pecado, uma exceção na vida cristã.
Normal é a santidade (I Jo 3:9). O cristão não deve ser conivente com o pecado
(I Jo 5:1-5), a igreja tem que saber tratar e curar seus enfermos espirituais
sem sensacionalismo. Descrição quando houver indícios de pecado, verificando a
fundo a situação para tratar o culpado. A disciplina
não visa a exclusão do faltoso, mas sua recuperação. Exclusão somente em caso de não aceitação da
correção. O perdão: A igreja é uma
comunidade que perdoa (Mt 6:12). Quem não perdoa é incapaz de receber perdão de
Deus. Uma comunidade acolhedora zela pela sua disciplina e trata seus doentes
espirituais e promove a cura (Gl 6:1-2).
Negar o perdão quando o pecado é confessado é sinal de imaturidade.
III
- ENVOLVIMENTO NOS OBJETIVOS - (Ef 4:13-16)
Quem não se envolve
se isola. Membro do corpo que não participa está doente e tem que ser tratado,
senão contamina os demais. Somos
colocados como membros do corpo de Cristo para a promoção da unidade (Ef 4:13),
para uma convicção doutrinária (At 2:42), para ser fiel a doutrina bíblica, não
só a liderança (Ef 4:14-15). Somos colocados como membros do corpo de Cristo
para ser muralhas contra as falsas doutrinas. Somos colocados como membros do
corpo de Cristo para ajudar nos seus objetivos (Ef 4:16), ser um corpo
operante, bem ajustado, consolidado, maduro na fé, saudável,acolhedor.
CONCLUSÃO
Para haver comunhão
temos que participar do corpo de Cristo.
Uma igreja engajada
no seu trabalho é uma comunidade que:
Tem responsabilidade missionária; evangeliza; preocupa-se com a
edificação dos crentes; e tem objetivos. Quanto mais nos envolvemos com a nossa
igreja, mais cresceremos espiritualmente.
TESTEMUNHO DE
CONVERSÃO
Texto: Atos 9:1-9
Propósito geral:
Evangelístico
Propósito específico:
Conduzir os ouvintes a sentirem a necessidade da conversão a Cristo
INTRODUÇÃO
O que é conversão?
É voltar para trás. É
nascer de novo.
A conversão é um
milagre operado pela ação do Espírito Santo no coração do homem. O texto fala
da conversão de Saulo, um dos líderes da cruel perseguição da Igreja
TRANSIÇÃO: Para que
aconteça um testemunho de conversão na vida de Saulo foram necessárias três
situações.
I
- A DISPOSIÇÃO DE SAULO - (1-3)
Respirando ameaça de
morte (cf, 8:1-4).
Cartas de autorização
do sumo sacerdote.
Conduzir os
seguidores de Cristo presos.
II
- A AÇÃO DE DEUS NA VIDA DE SAULO - (3b-9)
Saulo era um homem
inteligente e religioso.
Zelava pelo judaísmo
e não acreditava no novo movimento chamado cristianismo.
É provável que Saulo
estivesse sofrendo severas dores de consciência.
Então o Senhor fala a
seu coração.
Uma luz no céu
brilhou ao meio dia. Uma luz maior do que o sol.
Um homem caiu pelo
poder de Deus, pelo poder da Luz.
Uma voz se escutou. A
caravana ouviu, mas não entendeu.
Uma resposta.
Obediência.
Uma nova visão.
Mudança de vida e de procedimentos.
III
- A LIÇÃO DE DEUS NA VIDA DE SAULO
A
soberana vontade de Deus prevaleceu (v. 15-16).
Os
planos de Deus podem não ser bem entendidos pelos homens, mas Deus os leva a
efeito para sua divulgação.
Mudanças
(v. 20-22).
No
encontro real com Deus através da pessoa de Cristo, tudo toma lugar certo.
CONCLUSÃO
O
poderoso perseguidor, assassino, que lutava com Jesus, se torna o servo
impotente e conquistado que dava louvores a Ele.
Realmente
é um milagre que transcende a qualquer descrição.
A
conversão a Cristo não é uma teoria. É uma experiência pessoal.
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-CONDUZINDO
PESSOAS A CRISTO
Texto: João 1:35-46
Propósito geral:
Consagração
Propósito específico:
Fazer com que o crente considere de grande importância a tarefa da
evangelização
INTRODUÇÃO
Dois anos foram o
tempo necessário para evangelizar toda a Ásia. Não havia televisão, rádio,
jornal, folhetos. Qual era o segredo? No testemunho pessoal de cada crente. Um
funcionário do Império Romano escreveu sobre os cristãos nesta época afirmando
que não faziam outra coisa senão “tagarelar” a respeito de Cristo. Nesta
mensagem bíblica aprendemos que o testemunho pessoal é o modo mais eficaz de
fazer a obra de evangelização. Percebemos também aqui alguns princípios
importantes neste ministério. Vamos considerá-los.
TRANSIÇÃO:
Conduzir pessoas a Cristo nos leva a três pressupostos.
I - REVELA
A CONSCIÊNCIA DE NOSSA MISSÃO (35-37)
João
Batista não hesitou por um só instante em “transferir” seus dois discípulos
para Jesus, uma vez que este era exatamente o seu ministério como precursor. O
interesse e a preocupação deste profeta não estava na construção de um império
pessoal nem em atrair discípulos para si mesmo. Havia da parte do profeta uma
profunda consciência de missão: A de conduzir pessoas a Cristo. Todo o crente
precisa ter esta convicção, seja qual sua atividade profissional, esteja onde
estiver, sua tarefa é colocar as pessoas frente a frente com Jesus. Será que
estamos fazendo isso?
II
- DEVE SER ALGO NATURAL - v. 41-42, 45-46
Ao reconhecer Jesus,
André levou logo Simeão, o seu irmão, para onde estava Jesus. O mesmo fato
deu-se com Felipe em relação a Natanael. A Escritura transmite com naturalidade
incrível aqui. Em nenhum momento estes homens precisaram fazer “um grande
esforço”. Pelo contrário, tudo era simples.
Para conduzir pessoas
a Cristo basta agir com naturalidade, ser uma testemunha viva de Cristo e de
Seu Evangelho. Todo cristão pode fazer como André e Felipe. Contar às pessoas
que encontrou a Jesus, o que Ele fez em sua vida e ajudá-lo a encontrá-Lo
também. Podemos fazer isso?
III
–TRÁS ALEGRIA DE VÊ-LAS TRANSFORMADAS-v. 42
A primeira atitude de
Jesus em relação a Simão foi mudar o seu nome para Cefas (Pedro), indicando o
seu propósito na vida deste novo discípulo. Pedro veio a ser líder informal do
grupo apostólico e tornou-se parte dos mais íntimos de Jesus e destacado
pregador da Igreja primitiva. Podemos imaginar a alegria de André vendo o seu
irmão, o qual ele levou a Cristo, transformado e sendo uma benção. Esta é a
alegria que experimentamos quando conduzimos pessoas a Cristo.
CONCLUSÃO
Edward Kimbal,
professor de Escola Bíblica Dominical, no século XIX, evangelizou um rapaz numa
loja de sapatos. Seu nome era Dwigth I. Moddy, que veio a ser o pioneiro das
técnicas modernas de evangelização de massa e pregador de multidões na América
do Norte e Europa. Como cristãos precisamos conduzir alguém a Cristo. Conduzir
pessoas a Cristo nos revela a consciência de nossa missão, deve ser algo
natural na vida cristã e nos traz a alegria de vê-las transformadas em Cristo Jesus.
A VERDADE QUE LIBERTA
Texto:
João 8:31-36
Propósito
geral: Evangelístico
Propósito
específico: Conduzir os ouvintes a buscarem a Jesus Cristo com Senhor e
Salvador.
INTRODUÇÃO
O inicio de todos os
distúrbios do homem começou no Édem. A semente do mal foi lançada e com isso
desencadearam os problemas e as dificuldades interiores. A queda afetou a
relação do homem com Deus, com o próximo e consigo mesmo.
TRANSIÇÃO: Como seres
caídos, somos perturbados por três coisas negativas.
I
- O PECADO - (Ef 2:1-3)
A origem dos que se
voltam para Deus é uma só: o reino das trevas. Estávam “mortos em delitos e
pecados”, separados de Deus (v. 1); andávam segundo o “curso deste mundo;
segundo o príncipe que atua sobre os filhos da desobediência” (v. 2). Satanás
programa a sociedade a pensar que para ser alguém de valor são necessários
requisitos como beleza, riqueza, fama. Como consequência do pecado surgiram
enfermidades interiores e deformações da personalidade. O homem foi entregue a
si mesmo, saiu do controle do Espírito Santo e ficou sob influência demoníaca.
A separação entre o homem e Deus impedem o relacionamento íntimo com o Pai.
Barreiras se levantam entre nós e as outras pessoas. Aparecem feridas e traumas
produzidas por experiências fortes acima da capacidade emocional. O homem
precisa se libertar dessa programação diabólica, rejeitar a fonte do pecado e
livrar-se da escravidão de Satanás.
II
- A CEGUEIRA ESPIRITUAL - (II Co 4:32-4)
Cegueira significa
“trevas”. A cegueira espiritual faz com que o homem tenha comunhão com demônios
e faça alianças espirituais. Espíritos enganadores acorrentam as pessoas a uma
maldição espiritual (Ex 34:12-13). As alianças espirituais são ciladas do
inimigo de nossas almas. Temos que derrubar seus altares e tirar de nossas
vidas tudo aquilo que serve de sustentação para permitir a atuação de demônios. Práticas ocultistas e idolatria são alianças
com demônios e geram cegueira espiritual. Os envolvimentos com as trevas deixam
marcas, bloqueios espirituais, traumas, dificuldade de ter uma experiência
pessoal com o Nosso Senhor Jesus Cristo. É pelo arrependimento que o homem
recebe a nova vida (Mt 12:2).
III
- A MORTE ESPIRITUAL - (Rm 6:23)
Morte é o destino de
toda a humanidade. É a consequência do pecado. A morte física vem sobre todos,
mas a morte espiritual é pior. É a separação eterna de Deus. Mas o “dom
gratuito de Deus é a vida eterna”. É um presente de Deus. Se Deus não tomasse a
iniciativa de mandar o Seu Filho para nos salvar, estaríamos na escravidão do
pecado. Deus revelou o Seu amor em Cristo. Jesus substituiu o homem na morte e
assumiu a maldição que deveria cair sobre nós. Jesus ressuscitou, venceu a
morte, o inferno e Satanás (Jo 8:36).
CONCLUSÃO
O pecado tem seus
atrativos e ninguém pode negar. O crente sabe disso e tem motivos para lutar
contra o pecado. Deus nos liberta. “Se pois o Filho de Deus vos libertar,
verdadeiramente sereis livres” (Jo 8:36). Para aceitar essa libertação temos
que: Crer; arrepender-se e submeter-se ao Senhor Jesus Cristo.
ONDE ESTÃO OS MORTOS?
Texto:
Efésios 5:14
Propósito
geral: Consagração
Propósito
específico: Conduzir os crentes a uma reflexão da situação passiva da vida
cristã.
INTRODUÇÃO
Segundo os
comentários bíblicos a citação de Efésios 5:14 é difícil de ser identificada.
Devemos buscar a resposta na própria Bíblia. Ao buscar a explicação partimos de
uma pergunta que passou a ser o nosso tema: “onde estão os mortos?”
TRANSIÇÃO: Os mortos
são encontrados em três situações.
I
- ESTÃO NAS RUAS - (Lc 7:11-17)
Jesus encontrou-se
com um cortejo fúnebre que vinha da cidade de Naim. O morto era o filho único
de uma viúva que dependia dele para sobreviver. Com o filho morto também estava
morta. Acompanhava o cortejo uma grande multidão mergulhada na tristeza. Eram
mortos-vivos que andam pelas ruas da cidade, cheios de problemas, sem comunhão
com Deus e com o seu próximo. Mortos-vivos que ainda não encontraram a
Salvação. (Ef 2:2). Jesus aparece e quer mudar a situação. Vendo a cena e
movido de compaixão dirigiu-se a viúva e disse-lhe “Não chores”. Dirigiu-se ao
defunto e disse-lhe: “Moço, a ti te digo: levanta-te”. A vida foi restituída.
Deu vida nova à viúva. Deu vida à multidão triste. Diante da morte o homem é
impotente. Há uma multidão de mortos-vivos nas ruas de nossa cidade e o Senhor
Jesus quer encontrá-los. Somos responsáveis para pregar a Sua Palavra no meio
dessa multidão. Estávamos também no meio destes mortos. Estávamos passivos,
dormindo, estagnados.
II
- ESTÃO EM CASA - (Lc 8:41-42, 49-55)
Jairo depositou toda
sua confiança em Jesus porque viu nEle a solução para curar sua filha de doze
anos que estava prestes a morrer. A atitude de Jairo em prostra-se não deve ter
sido fácil. Naquela época os fariseus perseguiam Jesus e Jairo tinha
responsabilidades religiosas e era importante entre os judeus. Mas isso não foi
obstáculo e se aproximou de Jesus pela fé. A fé é elemento primordial na cura,
mas não a única. O outro elemento é a vontade de Deus. Jesus atendeu o pedido
de Jairo. Enquanto caminhava muitas pessoas O apertavam e O cercavam para serem
curados e ouvirem a Sua pregação. Enquanto isso a menina havia morrido. Mas
Jesus disse: “Não temas, crê somente, ela será salva” (v. 50). Jesus pediu fé.
Quando um problema foge de nossa capacidade de resolve-lo, a única coisa a
fazer é colocá-lo nas mãos de Deus. As pessoas riram das palavras de Jesus. A
incredulidade não permite ver o poder de Deus. Jesus ordenou: “Talita cumi” –
Menina levanta-te, e a menina voltou a viver. Jairo tinha um morto dentro de
sua casa e Jesus restitui-lhe vida. Temos mortos em nossas casas e nas igrejas:
Mortos que já conhecem a Palavra de Deus mas não tem fé suficiente para
achegarem-se a Jesus; mortos nos bancos das igrejas sem disposição para
buscarem ao Senhor; mortos que riem-se e duvidam das obras de Jesus; mortos que
não se preocupam em evangelizar os perdidos. Jesus está perto e quer um
encontro com esses mortos para dizer: “Levanta, tu que dormes, dentre os mortos
e serás iluminado”. Não importa a posição social, o importante é buscar o Senhor
Jesus.
III
- ESTÃO NAS TUMBAS - (Jo 11:11,17,43-44)
Lázaro, amigo de
Jesus, estava seriamente enfermo e suas irmãs mandaram-lhe uma mensagem. Jesus
demorou-se um pouco e Lázaro morreu. Jesus disse que iria despertá-lo. Os
discípulos opinaram que Jesus não devia ir. As opiniões impedem o livre curso
do Senhor da vida. Muitas vezes na igreja há alguém “morrendo” e os lideres e
irmãos na fé ficam perturbados. Dão opiniões que são um estorvo e acabam
apelando para Deus. O Senhor pode muitas vezes tardar a sua vinda a fim de
esgotar as opiniões humanas. Ao chegar em Betânia a primeira coisa que Marta
disse a Jesus foi: “Senhor se estivesses aqui meu irmão não teria morrido” (v.
21), mais uma opinião. Disse Jesus: “Teu irmão há de ressurgir”. Marta respondeu:
“eu sei, há de ressurgir no último dia. Jesus disse-lhe: “Eu sou a ressurreição
e a vida, quem crê em mim, ainda que morra viverá” (v. 25). Para o Senhor não
há questão de tempo. Marta conhecia a Jesus, mas desprezava a Palavra de vida.
Devemos esperar o tempo do Senhor. Deus não quer opiniões, quer fé e submissão.
Quando o Senhor diz “tirai a pedra” devemos simplesmente retirá-la. Lázaro foi
ressuscitado dos mortos. Jesus pediu a cooperação humana quando disse
“Desatai-o e deixai-o ir”. Para que o Senhor opere em nosso meio devemos
cooperar com Ele: Abandonando as opiniões; agindo de acordo com a Sua vontade;
e submetendo-nos a Sua Palavra.
CONCLUSÃO
Onde estão os mortos?
Estão nas ruas,
mortos espiritualmente. Não tiveram um encontro com Jesus.
Estão nas casas e nas
igrejas. Conhecem Jesus, mas vivem na passividade.
Estão nas tumbas,
dependem das opiniões humanas. Não tem fé.
É hora de acordar, de
despertar do sono.
“Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de
entre os mortos e Cristo te iluminará”
-
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