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terça-feira, 22 de julho de 2014

Esboços de Sermões de Rubens Giglioni Rosenhein

RUBENS GIGLIONI ROSENHEIN





















ESBOÇOS DE SERMÕES


1ª Edição



















Pelotas – RS
2011














































Título: Esboços de sermões
Autor: Rubens Giglioni Rosenhein
1ª Edição: 2011
Categoria: Religião
Capa: Clube do Livro
____________________________________________________________________________
Esta publicação, no seu todo ou em parte, não pode ser reproduzida por qualquer forma ou processo, eletrônico, mecânico ou fotográfico, incluindo foto-cópia ou gravação, sem autorização prévia e escrita de seu autor.

APRESENTAÇÃO

  “... prega a Palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta,
 repreende, exorta, com toda a longanimidade e ensino.”
(II Tm 4:2)

A coletânea de esboços de sermões desta obra tem por objetivo sugerir aos pregadores da Palavra de Deus, temas diversos extraídos da Bíblia, contribuindo dessa forma com os que desejam levar as Boas Novas às almas perdidas e edificar a fé dos redimidos.

Na elaboração dos esboços foram usados, além da Palavra de Deus, livros teológicos e estudos bíblicos, os quais foram adaptados de forma a construir os sermões dentro dos princípios hermenêuticos primando pela boa exegese sempre no seu sentido mais natural, normal e habitual.

Os usuários desta coletânea devem adaptar os sermões de acordo com a sua compreensão e inteligência, bem como as necessidades e o contexto de sua congregação, observando sempre o pensamento do autor dos textos bíblicos, objetivando sempre a glória de Deus na salvação de almas e na edificação da Igreja do Senhor Jesus Cristo.

Rubens Giglioni Rosenhein
Bel em Teologia
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.SUMÁRIO

O compromisso do cristão  .................................................................................................
5
A dependência do homem ..................................................................................................
6
As recompensas da fidelidade ............................................................................................
7
Cartas de Cristo ..................................................................................................................
8
A saga do povo de Deus .....................................................................................................
9
Pode-se passar sem Deus ..................................................................................................
10
A postura do crente .............................................................................................................
11
O chamado de Jesus ..........................................................................................................
12
Chamada à santidade .........................................................................................................
13
Quando Deus nos fala ........................................................................................................
14
Os passos de um pecador ..................................................................................................
15
Fé em ação .........................................................................................................................
16
A alegria de um avivamento ................................................................................................
17
O Deus soberano de toda a terra .......................................................................................
18
A mulher virtuosa ...............................................................................................................
19
Os benefícios de estar pleno do Espírito ............................................................................
20
O evangelista e a Bíblia ......................................................................................................
21
A importância da fé .............................................................................................................
22
Retorno obrigatório .............................................................................................................
23
Sabedoria no trato com o transgressor ...............................................................................
24
A síntese da mensagem bíblica ..........................................................................................
25
A motivação do cristão ........................................................................................................
26
Quem se salvará? ...............................................................................................................
27
Vida em abundância ...........................................................................................................
28
O resultado do pecado ........................................................................................................
29
O estilo de vida do cristão ...................................................................................................
30
A autoridade que faz a diferença ........................................................................................
31
A criação .............................................................................................................................
32
Os alicerces da Igreja .........................................................................................................
33
O grande mandamento .......................................................................................................
34
O perfil de uma Igreja missionária ......................................................................................
35
Conversão verdadeira .........................................................................................................
36
A luta do crente ...................................................................................................................
37
O alimento de nossa alma ..................................................................................................
38
Os propósitos de Deus para o seu povo..............................................................................
39
A verdadeira vida religiosa ..................................................................................................
40
A potência do Evangelho ....................................................................................................
42
Rumo a vitória .....................................................................................................................
43
Vida vitoriosa .......................................................................................................................
44
O nosso relacionamento com Deus ....................................................................................
45
A esperança se torna realidade ..........................................................................................
46
Pastores segundo o coração de Deus ................................................................................
47
Testemunho eficaz ..............................................................................................................
48
Exigências do discipulado ...................................................................................................
49
O bom amigo .......................................................................................................................
50
O cristão e a Igreja ..............................................................................................................
51
Testemunho de conversão ..................................................................................................
52
Conduzindo pessoas a Cristo .............................................................................................
53
A verdade que liberta ..........................................................................................................
54
Onde estão os mortos? .......................................................................................................
55

--.-
.O COMPROMISSO DO CRISTÃO

Texto: Josué 1:8
Propósito geral: Consagração
Propósito especifico: Conduzir o crente a um compromisso com Deus, no sentido de pregar a Sua Palavra, bem como meditá-la e principalmente praticá-la.

INTRODUÇÃO
Crer ser a Bíblia a Palavra de Deus. Significa dizer que Deus sempre tem algo a nos dizer.

TRANSIÇÃO: O compromisso pessoal do cristão em relação a Bíblia resume-se em três passos.

I - ANUNCIAR - (Rm 1:16)
É ter certeza que o Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. Anunciar a Palavra é transformar o mundo para o estabelecimento do Reino de Deus.
Como cristãos somos agentes de transformação da humanidade pela proclamação da Palavra. O cristão não deve reter para si a verdade que liberta (Jo 8:32). Como ouvirão se não há quem pregue (Rm 10:14).
A ordem é: Ide e pregai (Mt 28:19-20; Mc 16:15). O cristão é missionário onde se encontra (At 1:8).
Anunciar Jesus Cristo ao mundo, conhecendo-O e tornando-O conhecido.
Anunciar a Palavra de Deus é o compromisso do cristão.

II - MEDITAR   - (Sl 1:2)
A segunda atitude é demonstrar comprometimento com o que cremos. Meditação é o processo espiritual e mental de se dirigir os textos bíblicos. Tornar parte ativa no viver das pessoas. Não significa refletir sobre nossos pensamentos, mas tomar os pensamentos de Deus (Ez 3:1-3; Ap 10:9-10). O justo tem prazer na Lei do Senhor (Sl 1:2). A meditação deve fazer parte da vida diária do cristão. Deus aperfeiçoa o cristão com a Sua Palavra, por meio do Espírito Santo. Deus nos fala pela meditação, ensina e aperfeiçoa quanto a fé, o perdão, a submissão, a renúncia, o amor próprio, o amor, etc. Deus opera em nossa maneira de pensar (Rm 12:2). É importante preparar um horário para a meditação (Sl 119:97).

III - PRATICAR - (Tg 1:22)
Esta deve ser a nossa intenção. Aplicar em nossa vida diária o que aprendemos na Bíblia. As vezes somos negligentes. Falamos mais em futebol, novelas, cinema, do que da Palavra de Deus. Há necessidade de vivenciar um cristianismo autêntico e não apenas de palavras, mas de gestos e atitudes que glorifiquem a Deus. Boas obras não salvam, mas a fé sem obras e morta (Tg 2:17). Oração sem vida é vã. Palavra de Deus sem obediência perde o valor. Jesus mostrou sua fé junto com suas obras (Lc 7:18-22). Praticar é saber perdoar, estender a mão. Proclamar Jesus com Senhor e Salvador (Rm 10:9-10).

CONCLUSÃO
O compromisso do cristão é: Fazer a vontade de Deus;  ouvir a Sua voz.; e  Praticar o que Ele manda.
O nosso compromisso com a Palavra de Deus é:
ANUNCIÁ-LA;
MEDITAR em seus ensinamentos; e por em PRÁTICA tudo o que aprendemos.- A partir dessa experiência, poderemos desfrutar o máximo da Palavra do Senhor, a Bíblia.
A DEPENDÊNCIA DO HOMEM

Texto: João 5:2-9
Propósito geral: Evangelístico
Propósito especifico: Fazer com que o ouvinte reconheça que a humanidade está enferma por causa do pecado que separa o homem de Deus.

INTRODUÇÃO
O mundo é uma grande enfermaria. A situação das pessoas nas ruas. Doentes físicos e espirituais.
O pecado no mundo (Rm 5:19) e a humanidade depende de algo que possa solucionar seus problemas.

TRANSIÇÃO: A dependência do homem apresenta três aspectos.

I - DEPENDÊNCIA DA ESPERA – (v. 3)
Em Betesta havia um tanque milagroso.
Um paralítico esperava uma oportunidade de curar-se há trinta e oito anos. O obstáculo: o próprio tanque. A esperança reacendia toda vez que a água era agitada. Não conseguia o seu intento por si próprio. Não alcançava a água. Dependia que alguém o ajudasse.

II - DEPENDÊNCIA DA INTERCESSÃO – (v. 7)
O enfermo procurava de intercessores. Era incapaz de fazer por si mesmo. Havia necessidade de remover o obstáculo. Dependia de alguém para ajudar. Recorrer a terceiros, também incapazes (religiões, bruxarias, quiromancia) não soluciona seu problema. Religião não pode interceder pelo homem. Somente o Senhor Jesus Cristo (I Tm 2:5).
III - DEPENDÊNCIA DA PALAVRA – (v. 8)
O homem almeja felicidade e repudia a dor. Apesar dos meios a disposição para a busca da felicidade e da cura espiritual, depende de uma palavra de ordem (v. 6)
Esta é a melhor boa nova que o homem podia ouvir. Sem conseguir atender as exigências da religião para ser curado, chega Jesus e pergunta “Queres ser curado?”
Jesus veio para ser Salvação, vida, justiça, santidade, redenção, glória e todas as coisas para o povo de Deus. Jesus disse: “Levanta-te e anda” (v. 8). O paralítico ouviu a Palavra, creu, recebeu vida e foi curado. A vida que recebeu foi tão forte que o capacitou a carregar o seu próprio leito (v. 9).

CONCLUSÃO
A humanidade não está só enferma, está morta. Morta em delitos e pecados (Ef 2:2-3). Tudo que um morto precisa é de vida (v. 25). Éramos inválidos, cegos, estávamos  mortos. Jesus veio nos visitar, ouvimos a Palavra viva do Evangelho e passamos da morte para a vida (Jo 5:24).
O segredo de uma vida feliz e cheia de paz está ao nosso alcance. Não há necessidade de buscar felicidade em coisas ocultas. Jesus Cristo está ao nosso alcance, basta ouvir a sua voz (Ap 3:20). Devemos e temos que afastar os Betesdas de nossas vidas (Fl 4:5-6).
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..AS RECOMPENSAS DA FIDELIDADE

Texto: Apocalipse 2:10
Propósito geral: Alento
Propósito especifico: Ser fiel a Jesus gera tribulações mas trás a confiança, a vida eterna e comunhão com Deus.

INTRODUÇÃO
Em Esmirna havia um templo dedicado a Tibério. Domiciano exigia adoração. Uma vez por ano queimavam incenso e diante do altar adoravam o imperador como Senhor. Os cristãos se recusavam. Seria infidelidade a Jesus. A cidade era entregue a idolatria. Do ponto de vista humano não se podia esperar uma igreja forte e fiel em Esmirna. Perigo de vida.  Fé tentada a sucumbir. Não havia problema dentro a igreja. Não é censurada. O problema estava fora da igreja: O desafio de dizer não ao culto pagão e  a blasfêmia do povo(v..9).

TRANSIÇÃO: A fidelidade trás três recompensas.

I – A RECOMPENSA DA CONFIANÇA
“Não temas o que hás de padecer...” (v. 10). A fidelidade não é fácil. O crente sofre discriminação, provações e tentações. A prova vem com a finalidade de fortalecer o caráter cristão.
Em Jo 16:33 diz que “no mundo tereis tribulações, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. Jesus tem o máximo interesse em que entendamos a razão dos sofrimentos em nossas vidas. As tribulações são oportunidades para crescimento espiritual e não amargar em derrotas. Em At 14:22, Paulo diz: ”por muitas tribulações nos é necessário entrar no Reino dos Céus”. A fidelidade traz confiança. A confiança nos torna crentes firmes para enfrentar qualquer situação.
II – A RECOMPENSA DA VIDA ETERNA
A vida eterna já conquistamos pela fé em Cristo. O desafio aqui é ser fiel “até a morte” para receber a “coroa da vida”. Coroa da vida é sinônimo de vida eterna. Isso quer dizer que devemos ser fiéis até o ponto de precisar morrer pela fé em Cristo Jesus.
A morte não era uma suposição. Era possibilidade real para os crentes de Esmirna. A fidelidade a Deus estava acima de tudo.
Ilustração:
“Policarpo, pastor da igreja de Esmirna, em 155 d.C. foi martirizado na fogueira. Quando lhe perguntaram se queria voltar atrás na sua fé e adorar o imperador, ele respondeu: “Tenho 86 anos servindo a Cristo e Ele nunca falhou, não irei negá-Lo agora”. Pagou a sua fidelidade com a morte, mas recebeu vida.
Ser fiel é ser estável. Deus mesmo é fiel (Dt 7:9).

III – A RECOMPENSA DA COMUNHÃO COM DEUS
Os que suportam as tribulações terão comunhão com Deus. O fiel receberá a coroa da vida. A imagem da coroa é tirada das olimpíadas. O vencedor recebia uma coroa de louros. O vencedor na fé recebe uma coroa incorruptível (I Co 9:25).

CONCLUSÃO
A fidelidade não está condicionada ao ambiente. Esmirna estava sob a pressão do Maligno, mas foi fiel. Também estamos sob pressão. Temos que ser fieis firmes. Nossa mensagem é bastante poderosa para enfrentar qualquer situação.
O crente tem a garantia, pelo exemplo de Jesus, de que vale a pena ser fiel. Jesus é o modelo.
Fidelidade é fruto do Espírito Santo. A fidelidade é algo central na experiência cristã. Fidelidade é a base para ter Confiança, Vida e Comunhão com Deus.
CARTAS DE CRISTO

Texto: II Coríntios 3:1-6
Propósito geral: Consagração
Propósito especifico: Demonstrar que os crentes devem ser transparentes como uma carta aberta em que todos podem ler.

INTRODUÇÃO
Todos gostam de receber cartas. No texto, Paulo fala sobre o crente como “uma carta de Cristo”. Isso implica uma realidade tremenda para nós. Aquilo que Deus deseja comunicar às pessoas com as quais nos relacionamos precisa estar escrito em nós. Deve ser visto em nossas vidas.

TRANSIÇÃO: Para sermos cartas de Cristo são necessárias três condições.

I - PRECISAM SER ABERTAS - (v 2-3)
Ao receber uma correspondência queremos logo conhecer o seu conteúdo. Isso quer dizer que a nossa vida deve ser uma exposição aberta para o conhecimento dos familiares, vizinhos, amigos, colegas, da comunidade em geral. Os princípios cristãos precisam ser vistos em nós. Não necessitamos de cartas de recomendações (v. 1); somos cartas pessoais “nossas cartas” (v. 2); somos cartas permanentes “escritas em nossos corações” (v. 2); Somos cartas públicas conhecidas e lidas por todos os homens (v 2). A autenticidade do crente como carta de Cristo é demonstrada por um ministério administrado “ministrado por nós” (v. 3); um ministério de origem sobrenatural “escrito com o Espírito do Deus vivo” (v. 3); um ministério de testemunho “escrita no coração” (v. 3   cf. Jr 24:7; 31:33;  Ez 11:19).

II - PRECISAM SER LEGÍVEIS - (v. 3)
Se recebermos carta redigida numa língua desconhecida vamos ficar frustrados. Uma carta ilegível, com palavras desconexas e letra apagada impossibilita a leitura. A carta precisa ser legível. Assim deve ser o crente. A vida cristã que expressamos não pode ser dúbia, confusa, insegura e sem firmeza. É necessário que todos vejam no crente uma conduta que faça sentido, seja definida, coerente e estável. Será que somos uma carta legível?

III - PRECISAM TRAZER BOAS NOTÍCIAS - (v. 5-6)
Carta ideal trás notícias alegres. Paulo diz que somos ministros de uma nova aliança (v. 6). Que boa notícia temos para quem nos lê? São novas de Salvação, de amor, de paz que vem de Deus por meio de Cristo (1:2). As pessoas precisam ver estas boas novas escritas em nós, sendo reveladas no nosso dia-a-dia. O v. 5, diz que nossa competência, idoneidade e qualificação vêm de Deus (I Co 15:10). Deus nos fez ministros competentes (v. 6). Mas para isso devemos ser: Uma nova criatura (II Co 5:17); uma pessoa regenerada; uma pessoa observadora de um novo mandamento (I Jo 2:7-8); uma pessoa que canta um novo cântico (Ap 14:3); uma pessoa que busca um novo céu e uma nova terra (II Pe 3:13). Que tipo de notícias transmitimos às outras pessoas através de nossas vidas?

CONCLUSÃO
Ilustração: Certa vez um homem enviou uma carta para um amigo seu avisando-o de uma ameaça de morte. O portador esqueceu-se de entregar. Ao saber da morte do destinatário, era tarde. Uma carta fechada e não entregue, causou a morte de alguém. Não permitamos que isso aconteça.
Sejamos uma carta aberta, legível, que anuncia a vida maravilhosa em Cristo Jesus.

A SAGA DO POVO DE DEUS

Texto: Neemias 4:1-23
Propósito geral: Doutrinal
Propósito específico: Conduzir o crente a uma preparação para as batalhas espirituais.

INTRODUÇÃO
Conflitos, lutas, opressão. História de um povo que venceu a oposição de opressores estrangeiros ou nacionais. A vida cristã é uma luta constante.

TRANSIÇÃO: Na luta diária do povo de Deus encontramos cinco características que o faz vitorioso.

I - O POVO DE DEUS RESISTE - (v. 6)
Sambalate, o governador da Sumária não interessava que os judeus se fortalecessem (v. 1).
Os inimigos zombavam (v. 1-3); o povo não parava de trabalhar (v. 6); a zombaria não impressionava e não afetava o povo de Deus (v. 7);
Não se deixar impressionar pelas artimanhas do inimigo.
A obra de Deus não pode sofrer danos; o cristão não se frustra diante da zombaria; não perde a oportunidade de conhecer a mensagem da salvação; não desiste.

II - O POVO DE DEUS TRABALHA - (v. 6)
A tática do adversário não pode dar certo. O povo de Deus dedica-se ao trabalho, não considera o desprezo e a zombaria (v. 6-7). Deus realiza maravilhas quando o povo trabalha. Somos cooperadores de Deus. Deus sempre faz a sua parte. Façamos a nossa.
III - O POVO DE DEUS ORA - (v. 9)
A obra tinha a autorização do rei (2:1-9).  O inimigo fica irado. O povo de Deus fica atento, vigilante (v. 13). O povo de Deus fica na brecha, ora (Sl 127:1).
Oração é uma arma indispensável na batalha que travamos neste mundo.

IV - O POVO DE DEUS PREVINE-SE - (vv. 13, 16-18, 20-23)
Guarda de dia e de noite (v. 9; Mt 26:41).
Providências para evitar surpresas (I Pe 5:8),  prudência. Trabalhar como se dependesse de nós.
Confiar como se tudo dependesse de Deus.

V - O POVO DE DEUS CONFIA -  (v. 14)
“Nosso Deus pelejará por nós” (v. 20; Sl 121:15).
Quem trabalhava tinha sempre uma arma por perto.  A armadura do cristão (Ef 6:10-20). O líder tinha um auxiliar com a trombeta. Soava o alarme.
O líder é capaz, inteligente, cuidadoso, utiliza todos os recursos para proteger seu povo.
Acima de tudo a confiança em Deus.
Sem Deus não somos nada.
Com Deus, com a benção do Senhor Jesus e com o controle do Espírito Santo, seremos conduzidos a vitória.

CONCLUSÃO
Quando Deus tem uma obra a fazer, jamais deixa de levantar os instrumentos necessários.
Para vencer crises e conflitos é a piedade fervorosa e dedicação heróica. Deus providenciará a vitória. Somos um povo que sabe vencer as oposições.
Resistir, trabalhar, orar, prevenir-se e confiar.

PODE-SE PASSAR SEM DEUS?

Texto: Gênesis 1:1
Propósito geral: Alento.
Propósito específico: Demonstrar ao crente que Deus é o princípio e o fim de todas as coisas.

INTRODUÇÃO
Deus existe. A Palavra O declara sem discussões e preocupações de provar Sua existência. Deus está no princípio e no fim da Bíblia (Gn 1:1; Ap 22:19). Estava no princípio do mundo e estará na consumação dos séculos.

TRANSIÇÃO: Quais as atitudes do homem em relação a Deus?

I - NEGAR A DEUS COM OS LÁBIOS - (At 17:27-28)
Luis XV adotou o slogan: “apres moi le déluge” (após mim, o dilúvio). Com isso queria dizer: “Pouco me importa o que aconteça, contando que consiga o que quero”. Muitas pessoas pensam assim. Alguns negam a Deus com os lábios (Sl 14:1; 53:1).
Há também ateus por conveniência. Negam a Deus, mas no íntimo criam o seu deus. Não existem ateus de coração, mas por interesse, não por convicção. Na realidade os ateus guardam no fundo da alma o eco do divino. Voltaire, o príncipe dos ateus, filósofo do século XVIII, dizia: “Assombra-me o Universo, e eu crer procuro em vão, que exista  tal relógio, e relojoeiro, não!”

II - NEGAR A DEUS COM AS AÇÕES - (Ef 5:3-6)
Algumas pessoas trazem Deus em seus lábios, mas O negam com suas ações. Cristãos participam de atos mundanos. Praticam coisas contrárias a vontade de Deus. Somente se lembram de Deus quando precisam para defender seus interesses. São cristãos nominais. Tem vergonha. São desobedientes. Fazem as obras da carne (Gl 5:20-21). Estão sob a ira de Deus (Ef 2:2-3).

III - LÁBIOS E AÇÕES NA ADORAÇÃO A DEUS - (Rm 10:9-10)
Certo ateu afirmava que a crença em Deus é produto de superstição. Dizia ele que se uma criança fosse colocada, desde o nascimento, em lugar onde nunca se falasse em Deus, ela nunca o admiraria. Para comprovar essa teoria, levou um menino recém nascido para uma casa situada num lugar deserto. Ali receberia influência ateísta. O menino cresceu e, diariamente pela manhã, se dirigia a um determinado lugar. Intrigado decidiu segui-lo. Ficou surpreso ao ver o jovem com os olhos erguidos para o céu onde aparecia o sol e dizia: “Vai, ó astro supremo, e dize a teu criador que, embora eu não o conheça, eu o adoro.” Deus está em toda a parte. Negá-Lo seria negar a própria existência do homem.
É necessário duas atitudes em relação a Deus: confessar com a boca Jesus como Senhor e crer com o coração que Deus O ressuscitou dentre os mortos (Rm 10:9).

CONCLUSÃO
Deus é digno de adoração. É eterno. É onipresente. O mundo revela Deus, Sua majestade, Sua glória, Sua onisciência. A mensagem da natureza e do universo aponta para Deus. Devemos buscar a Deus diariamente. Invocá-Lo em Espírito e em verdade (Jo 4:23). O homem deve confessar como o salmista: “a minha alma anseia por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Sl 42:1).  Devemos de todo o coração, com os lábios e com nossas ações adorar e louvar a Deus.



A POSTURA DO CRENTE

Texto: Mateus 26:36
Propósito geral: Didático.
Propósito específico: Ensinar que há várias posturas entre os cristãos.

INTRODUÇÃO
Jesus conduziu o seu ministério com sabedoria. Ele sabia os momentos para falar e agir. Um dos segredos de Jesus era a comunhão com Deus que O torna sensível à voz e à vontade do Pai. Jesus tinha uma postura diante de Deus. O crente também deve ter uma postura diante de Deus.

TRANSIÇÃO: No meio religioso destaca-se três tipos de postura em relação a Deus.

I - POSTURA PENITENCIAL - (Cl 2:23)
Origem na Idade Média.
As ordens religiosas eram reclusas em mosteiros e conventos isolados do mundo.
Praticavam exercício de mortificação espiritual. Buscavam no sofrimento do corpo o alivio para os pecados e solução para o crescimento espiritual.
Quanto mais penitência, quanto mais sacrificavam o corpo, mais espiritual se sentiam.
Neste tipo de postura observa-se o legalismo religioso, a hierarquia na Igreja, os costumes. Vida inútil. Não cumpre o “Ide” de Jesus (Mt 28:19). Jesus já sofreu tudo por nós na cruz. Ele sofreu de tudo por nós: zombaria, perseguições, agressões físicas, rejeição. 
Esta postura não faz a vontade de Deus.

II - POSTURA MATERIAL - (II Tm 4:3)
Igrejas de países ricos evangelizam por meio de missionários. Na teologia da prosperidade amaldiçoa a pobreza (Rm 2:11).
A postura materialista leva o cristão a afastar-se de Deus. Tentam resolver seus problemas afastando o cálice. Colocam os bens materiais acima de tudo. Querem evitar as tribulações pela “prosperidade”. Trocam os valores cristãos por outros valores.
Questiona a vontade de Deus. Não tolerar o crente que diz: “Temos que desafiar Deus”. Esta postura também não faz a vontade de Deus.

III - POSTURA CELESTIAL - (I Tm 4:6-7)
A vontade de Deus acima de tudo. Jesus nos ensina como agir em momentos de grande tensão e como tomar decisões segundo a vontade de Deus. Buscar o poder de Deus. Conhecer a Sua vontade. A oração serve para colocar todo o nosso ser, com todos os sentimentos e dificuldades, diante de Deus. Jejum. Meditação da Palavra. A vontade de Deus pode ser questionada, mas deve ser respeitada. Não questionar a obediência a Deus. A prioridade do crente é sempre a vontade de Deus.

CONCLUSÃO
A postura sábia é buscar o poder de Deus por meio da oração.
A oração que funciona é aquela que leva a sério a vontade de Deus. No Getsêmane, Jesus ora insistentemente acerca da missão que estava para cumprir (Mc 26:36-46). Deus responde com silêncio. Jesus entendeu e aceitou sua missão. Adotar uma postura celestial é fazer a vontade de Deus. Há pessoas que oram como se estivessem dando ordens a Deus. Precisamos aprender a aceitar que, qualquer que seja a resposta de Deus, ela é a melhor para nós. A insistência não pode ser confundida com negligência (Mt 26:39, 42, 44 cf. Rm 12:2).


O CHAMADO DE JESUS

Texto: Marcos 1:14-20
Propósito Geral: Consagração
Propósito específico: Conduzir o crente a uma disponibilidade para o serviço de Cristo.

INTRODUÇÃO
Os crentes dizem que são chamados para serem seguidores de Jesus.
Chamados por quem? Ninguém pode chamar a si mesmo (Jo 15:16). Jesus é quem chama e vocaciona seus discípulos.

TRANSIÇÃO: Para ser chamado por Jesus são necessárias três condições básicas.

I – JESUS CHAMA PARA O ARREPENDIMENTO E A FÉ - v. 14-15
Não há caminhada cristã sem esse primeiro passo do homem. Não há nem mesmo cristianismo. Para ser discípulo de Jesus é necessário arrependimento e fé, o que constituem a condição essencial para a salvação. Arrependimento não é simplesmente pedir desculpas a Deus. É um abandono das práticas e hábitos que separam o homem de Deus. Na linguagem militar da época de Cristo, a palavra arrependimento significava “voltar às costas para o caminho que se estava seguindo e seguir outra direção”. É mudança de pensamento em relação a Deus e ao pecado.
Fé é mais do que simplesmente assentimento intelectual. É mais do que conhecer os fatos da vida de Jesus. Crer é viver na prática de buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça (Mt 6:33).  É pela fé que temos acesso à graça de Deus (Rm 5:2-3).  É pela graça de Deus que vivemos (Rm 1:16-17). Arrepender-se e crer são os maiores desafios do discípulo de Cristo. Sem fé e arrependimento não há discípulo.

II- JESUS CHAMA PARA UMA VIDA DE SERVIÇO - v. 17
A vida cristã não é só contemplar a presença divina no monte. É também o serviço no vale onde há sofrimento, dúvida, opressão.
Quando estamos no santuário divino devemos ter a convicção de que entramos para adorar. Quando saímos devemos ter a mesma convicção. Saímos para servir aos nossos semelhantes. Não há vida cristã significativa sem serviço. A convocação de Jesus é para uma vida de serviço a Ele em primeiro lugar e depois aos homens (Lc 5:1-11).
Não é uma simples tarefa ir e aplicar o plano de salvação. Jesus nos convoca para resgatar o homem perdido.

III - JESUS CHAMA PELA DISPONIBILDADE - v. 18-20
Não adianta ser capaz e não estar disponível. Muitas pessoas consideradas incapazes acabam realizando uma obra perene e vitoriosa que os considerados capazes.
A chamada dos primeiros discípulos de Jesus mostrou ser essa verdade (II Co 2:16). Imediatamente seguiram a Jesus. Disponibilidade não é ociosidade, mas prontidão e disposição para o serviço. Jesus não chama desocupados. Chama os que estão de prontidão para o serviço de transmitir as boas novas da salvação.

CONCLUSÃO
Os primeiros discípulos deram prova de fidelidade à chamada.
Alguns passaram por fraquezas e dúvidas. Outros morreram por causa do seu chamado (At 12:1). A chamada de Jesus é para ser levada a sério. A chamada é para todos os crentes com a missão de proclamar o Evangelho.



CHAMADA À SANTIDADE

Texto: I Pedro 1: 13-16
Propósito geral: Consagração.
Propósito específico: Conduzir o crente a uma reflexão sobre o processo de santidade.

INTRODUÇÃO
O objetivo básico da vida de fé é a salvação (v. 9). Toda a revelação divina de Cristo é centrada em Sua obra redentora.
Na regeneração recebemos uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível reservada para o crente nos céus (v. 4).
A obra da regeneração implica numa transformação de vida (II Co 5:17; Rm 12:2).
A obra da regeneração é uma viva esperança que inicia na conversão e completa-se no último tempo, na vinda de Jesus, no céu. Não pode ser alterada ou destruída. É uma herança garantida e guardada pelo poder de Deus.

TRANSIÇÃO: O chamado à santidade trás duas implicações principais.

I - IMPLICA EM PROVAS - (v. 6; I Pe 5:10)
Ser regenerado não significa que não teremos provações. A batalha espiritual após a regeneração é acentuada. Muitas vezes há necessidade que aconteça provações (Dt 8:2). 
Ilustração: Pedro um homem transformado. Era alguém que tinha todos os defeitos: impulsivo, intolerante, egoísta, medroso, interesseiro, inconstante. Ele estava presente em todas as situações em que Cristo estava. Sua vida comprova que é possível mudar o nosso caráter (Jo 21: 15-18)
Provas breves (Sl 30:5). Provas para louvor, glória e honra de Jesus Cristo.

II - IMPLICA EM SANTIFICAÇÃO - (v.13-16)
Os padrões morais de nossa época são os piores possíveis. Será possível ser santo nos dias atuais?  O que é ser santo?
Ser santo:
      - Não é fazer tudo por e para Deus;
      - Não é fazer tudo como Deus;
      - Não é fazer algo para si, por si ou consigo;
      - Não é ser beato;
      - Não é ter dom de profecia, de cura, de línguas;
      - É deixar Deus fazer tudo em nossa vida;
      - É deixar Deus operar em nossa vida;
      - É deixar Deus nos amar.
Por que?
      - Porque Deus nos ama (Jo 3:16), nos faz santo (I Pe 1:16) e   nos separou em Cristo Jesus (Jo 1:1, 12-14).
Para ser santo é necessário:
      - Uma mudança radical. Ser obediente. Não ignorar os preceitos de Deus.
Os meios para alcançar a santidade são: 
      - O sangue de Cristo, o Espírito Santo, santificação interna e a Palavra de Deus, santificação externa e prática (Jo 17:17).
Ativismo na igreja não gera santidade.
Deixar Deus operar em nossa vida, sim.

CONCLUSÃO
Deus é santo e requer de nós santidade compatível para andarmos em Sua presença.
Ficamos santificados na proporção em que nos entregamos a Jesus.
QUANDO DEUS FALA

Texto: I Samuel 13:1-10
Propósito geral: Doutrinal
Propósito específico: Demonstrar ao crente que Deus ainda fala aos homens de diversas maneiras.

INTRODUÇÃO
Há na Bíblia vários casos em que Deus falou aos homens transmitindo-lhes mensagens. Abraão, Moisés, Paulo. Um dos casos mais conhecido e mais impressionante é o do jovem Samuel. A história de Samuel não é um conto de fadas, mas uma história bíblica onde tudo é verdade. Houve, portanto, homens aos quais Deus falou. Mas alguns perguntariam: “Deus ainda fala aos homens?” A resposta é positiva.
A revelação divina já está completa, mas Deus fala para dar orientação aos homens.

TRANSIÇÃO: Deus fala aos homens de três maneiras.

I - POR MEIO DE SUA PALAVRA - (Sl 37:4-5)
Deus não fala audivelmente como falou aos personagens bíblicos. Fala a consciência dando orientações claras.
Abrir a Bíblia ao acaso esperando resposta de Deus cheira a superstição. Não cremos. Cremos plenamente nas respostas dadas por Deus por meio de Sua Palavra.
Ler a Bíblia deve ser um, hábito salutar, permanente, cotidiano, na vida do crente.
Muitas vezes lemos um trecho da Bíblia já conhecido.
O texto mostra autoridade, brilho, propriedade, significado, que parece que estamos lendo pela primeira vez.
É Deus que está falando por intermédio da Sua Palavra.
II - POR MEIO DA ORAÇÃO - (Mt 6:5-8)
A oração é algo muito sério na vida cristã. Não é mera rotina. Oração é conversa íntima e pessoal estabelecida entre o crente e o Pai celestial. Orar contemplando a face do Senhor. Sentindo Sua presença em nossa vida. Orar é buscar Deus deixando de lado as coisas do mundo. É paz. É observar silêncio. Deus nos fala por meio de nossa oração. Devemos aprender de Jesus (Lc 11:1; Mt 6:5-15). A oração feita segundo a vontade de Deus é fonte de preciosa inspiração para a nossa vida. Na oração apresentamos nossos planos a Deus, consultamos, procuramos Sua resposta e Deus nos atende.

III - POR MEIO DE NOSSAS EXPERIÊNCIAS - (Dt 8:1-3)
O verdadeiro crente jamais perde a consciência da presença de Deus. Em quaisquer circunstâncias não esquecer que é cristão. O crente tem experiências positivas: bênçãos, oportunidades, apoio, comunhão; e negativas: dor, sofrimento, provações (Ex 20;20). Deus usa fatos da vida para ministrar lições preciosas. As vezes um fracasso, as vezes uma vitória.

IV - QUANDO DEUS NÃO FALA – (Is 65:12)
Quando não há comunhão. Quando não há disposição de cumprir a Sua vontade.

CONCLUSÃO
Deus continua falando de diferentes maneiras (Hb 1:1-2). É necessário manter a alma preparada para ouvir o que Deus fala. Deus está presente na vida do crente. Lembrar de Deus somente  quando está com outros cristãos é sinal de vida espiritual fraca.
Para ouvir a voz de Deus é necessário comunhão com Ele e seguir os passos de Jesus. Porque Deus nos fala por Sua Palavra, pela oração e por nossas experiências.

OS PASSOS DE UM PECADOR

Texto: João 3:1-3
Propósito geral: Evangelístico
Propósito específico: Levar o ouvinte a ter uma experiência pessoal com Jesus.

INTRODUÇÃO
Jesus fez muitos sinais em Jerusalém. Muitos creram nEle. Os fariseus achavam que Jesus era um herege, pois ensinava diferente dos judeus. Fariseus era uma seita judaica das mais populares. Observavam rigorosamente a Lei, eram apegados às tradições e tinham representação no Sinédrio, que era a corte dos judeus na época de Jesus. Os fariseus julgavam as questões criminais, administrativas e religiosas.
Nicodemos era um líder dos fariseus e dos judeus, porque era membro do Sinédrio. Nicodemos queria conhecer melhor a Jesus e procurou-O para entrevistá-Lo.

TRANSIÇÃO: Para conhecer a Jesus são necessários três passos.

I - IR A JESUS - (Mt 11:28)
Existem coisas importantes na visita de Nicodemos a Jesus: Não se deixou levar pelo preconceito que os fariseus tinham em relação a Jesus (Mc 3:22); reconheceu e saudou Jesus como “Rabi” - mestre (Jo 3:2); reconheceu que Jesus era “vindo de Deus”; Interessou-se em conhecer o caminho; e reconheceu a validade dos sinais que Jesus havia feito. As afirmações de Nicodemos são entendidas como os passos iniciais da fé. O fato de ter ido a noite encontrar-se com Jesus não significa receio de seus colegas de Sinédrio, mas aproveitar o momento em que Jesus tinha mais tempo para ouvi-lo e quando não havia mais ninguém para atrapalhar a conversa.

II - SER TESTEMUNHA DE JESUS - (Rm 10:9-10)
A fama de Jesus havia se estendido por toda a Palestina. Em toda a parte havia despertado a atenção pública (Jo 7:15; Mt 13:54). Pessoas importantes, ministros, príncipes e sacerdotes discutiam calorosamente sobre Ele (Jo 12:42; 7:40-41).
Nicodemos é testemunha do Senhor (Jo 7:50-51).

III - SERVIR A JESUS - (Tg 2:26)
Nicodemos serviu a Jesus na hora da morte (Jo 19:39).
Usou seu dinheiro para comprar unguento para embalsamar o corpo do Rabi da Galiléia. Estava presente no Seu sepultamento.

CONCLUSÃO
Nicodemos era religioso respeitado e influente em sua comunidade. Mesmo sendo um fariseu legalista e tradicional buscou no Senhor Jesus uma palavra. Queria conhecer Jesus. Ter uma experiência com o Mestre. Teve coragem de dar os primeiros passos de sua decisão. “Foi a Jesus” na condição que se encontrava. Deixou de lado a sua autoridade, a sua religião, o seu conhecimento intelectual e teológico e buscou a Jesus.
Devemos dar passos idênticos. Devemos imitar Nicodemos.
Deixar de lado tudo que nos oprime e buscar refúgio em Jesus.
Devemos testemunhar Jesus. Crer em suas palavras. Crer que Deus O ressuscitou dos mortos. Devemos servir a Jesus. Cumprir a Sua ordem e IR e levar a Boa Nova de Salvação a todo o mundo.
Jesus se manifestou para salvar, mas a contínua rejeição à Sua pessoa, como Salvador, deixa o ser humano na condição de ser julgado e destinado a condenação.


A FÉ EM AÇÃO

Texto: Atos 28:1-10
Propósito geral: Devocional
Propósito específico: Levar o crente a uma reflexão sobre a sua fé e testemunho pessoal.

INTRODUÇÃO
Jesus disse aos Seus discípulos que receberiam o Espírito Santo e seriam capacitados para o ministério cristão. Com isso a Boa Nova seria espalhada pelo mundo inteiro (At 1:8).
O apóstolo Paulo foi um dos principais missionários na expansão do Evangelho pelo mundo. Podemos tomar a liberdade de ver esta viagem real de Paulo como a ilustração de uma jornada de nossa vida cristã.

TRANSIÇÃO: A jornada de nossa vida cristã abrange três estágios.

I - A SALVAÇÃO - (v. 1)
Quando Paulo começou a sua viagem, partindo de Cesaréia, era um entre muitos prisioneiros (At 27). Antes de começar a nossa vida cristã, éramos um entre muitos outros perdidos e prisioneiros de Satanás. Numa certa parte de nossa viagem, ouvimos a Palavra do Senhor e descobrimos que a Salvação é pela graça de Deus. Pela fé aceitamos a Palavra e assim como o apóstolo Paulo, já estando salvo, soubemos que a verdade é Jesus (Jo 14:6). Ao término da viagem Paulo era herói e líder da tripulação e dos passageiros daquele barco em que era prisioneiro. A chave para essa mudança foi a sua fé em ação. Paulo após todos os tormentos de um possível naufrágio venceu pela fé, pois a salvação é pela graça crendo no Senhor Jesus.

II - O TESTEMUNHO - (At 27:25)
Diante das dificuldades na viagem. Paulo deu bom testemunho. Poderia aproveitar o desespero da tripulação e fugir para algum lugar seguro, mas preferiu ficar junto aos prisioneiros e a tripulação. Deus tinha uma missão para ele. Apesar de todas as dificuldades Paulo era admirado pelos companheiros de viagem diziam que ele era um “deus” – nada lhe acontecia. Com isso a autoridade apostólica de Paulo, conferida por Deus, fazia com que ele desse bom testemunho e inspirasse confiança. O seu testemunho era tão grande que Paulo ao orar os enfermos eram curados em nome de Jesus. Paulo tranquilizava os passageiros e a tripulação dizendo servir a um Deus confiável (At 27:23-24).

III - A REIVINDICAÇÃO DA PROMESSA
Paulo foi chamado por Jesus para levar o Seu nome perante os gentios. Paulo conhecia as promessas de Deus e tinha como exemplo Jesus. Pregava que os convertidos o imitassem assim como ele imitava Jesus. Sabia que tinha uma ordem a obedecer (Mc 16:15). Sabia que tinha uma promessa a reivindicar (Mt 28:20). Essa promessa era:  O sangue do Cordeiro que nos daria proteção; o Espírito Santo que está conosco e nos capacita para o testemunho; e Deus Pai que nos dá a provisão.

CONCLUSÃO
Que a nossa jornada na vida cristã, seja como a de Paulo. Que sejamos vitoriosos buscando em Cristo Jesus o refúgio para as horas difíceis. Que possamos ter a convicção de Salvação sabendo que o nosso porto seguro é Jesus. Que possamos testemunhar a Boa Nova apesar de todas as dificuldades que enfrentamos em nossas vidas. Que possamos tomar posse das promessas que Deus tem para nós.


A ALEGRIA DE UM AVIVAMENTO

Texto: Habacuque 3:1-19
Propósito geral: Consagração.
Propósito específico: Compreender que o avivamento se dá quando o crente reconhece a sua necessidade pessoal.

INTRODUÇÃO
A história dos avivamentos mostra que eles começaram sempre com grupos pequenos ou mesmo uma pessoa. Pode começar por cada um de nós.
O que é avivamento?
- Dicionário: é tornar vivo; dar vida a; estimular.
- Bíblia: é um retorno para Deus e Sua Palavra; é uma ação de Deus chamando o Seu povo ao arrependimento, a santidade e a obediência dos princípios estabelecidos em Sua Palavra.

TRANSIÇÃO: Para que aconteça um avivamento são necessárias três condições.

I -  COMEÇA EM MIM  - (Hq 3:2)
Os dois primeiros capítulos de Habacuque são reclamações do profeta a Deus e a resposta de Deus. O 3º capítulo é uma oração em forma de poema. O profeta desabafa (v. 2). Volta-se para si (v. 16). Faz uma profissão de fé (vv. 17-18). Mesmo diante da calamidade prefere ficar com o Senhor (v. 17). O avivamento começa quando eu começar a avaliar a mim mesmo. São comuns críticas a igreja, a denominação, aos pastores, aos irmãos, etc. Sempre olhamos para fora. Na celebração da Ceia é um ótimo momento para provocar um avivamento individual (I Co 11:28).  É importante fazer uma auto-avaliação. Davi dizia: “Sonda-me ó Deus” (Sl 139:23-24); “Pequei” (Sl 51); Isaias dizia: “Ai de mim que estou perdido” (Is 6:5). O avivamento começa em mim quando eu me analisar diante de Deus;

II - COMEÇA EM MIM COM A LEITURA DA PALAVRA DE DEUS - (II Rs 22:8-20)
O rei Josias, ao ouvir os ensinos de Deus para a vida de seu povo, viu que tudo estava errado na sua vida e na do seu povo. A Palavra de Deus gera convicção de pecado. É na Palavra de Deus que achamos o padrão para nos avaliar. Temos que meditar nela de “dia e de noite” (Js 1:8). Isso é para o pastor. É para os líderes. É para cada crente.

III - COMEÇA EM MIM PELA VIDA DE ORAÇÃO - (II Cr 7:14)
Não há avivamento sem oração. Cada crente tem que ter o seu programa de oração. Não importa como, nem onde, nem quando. Não devo orar querendo experiências espetaculares. A oração deve ser pela fé, crendo que Deus responde. Não devemos impor aos outros a nossa experiência de oração. Cada um tem o seu método, o seu lugar, o seu momento. A oração é muito importante no avivamento.

CONCLUSÃO
Quando o avivamento começa em mim, o meu impulso natural passa para outro e mais outro, até que a igreja toda seja atingida.
A minha atitude será de amor e compreensão para com os outros que ainda não experimentaram o que eu já experimentei.
Quanto mais avivados somos, mais humildes e parecidos com Jesus seremos. Para experimentar um avivamento deve-se: Fazer uma auto-avaliação; reconhecer o valor das Escrituras em nossa vida; ser moldado pela Palavra; ter uma vida de oração. Isso é avivamento. O avivamento começa em mim.

O DEUS SOBERANO DE TODA A TERRA

Texto: Salmo 139
Propósito geral: Didático
Propósito específico: Reconhecer a onipresença e onisciência de Deus.

INTRODUÇÃO
Nada é capaz de conter quem reconhece a grandeza de Deus. O Salmo 139 é o de linguagem teológica elevada. É o mais instrutivo sobre Deus. Até o v. 5, aparecem nove vezes a palavra “TU” (6 vezes em oculto e 3 vezes direta) referindo-se a Deus. Trata da descrição do SER de Deus. Não abstrata, mas relacionando-se com o homem. O Salmo termina com uma oração para que Deus examine o coração e ensine a verdadeira retidão (v. 23-24). Exalta a onipresença, a onisciência, o poder criador e a sabedoria de Deus. O salmista quer buscar a Deus pelo coração e não pela especulação (Jr 29:13).

TRANSIÇÃO: O Salmo encerra três pontos principais.

I - A POESIA - (1-6)
Há quatro unidades poéticas no Salmo. Cada unidade conclui uma declaração que detalha o tema central: A primeira (1-6) e a terceira (13-18), a descrição da grandeza e da sabedoria de Deus – a onisciência; a segunda (7-12) e a quarta (19-24) descreve o Deus que conhece tudo..

II - A ONISCIÊNCIA DE DEUS - (1-6)
O salmista reflete sobre o soberano que tudo conhece (v.1).
Os verbos “sondou”, no passado e “conhece”, no presente, merecem muita atenção. Não é conhecimento a ser adquirido. Deus já o tem. No v.2, há quatro palavras para duas ações que descrevem todos os momentos de nossa vida: Sentar, deitar, levantar e andar. Em qualquer atividade Deus conhece o homem. No v.3, há dois verbos para designar o conhecimento de Deus a respeito do homem: Esquadrinhar e conhecer. Deus conhece, esquadrinha e entende. Às vezes não entendemos. Deus nos entende. No v.4, o Senhor conhece os corações (At 1:24) e os segredos (Sl 44:21). No v.5, O salmista descobre que é impossível fugir. No v.6 o salmista se admira e fica extasiado: Deus vê; conhece; sabe; é majestoso, único, incomparável.

III - A ONIPRESENÇA DE DEUS - (7-12)
A onipresença de Deus é tratada na forma de confissão e adoração. O salmista sabe que fugir de um Deus poderoso é impossível (Jr 23:23-24). No v. 7, entende que Deus está em todos os lugares. Nada escapa de sua ação (Gn 3:8).  O homem é alcançado por Deus onde ele estiver. No v.8, dois extremos onde Deus está: No céu, onde habita a vida; e no Sheol, o mundo dos mortos. Deus é soberano no céu, na terra e debaixo da terra. Deus venceu a morte por meio de seu Filho Jesus, na cruz do Calvário. O v.9 mostra que a impossibilidade de fugir de Deus é ampliada. Deus é o Senhor absoluto. No v.10, os verbos “guiará” e “susterá” se referem a tranquilidade do homem que aceitou Deus em sua vida. O homem quer servi-Lo e adorá-Lo. Um Deus que não aterroriza, mas serve de guia (Ex 15:13).

CONCLUSÃO
Deus nos conhece profundamente. Impressiona o modo de como Jesus Cristo tratou Pedro após a sua ressurreição (Jo 21). Jesus conhecia as limitações e fraquezas de Pedro. Mas também conhecia o seu potencial (Hb 4:14-16). Deus nos protege, nos cerca e nos ampara (Is 41:13-14; Hb 13:5-6; Ex 3:7 ).

A MULHER VIRTUOSA

Texto: Provérbios 31:30b
Propósito geral: Ético.
Propósito específico: Ensinar o que a Bíblia recomenda como padrão de mulher virtuosa

INTRODUÇÃO
Virtude é a força moral e a disposição firme e habitual para a prática do bem. É a boa qualidade moral de uma pessoa eficaz.
Virtuosa é a pessoa que tem um grande talento, assim como um maestro de uma grande orquestra. Mulher virtuosa é aquela que tem prestígio e crédito onde se encontra. Que mostra influência por onde anda.

TRANSIÇÃO: A mulher virtuosa espalha influência em três áreas distintas.

I - INFLUÊNCIA NO LAR
É demonstrada pelos seus atos em relação à família (31:15,27).
Submissão ao esposo e temor ao Senhor (Ef 5:22). Espírito de renúncia. Bom testemunho (31:28-29). Executa o trabalho doméstico, não como meio de satisfazer sua vontade, mas com responsabilidade (31:27). Mantém harmonia no lar. Tem um relacionamento interpessoal com cada familiar. É preparada para vencer as dificuldades do dia-a-dia. (31:21.29b). A sua influência tem fundamento sólido do temor e da sabedoria do Senhor (31:26). Mulher virtuosa é a dona de casa que dá valor a si e a sua família.
São exemplos de mulheres: Ana, mulher mãe ideal (I Sm 1:20; 2:19); Ester (Et 4:16); Maria, mulher escolhida por Deus (Lc 1:30-31); Noemi, Isabel, Priscila, Loide, etc.

II - INFLUÊNCIA NA SOCIEDADE
Sua influência se estende além de seu lar (31:16). Dá testemunho de vida cristã às pessoas da sua comunidade. Tem equilíbrio emocional. Sabe conter as dificuldades. Não é dominada pela angústia. (Fl 4:6). O padrão da mulher virtuosa pressupõe dons e recursos materiais fora do comum. Demonstra, num mundo onde os valores são inversos, o retrato de uma esposa ideal, mãe zelosa, dona de casa eficiente. Dá a sociedade um testemunho ideal da mulher cristã.

III - INFLUÊNCIA NA IGREJA
Tem espírito quebrantado (Sl 51:17) e coração alegre. A alegria íntima de ter Deus como significado de vida (Fl 4:4). Jesus é a fonte dessa alegria. Tem um espírito sereno. É calma. Dá  bom testemunho de comunhão com Deus e com os irmãos. É fiel nos seus afazeres, atenciosa, piedosa, evangelista, dada ao ensino da Palavra.

CONCLUSÃO
A influência da mulher virtuosa no lar, na sociedade e na igreja se dá devido a confiança que inspira segundo a sua conduta. A mulher virtuosa não é presa a preconceitos e regras mundanas, mas fiel a Deus. Tem ideais concretos para a sua família e para com Deus. A mulher virtuosa é mais do que uma esposa excelente. É a coroa de seu marido (12:4). É uma mulher valorosa (12:4). O poema da mulher virtuosa é mais do que um elogio a uma determinada esposa. È um poema que proclama a sabedoria de uma mulher que leva o homem para a justiça, honra, prosperidade e vida. Muitas mulheres são fortes, mas a mulher virtuosa supera a todas (31:29). Pode-se cantar o sucesso do trabalho da mulher virtuosa e que suas obras a louvem na praça da cidade. (31:31b).



OS BENEFICIOS DE ESTAR PLENO DO ESPÍRITO

Texto: Efésios 5:18-21
Propósito geral: Doutrinário
Propósito específico: Conduzir o crente a buscar o enchimento do Espírito a dar graças por isso

INTRODUÇÃO
A embriaguez com vinho é um exemplo de insensatez. O crente deve buscar a plenitude do Espírito Santo. Estar pleno do Espírito é ter comunhão com Deus e com os irmãos. Encher-se do Espírito de Deus significa possuí-Lo presente em nós de tal maneira que seja impossível haver algum lugar em nosso espírito que ainda não tenha sido ocupado por Ele.

TRANSIÇÃO: A plenitude do Espírito Santo traz ao crente quatro benefícios.

I – O BENEFÍCIO DA COMUNHÃO - (v. 19)
Os que estão cheios do Espírito de Deus revelam as suas alegres emoções. Falando com hinos, salmos e cânticos espirituais (Cl 3:16). Quando fala? Quando não fala? Conversação alegre e prazenteira em reuniões sociais como no serviço do culto divino.

II - O BENEFÍCIO DA ADORAÇÃO - (v. 19)
A plenitude do Espírito de Deus leva-nos à alegria.
Cantar ao Senhor. Louvar.
Ter um relacionamento vertical com Deus.
Ter um relacionamento horizontal com os irmãos.

III - O BENEFÍCIO DA GRATIDÃO - (v. 20)
Sempre grato e não de vez em quanto (Fl 4:6).
As ações de graças são expressão da plenitude do Espírito Santo.
As ações de graças devem ser constantes por todas as coisas.
Agradecer e pedir em proporções (Tg 4:3).
Ações de graças ao Deus e Pai em nome de Jesus Cristo.

IV - O BENEFÍCIO DA SUJEIÇÃO - (v. 21)
A Deus com temor.
Uns aos outros com amor.
Ser servo.
A plenitude do Espírito de Deus leva a submissão recíproca (Rm 12:10).
Os que estão cheio do Espírito de Deus opõem-se à grosseria, à arrogância, à egoística preferência da própria opinião.
A vida cheia do Espírito é uma vida de restrição moral, vida controlada, domínio próprio (Gl 5:23), produz o fruto do Espírito.

CONCLUSÃO
“Enchei-vos” é uma ordem. Enchei-vos continuamente.
Encher-se o crente do Espírito de Deus é:
- Ser habitado por Ele em plenitude.
- Ser dirigido pelo Espírito.
A intoxicação carnal leva-nos a ruína (v. 18).
A plenitude do Espírito leva-nos à alegria (v. 19) e a ações de graças (v. 20).
O segredo da vida cristã vitoriosa está em ser cheio do Espírito Santo.
Se tentarmos nos livrar de todas as tentações só por nossas próprias forças, não conseguiremos. Precisamos da presença constante e poderosa do Espírito Santo em nós.
O EVANGELISTA E A BÍBLIA

Texto: Atos 8:26-30
Propósito geral: Devocional
Propósito específico: Conduzir o evangelista ao hábito de leitura da Bíblia e a evangelização, enfatizando o importante papel do evangelista no conhecimento da Bíblia.

INTRODUÇÃO
Que valor tem a leitura da Bíblia na vida do crente?
Qual o valor da pessoa não crentes que não conhece a Jesus?
A necessidade de evangelizar usando a Bíblia.

TRANSIÇÃO: A Palavra de Deus conduz o crente a, pelo menos, cinco posicionamentos.

I - DA ANSIEDADE DA ALMA - (v. 27-28)
O eunuco talvez fosse um prosélito judaico que fazia peregrinação a Jerusalém (Jo 12:20). Como eunuco não podia pertencer ao povo de Deus (Dt 23:1). Tinha oportunidade de receber a Cristo (Jo 3:16; Jo 1: 12-14; Mc 16:15; Mt 28:19). Era como ler em voz alta e Felipe ouviu (v. 30).

II - DA OBEDIÊNCIA A DEUS - (v. 26, 29)
Felipe era um diácono muito espiritual.
Recebeu a mensagem e logo partiu para cumpri-la.
Obediência a Deus.
Evangelização.

III - DO ENTUSIASMO PELAS ALMAS - (v.28-30)
Felipe sentiu que o eunuco estava ansioso para entender a Palavra que lia.
O Espírito Santo já estava preparando o eunuco.
Felipe pergunta: “Entendes o que lês?”

IV - DA FIDELIDADE À BÍBLIA - (v. 32-35)
A Palavra de Deus é fiel.
O evangelista tem que ser fiel a Palavra de Deus.
O evangelista deve conhecer, ler e usar as Escrituras para evangelizar.

V - DA DISPOSIÇÃO DE CONFESSAR - (v. 36-39)
O eunuco confessou que não entendia, embora tenha lido.
Queria saber e entender quem sofria. O servo ou o Messias. Felipe mostrou que era Jesus (Mc 10:45). O eunuco creu e foi batizado (At 10:47).
“Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Mc 16:16; At 2:38; 16:30-31).

CONCLUSÃO:
O eunuco seguiu o seu caminho (v. 30). Nada mais se sabe sobre ele.
Conta a tradição que o eunuco foi um missionário entre o seu povo aonde era um homem influente.
A Bíblia é o livro que trata do encontro de Deus com o homem e do homem com Deus através de Jesus Cristo.
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A IMPORTÂNCIA DA FÉ

Texto: João 20: 24-31
Propósito geral: Devocional.
Propósito específico: Ensinar ao crente a importância de crer sem esperar recompensas materiais é imprescindível para os seguidores de Cristo Jesus.

INTRODUÇÃO
A finalidade do livro de João é fazer com que o leitor tenha fé em Jesus. Enfatiza a divindade de Cristo. É o testemunho da pessoa e obra de Jesus. O verbo “crer” aparece 96 vezes no livro. Crer não é aceitar doutrinas, mas crer em Jesus Cristo.

TRANSIÇÃO: O texto nos ensina três tipos de fé.

I - FÉ TIPO TOMÉ - VER PARA CRER - (Jo 20:24-29)
O “ver para crer” é muito usado por quem não quer crer. o contexto que levou Tomé a pronunciar tais palavras dá uma visão diferente do que ele falou: Os acontecimentos das últimas semanas dos discípulos; o clima desolador; a morte do Mestre; o temperamento sombrio e pessimista de Tomé abalado pela tragédia do Calvário. Mesmo assim não abandonou sua lealdade e o convívio com os apóstolos. Isolou-se. Estava em crise. Tomé não se recusou a crer, mas não estava disposto a uma fé cega. Jesus considerou Tomé sincero e apareceu para tirar a dúvida do seu discípulo. Jesus convidou-o a tocá-lo (v. 26-27). A fé foi despertada e Tomé confessou: “Senhor meu e Deus meu”. Da dúvida para a fé, experiência inesquecível. Jesus não o repreendeu. Tomé teve coragem de dizer o que sentia. Muitas pessoas condicionam o crer a demonstrações de poder. Só crêem se houver curas, prosperidade, prodígios, experiências que comprovem a sua fé. Pedir sinais a Deus é falta de fé. É ver para crer.

II - FÉ TIPO BEM AVENTURANÇA - NÃO VÊ E ESPERA - (Jo 20:29; Hb 11:1)
Não é a fé baseada em fatos, mas em esperança nas promessas de Deus. Viver como se as promessas de Deus já tivessem se cumprindo. É assim que a fé funciona, não vê e espera. Tomé e os outros discípulos creram porque viram o Senhor (v. 19). Alguns não precisaram ver pessoalmente (Jo 20:8). Os que não viram e creram são os que aceitaram Jesus depois de sua partida. Crêem pela pregação da Palavra (Rm 10:17). Crer pela fé e não pelo que vê (II Co 5:7). A fé não é válvula de escape quando não sabemos explicar algo (I Pe 3:15). É saber o que se crê. É conhecer bem para saber explicar. Crer é também compreender.

III - FÉ QUE LEVA A VIDA ETERNA - (Jo 20: 30-31)
Crer nos sinais que Cristo fez e crer Nele mesmo. Os sinais são milagres que provam a divindade de Jesus. Foram os meios escolhidos por Deus para despertar a fé. O objetivo de João é fazer com que seus leitores confessem Jesus como o único caminho para a Salvação e único Senhor e Deus. A fé genuína só pode conduzir a essa confissão (v. 28). É a fé que conduz à vida eterna (v. 31; Jo 3:36). O homem precisa um passo em direção a Jesus para ter vida eterna. Esse passo chama-se FÉ que deve ser acompanhado do ARREPENDIMENTO (At 3:19).

CONCLUSÃO
Há três tipos de fé:
      - A fé tipo Tomé: ver para crer.
      - A fé tipo bem aventurança: não vê e espera.
      - A fé que leva a vida eterna.

RETORNO OBRIGATÓRIO

Texto: Gênesis 12:7- 13:4
Propósito geral: Evangelístico
Propósito específico: Propor aos ouvintes que é necessário retornar aos caminhos de Deus.

INTRODUÇÃO
Quando erramos de caminho, o nosso maior desejo é encontrar um retorno para corrigir a rota. Abrão em obediência a Deus saiu da sua terra em peregrinação (Gn 12:4). Ao chegar ao deserto onde havia fome decidiu descer ao Egito onde havia fartura. Era fora de sua rota. Eram povos estranhos. Havia idolatria. A decisão precipitada trouxe problemas. Mudou o caminho estabelecido por Deus (Gn 12:10)..

TRANSIÇÃO: O episódio vivido por Abrão nos dá três lições preciosas de quando devemos retornar.

I - É PRECISO RETORNAR QUANDO PERDEMOS O REFERENCIAL DE NOSSA FÉ - (v. 10, 11-16)
Pela fé Abrão deixou sua terra, de sua parentela, para cumprir a vontade de Deus. Diante da primeira dificuldade vacilou e foi buscar ajuda nos ímpios ao preço da humilhação. Voltou-se da provisão divina para a humana. Momento de crise em sua trajetória de fé. Muitas vezes o mesmo acontece com o crente. Quando aparece um momento de crise a fé fica abalada, perde o referencial, sai do caminho estabelecido por Deus e procura ajuda no mundo. Quando o referencial da fé não é unicamente da dependência do Senhor. há perigo a vista. É necessário retornar ao caminho da dependência exclusiva do Senhor.
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II - É FORÇOSO RETORNAR QUANDO PERDEMOS O CENTRO DE NOSSA DEVOÇÃO - (v. 7.8; 13:1-4)
Abrão era um homem de altares. Altar significa devoção, culto, revelação (v. 7). Entendia que não pode haver êxito na vida sem culto a Deus. No Egito não havia altares, não havia culto, não havia revelação, não havia comunhão. A aliança com o mundo tira o calor da devoção. O único altar que Abrão fez no Egito foi para ele mesmo. Para o seu egoísmo. Expôs Sarai para se preservar. Quando a nossa devoção é desviada do Senhor, temos que retornar a recuperar a centralidade de Deus em nossa vida. É forçoso retornar.

III - É NECESSÁRIO RETORNAR QUANDO PERDEMOS A NOÇÃO DE NOSSA RESPONSABILIDADE 
Deus chamou Abrão para ser pai nas nações. Abrão seguiu sua própria iniciativa sem buscar instruções de Deus. Esqueceu-se da promessa de Deus (v. 2). Deus tem um projeto para salvar o mundo e alcançar cada pessoa para o Seu reino. O homem por acomodação perde a noção da responsabilidade que tem diante de Deus. Então é necessário voltar e assumir o lugar no Seu plano. Deus chama o pecador para abandonar seus ídolos, sua vida egocêntrica, e ter uma nova vida em Cristo Jesus, mas as vezes temos que passar pelo deserto, lugar de crise, de dúvida, de provações para sermos aprovados (Dt 8:2). Quando saímos do caminho, voltamos a escravidão e a mercê de Satanás.

CONCLUSÃO
Em Ap 2:1-7, os crentes de Éfeso haviam se desviado da rota do propósito divino. O Senhor lhes lembrou que haviam deixado o primeiro amor e as primeiras obras. Por isso precisavam se arrependerem e retornar. Vale a pena seguir os caminhos do Senhor. Ele “é o Caminho, e a Verdade, e a Vida” (Jo 14:6).
SABEDORIA NO TRATO COM O TRANSGRESSOR

Texto: Provérbios 1:7-19
Propósito geral: Ético.
Propósito específico: Ensinar aos jovens que não se deixem seduzir por pecadores.

INTRODUÇÃO
O texto ensina sobre o caráter do transgressor. O transgressor não é companhia ideal para o homem sábio. Sociedade é corrompida e preocupante. Pais se preocupam com os filhos, vícios, assaltos, crimes, morte violenta, trânsito, boates. Um mundo cheio de armadilhas para os despreparados e para os que não ouvem os conselhos do pai.

TRANSIÇÃO: O transgressor apresenta três perfis.

I - O TRANSGRESSOR É HÁBIL NA SEDUÇÃO
O v.7 mostra dois caminhos. Dos que temem ao Senhor e os insensatos. O primeiro caminho: (v.8-9) nada oferece de material. Só a beleza e a autoridade que se conquista com dificuldades e que é fruto da bondade (cf. Gn 41:42). O segundo caminho: a proposta nos (v.11-14) é atraente por oferecer um caminho rápido para emoções e influência irreais. O jovem considera-se importante e ao invés de ser colocado no lugar por meio da autoridade paternal, quer a atenção e aceitação como um da turma. O desvio o faz cair num alçapão (v. 18). A sedução do prazer é saudável quando não é prejudicial a nós e ao nosso semelhante. A oferta de muito prazer pode ser confusa, prejudicial e perigosa (v. 10). A sedução pode fazer uma vítima.
Sedução a riqueza é mais difícil de resistir. Está ligada a fama, ao poder, ao orgulho (v. 13-14).
Jesus resistiu a sedução à riqueza (Mt 4:1-11). O inimigo conhece o poder de sedução das riquezas (Mt 19:16-22). O “não” é para ser usado na hora certa.  O homem inteligente não inverte os valores (v. 10).

II - O TRANSGRESSOR É UM DISCÍPULO DA VIOLÊNCIA  -  (v. 11)
Emboscada, armadilhas diabólicas, predador que espera a vítima (I Pe 5:8). O elemento surpresa faz parte da sedução. Ataques violentos com requinte de maldade (v. 12). O transgressor se delicia com o sofrimento da vítima.

III - O TRANSGRESOR É UM MESTRE DO DESRESPEITO - ( v. 12)
Não respeita a vida humana (v. 11). Inverte os valores. Bens materiais valem mais do que a vida.
Não respeita a propriedade alheia (v. 13-14).  Roubos e assaltos.
Não respeita a si mesmo (v. 18). São vítimas de sua própria maldade.

CONCLUSÃO
Em Mt 4: 1-11, as intenções de Satanás eram bem claras: Desviar Jesus da missão que tinha para realizar. Jesus foi tentado em áreas vitais: em sua necessidade física (Mt  4:2); em sua conduta (Mt 4:5-6); e na cobiça (Mt 4:8-9). Muitos caem por não ter uma vida espiritual real, madura e frutífera. Satanás tenta a buscar um caminho mais fácil e sem compromisso. A investida do inimigo é pelo caminho mais fácil para a vitória. A sabedoria ensina a tomar distancia dos transgressores. O Diabo é mentiroso e promete fama, glória, sucesso, mas tudo é falso e não provém da vontade de Deus. Só existe um caminho para o crente: Jesus Cristo.



A SÍNTESE DA MENSAGEM BÍBLICA

Texto: Mateus 6: 9-15
Propósito geral: Devocional
Propósito específico: Sintetizar a mensagem bíblica com relação a oração modelo.

INTRODUÇÃO
A Bíblia está dividida em quatro partes fundamentais que se constituem a base para toda a mensagem bíblica: A criação; a queda; a redenção; e a consumação. Estes temas estão presentes na oração modelo (Mt 6:9-15).

TRANSIÇÃO: A oração modelo resume a Bíblia em quatro sínteses.

I - A SÍNTESE DA CRIAÇÃO - (v. 9-10)
Jesus dirige-se a Deus chamando-O de Pai. Deus é único criador de todas as coisas. (Gn 1). Ele é o Pai nosso que cuida, cria, dirige, se faz presente e intervém. Oramos como filhos de Deus, reconhecendo os que O aceitaram como Salvador e Senhor. “Nosso” pressupõe relacionamento familiar (v. 9). Fala da onipresença, onipotência e onisciência de Deus. Santifica o nome de Deus. Louvor e adoração. Não é possível orar sem sentir Cristo em nossa vida (v. 10). Se não há sentimento a oração é vã. É necessário entrega e compromisso com Deus.

II - A SÍNTESE DA QUEDA - (Gn 3:19)
A queda retrata a desobediência do homem. A súplica pelo pão de cada dia significa a invocação da graça divina. Embora se colha o que plantou, a graça divina se faz presente. Jesus é o pão. O pão nosso de cada dia. É tudo o que precisamos, embora não mereçamos por causa do pecado.

III - A SÍNTESE DA REDENÇÃO - (v. 12; Jo 3:16)
Deus providencia a Salvação por meio de Cristo. Todo que se aproxima de Deus, arrependido e crendo em Jesus Cristo, recebe o perdão dos pecados. Torna-se um novo ser (I Cor 5:17; Ef 2:1). Na redenção a dívida foi paga por Jesus Cristo na cruz do Calvário. Através da experiência do perdão, podemos perdoar os nossos devedores.

IV - A SÍNTESE DA CONSUMAÇÃO - (v. 13)
O reino de Deus se faz presente no mundo e caminha para sua consumação. Esse fato sucederá com a volta de Jesus Cristo - parousia. Será caracterizado pela: Destruição total e final de Satanás e seus anjos (Mt 25:41); formação da sociedade redimida (Mt 13:36-43); comunhão perfeita com Deus (Lc 13:28-29) e  a justiça será feita, a verdade será zelada, a fé será vivida, o mal será vencido e o reino será manifestado. Com Deus reinaremos eternamente.

CONCLUSÃO
A oração modelo traduz o plano de Deus de forma sintética e profunda e expressa toda a mensagem bíblica. Devemos manter viva e presente em nossa vida a oração que Jesus ensinou. Jesus fala sobre o espírito que se produz na oração: Simplicidade (Mt 6:7-8); Constância. (Lc 18:1), Vigilância (Mt 26:41), e  Discrição (Mt 6:5-6). Jesus encoraja a vida de oração de seus discípulos salientando o grande amor e bondade de Deus, o poder de Deus, a sabedoria e onisciência de Deus (Mt 6:8). Jesus promete ouvir aos que estivessem orando fortalecendo o seu poder e sua conquista diante de Deus (Mt 18:19-20).



A MOTIVAÇÃO DO CRISTÃO

Texto: Marcos 5:25-28
Propósito geral: Consagração
Propósito específico: Conduzir o crente a consagrar a sua vida no servir a Jesus e ao próximo.

INTRODUÇÃO
A mulher sofreu muito às mãos de vários médicos. Gastou tudo que tinha sem nada aproveitar. Estava determinada a ser curada. Sabendo que Jesus podia curá-la, seguiu-O. Ficou curada porque estava motivada por uma esperança de cura em Jesus.

TRANSIÇÃO: Podemos ser motivados de três maneiras.

I - POR MOTIVOS FÚTEIS - (Mt 11:28)
Quase sempre queremos levar vantagem em tudo o que fazemos.
Vamos a culto não para adorar e louvar a Deus, mas para nos projetar perante os irmãos na fé. A motivação que temos em relação a reunião da igreja é fútil, vazia, oca. Não é motivada pela comunhão, pela oração e pela adoração a Deus.  Cuidado! Essa motivação não é a que Deus tem para nós. Deus quer que sejamos motivados a buscá-Lo. (Is 55:6). Que sejamos humildes e de coração contrito. Que estejamos na Sua presença (Mt 11:28-2). É assim a motivação do cristão.

II - POR MOTIVOS ENGANOSOS - (I Jo 4:1)
No Antigo Testamento Deus escolheu homens para revelarem ao povo escolhido os Seus mistérios. Esses homens eram conhecidos como profetas e pregavam a vontade de Deus para a humanidade. Atualmente não mais existem profetas como os do Antigo Testamento. Não há necessidade, pois temos a Bíblia, a Palavra de Deus escrita.  Tudo que precisamos saber está em suas páginas. Se nossa motivação é baseada na profecia dos homens estamos perdidos. Temos que tomar cuidado para não seguirmos instruções de falsos profetas. (I Jo 4:1). Muitas vezes surgem pessoas que se dizem profetas e falam disparates tais como: “você vai casar com alguém rico, famoso e bonito” ou “profetizo que você vai ter um carro novo”. Isso não é profecia. É “profetada”. É uma adivinhação.  Os adivinhos nada mais são do que enganadores, mentirosos e estes serão lançados no lago de fogo (Ap 21:8). Deus quer que profetizemos a Sua Palavra, o que pregamos e defendemos deve estar no contexto bíblico. (Hb 4:12). Que ninguém nos influencie por motivos enganosos (Mt 24:24);

III - POR MOTIVOS DE SERVIR - (Ef 4:11-14)
Jesus disse que não veio para ser servido e sim para servir (Mt 20:28). Quem está motivado para servir não visa seus próprios interesses. Serve sem nada levar em troca. “Ministério” significa “servir” será que estamos motivados a servir sem sufocar o ministério dos outros? Cada crente tem um dom que é usado para a edificação da igreja (Ef 4:11-12). Quem está motivado a servir já não é mais “um menino inconstante levado a qualquer vento de doutrina” (Ef 4:14). Nossa motivação deve ser a de servir a Deus e ao nosso próximo. “Quem não vive para servir não serve para viver”.

CONCLUSÃO
A motivação pode ser: fútil, enganosa ou servil. Tudo dependerá da dimensão de nossa fé. Se tivermos convicção de nossa salvação, estaremos motivados em servir. Não basta somente tocar na orla das vestes de Jesus. Temos que nos entregar totalmente a Ele, servindo-O.

QUEM SE SALVARÁ?

Texto: Lucas 13:22-30
Propósito geral: Evangelístico
Propósito específico: Conduzir o ouvinte a decidir pelo caminho que leva a Salvação.

INTRODUÇÃO
Nem sempre a preocupação em torno do tema da salvação toca os pontos fundamentais do problema. Alguns se preocupam com faltas cometidas no passado e que não obterão o perdão de Deus. Outros cultivam a idéia de um Deus “bonzão”, que fecha os olhos para suas faltas. Estão certos de terem um lugar garantido no céu, sem esforço algum. Outros, ainda, dizem que em relação ao futuro. “Deus sabe o que faz”.

TRANSIÇÃO: Para adquirir a salvação são necessários três passos.

I - ENTRAR POR UMA PORTA ESTREITA - (Lc 13:24)
Jesus é questionado a respeito de quantos se salvarão. Seria um número pequeno? Jesus não esclarece. Ele aprofunda aspectos fundamentais da questão: Como fazer para se salvar; a urgência da opção pelo caminho apto a salvar; e não supervalorizar os próprios méritos. Jesus recorre ao simbolismo da porta estreita. Esforçar-se para entrar. Desfazer-se do supérfluo. Quem está carregando egoísmo, soberba, ódio, não pode atravessar a porta estreita. Quem explora os pobres, é injusto, é prepotência contra o indefeso, é caluniador, não pode atravessar a porta estreita. Cada um sabe do que se desfazer. A urgência da decisão de adaptar-se as dimensões da porta estreita é ilustrada no v. 25. A porta estreita num determinado momento estará cerrada (Mt 24:40). Quem pensar entrar quando bem entender será excluído (v. 27).  A confiança nos próprios méritos pode ser a condenação (v. 26). A precedência é invertida (v. 30).

II - COMPREENDER A VONTADE DE DEUS - (Is 66: 18-21)
Deus não quer que ninguém fique de fora. Deus nos congrega e nos acolhe. Deus não faz acepção de pessoas. Todos haverão de conhecer a glória de Deus (Is 66:18),  não importa como estão e como sejam trazidos.  O desejo de Deus é o mesmo de Jesus. Todos estão convidados a passar pela porta estreita (Jo 14:6). O homem é livre para escolher, mas cada um que se condena, decepciona Jesus.

III - DESFAZER DE NOSSOS EMPECILHOS - (Dt 8:2-3)
O tema do sofrimento presente pode ser entendido como um momento propício para nos educar (Hb 12:6). A correção é a preparação para passar pela porta estreita e chegar a Jesus (Hb 12:7). Se o empecilho é o vício, o costume, o dinheiro, o trabalho, a idolatria, a inveja, o orgulho, etc. É importante desfazer-se deles. Tirar do coração os resquícios de revolta e pessimismo. O sofrimento vivido na perspectiva da Salvação nos prepara para o encontro com Deus (Dt 8:2-3).

CONCLUSÃO
E necessário desfazer-se dos os empecilhos que nos afastam de Deus. A porta é o lugar natural por onde as pessoas entram. Qualquer outro lugar é considerado estranho. Entrar pela porta estreita é entrar por meio de Jesus. Ele nos conduz à vida eterna. Jesus é a porta estreita. É necessário fazer uma decisão. Ele não é apenas a porta, mas o único Caminho possível (Jo 14:6). Diz Jesus: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo, entrará e sairá, e achará pastagens.” (Jo 10:9).



VIDA EM ABUNDÂNCIA

Texto: I João 1:1-3
Propósito geral: Evangelístico
Propósito específico: Convencer ao pecador que só em Jesus temos plenitude de vida.

INTRODUÇÃO
A nossa vida física, biológica, já é um motivo suficiente para agradecer a Deus. A vida é um dom de Deus. Significa mais do que uma simples existência. Mas Jesus nos diz que dá vida e “vida em abundância” (Jo 10:10).

TRANSIÇÃO: A vida que Jesus nos oferece tem quatro características.

I - É UMA VIDA EM COMUNHÃO COM O PAI - (I Jo 1:3)
Deus é o doador da vida a fim de que o homem esteja sempre em comunhão com o seu Criador. A comunhão foi rompida pelo pecado, desde então o homem está separado de Deus (Gn 3:10). O pecado trouxe medo e vergonha, mas Deus quer reatar com o homem e o chama. Por meio de Sua Palavra mostra o caminho que poderá trazer o homem ao seu propósito original. Em Cristo o homem pode reconciliar-se com Deus e receber de volta o direito à vida eterna. Em Jesus Cristo temos a verdadeira e legitima fonte para uma vida abundante em comunhão. Cristo é o único referencial para a vida (I Jo 1:3).

II - É UMA VIDA MARCADA PELO PERDÃO E PELA PAZ
Através do sacrifício vicário de Cristo, o pecado do homem foi apagado e não mais é lembrado (Is 43:25). Ao aceitar o Senhor Jesus o pecador é lavado em Seu sangue, as dívidas são canceladas, os pecados cobertos e lançados no fundo do mar (Hb 8:12). Isso é perdão. É o desaparecimento do sentimento de culpa. Ter vida em abundância inclui a vida emocional. Limpa as impurezas da alma. Sem o perdão o homem é um eterno condenado. A paz é consequência do perdão.

III - É UMA VIDA CHEIA DE GRAÇA DIVINA - (Ef 2:8)
Graça significa “favor”. Deus manifesta favores aos que estão destituídos de mérito e convida-os a aceitar a salvação em Cristo Jesus (Rm 3:23-24; Ef 2:5-8). O homem está enfermo desde a queda. A graça é uma cura divina (Rm 6:23; Sl 32). A graça de Deus liberta salva e restaura o homem (Jo 10:9). Em Cristo a graça de Deus se revelou trazendo salvação (Jo 1:17-18). A graça divina é restauradora. Inclui aspectos físicos, emocionais e espirituais. Atinge o corpo, alma e espírito do homem. A graça de Deus é obtida pela fé.

IV - É UMA VIDA COM UM ALVO NOVO – (Jo 5:24)
Vida em abundância conclui que em Cristo houve manifestação plena do amor de Deus. Em Jesus passamos da morte para a vida (I Jo 3:14). Pelo novo nascimento recebemos o dom gratuito da vida eterna. Possessão de todos que crêem em Cristo Jesus. Para um viver responsável diante de Deus devemos: Ter um alvo proposto por Deus; buscar a benção do Senhor; Aceitar a vida como um dom de Deus; Reconhecer que a vida pertence a Deus.

CONCLUSÃO
Temos que confessar Jesus como o único meio de se entrar na vida verdadeira. Ele é a porta (Jo 10:9). Existe apenas um caminho Jesus.
Só Jesus é vida em abundância (Jo 10:10).



O RESULTADO DO PECADO

Texto: Génesis 3:8-15
Propósito geral: Evangelístico
Propósito específico: Conduzir o ouvinte a reconhecer que é pecador e precisa buscar a Deus para redimir-se.

INTRODUÇÃO
Deus criou o homem com a intenção de manter comunhão com Ele. O homem tomou a opção errada. Atraiu a morte e afastou-se do Criador. Toda a criação foi afetada nessa tragédia.  Deus continua a buscar os homens pecadores.

TRANSIÇÃO: O pecado nos faz agir de três procedimentos.

I - NOS OCULTAMOS - (I Jo 3:20)
Quando há transgressão o homem se esforça para esconder sua culpa (Gn 3:7):
- Usa a religião: “pelo menos vou a igreja”;
- Faz boas obras: “Ajudo as pessoas necessitadas”; e
- Pede desculpas: “não pude evitar”.
Tudo é inútil. A desobediência leva a condenação (Rm 6:23)
Quem é covarde age às escondidas. O crente tem os seus passos na luz (Jo 3;19-20). Não se esconde.
Tem que ser transparente.

II - FUGIMOS DE DEUS - (Sl 139:7)
É tolice tentar fugir de Deus.  Assim mesmo o fazemos.
O homem não pode fugir de sua responsabilidade. Ele tem condições de resistir.
Se o homem ficar com Deus, o Diabo recua (Tg 4:7). É inútil fugir de Deus.
III - TRANSFERIMOS A CULPA - (Pv 28:13)
Deus não se deixa escarnecer. O que é semeado é ceifado (Gl 6:7). A atitude do homem é transferir a culpa (Gn 3:12). Joga a responsabilidade sobre a mulher. Insinua que o responsável é Deus. A mulher por sua vez procura-se eximir-se (Gn 3:13).  Satanás busca pessoas dispostas a servi-lo (Jo 8:44; I Pe 5:8). Cuidemos de nossa própria vida pessoal (Tg 1:14). O Diabo é o grande culpado da entrada do mal no mundo, mas nem toda a culpa é dele. Muitos de nossos erros são debitados ao Diabo, mas Deus nos pedirá contas deles. O Senhor provê o escape e a saída para quem nele confia (I Co 10:13).

CONCLUSÃO
O pecado é uma realidade lamentável. O homem cedeu à tentação, desobedeceu a Deus, perdeu o direito ao paraíso e está condenado à morte. O Tentador é condenado (Gn 3:14) e seu instrumento também (Gn 3:16).  Isso é consequência do pecado.
Por causa do pecado o homem vive neste mundo de maneira infeliz, intranquilo e sem paz. O homem caiu na tentação do Diabo. O Diabo negou a morte, mas ela aconteceu. Deus é santo e abomina o pecado. O homem separou-se do Criador e está condenado à morte eterna. Está morto espiritualmente. A separação de Deus foi o peso maior nessa condenação. Deus quer restaurar a comunhão com o homem.  Deseja livrá-lo da perdição. Em meio da condenação, uma esperança é levantada. Surge da graça e a misericórdia de Deus (Gn 3:15). É a primeira promessa da redenção na Bíblia. Alguém que vem da mulher, sem a participação física do homem, pisará Satanás. Este é o Salvador do mundo, que se chamará entre os homens Jesus Cristo. O homem deve aceitar a sua culpa, deve voltar-se para Deus com culpa e tudo, confessar o seu pecado e confiar em Deus e no sangue remidor de Jesus Cristo (I Jo 1:9).

O ESTILO DE VIDA DO CRISTÃO

Texto: Efésios 5:1-21
Propósito geral: Consagração
Propósito específico: Conduzir o crente a ter uma vida de santidade.

INTRODUÇÃO
Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte (Mt 5:14). O mesmo acontece com a Igreja. A presença do cristão no mundo deve ser visível.  Na vida, na conduta, em seu dia-a-dia ele mostra quem é. “Dize-me com quem andas dir-te-ei quem és” (provérbio popular).

TRANSIÇÃO: O cristão deve observar, pelo menos, cinco qualidades de vida.

I - VIVER SEGUNDO O MODELO DE DEUS - (Ef 5:1-2)
Como filhos de Deus o cristão tem que refletir o caráter de Deus (v. 1). O modelo é Deus. Não é ser igual a Ele, mas buscar a santidade e ter vida influenciada pela ação de Deus, através de Jesus. Cristo. A vida cristã começa com um ato de sacrifício pessoal e entrega (Rm 12:1).

II - VIVER COMO HERDEIROS DO REINO DE DEUS - (Ef  5:3-5)
Paulo lista uma série de pecados: prostituição, impureza, cobiça, conversa tola (v. 3). Viver na prática desses pecados é idólatra (v. 5). Parece que o apóstolo estava dirigindo-se a sociedade atual. Vida assim não herda o reino de Deus. O cristão não pode compactuar com o pecado. A vida do crente deve “expressar ações de graça” (v. 4) “como convém aos santos” (v. 3)

III - VIVER COMO FILHOS DA LUZ - (Ef 5:6-14)
“Ninguém vos engane com palavras vãs” (v. 6). Há coisas ilícitas na política, na economia, no comportamento social, diminuindo as consequências dos atos. Estas coisas geram a “ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (v. 6). Não sejamos participantes (v. 7). Somos luz (v. 8) e devemos andar como filhos da Luz. O crente precisa buscar o fruto da luz (v. 9). Ser filho da luz é ser agradável ao Senhor (v. 10), não se associar as obras das trevas (v. 11), buscar a vontade de Deus (Rm 12:1-2), não compartilhar com as coisas ilícitas (v. 13).

IV - VIVER DILIGENTEMENTE - (Ef 5:15-17)
Andar como sábio (v. 15). Usar as oportunidades (v. 16). Não ser insensato (v. 17). Cada dia vivido com cuidado porque o inimigo não fica satisfeito e tenta nos derrubar (I Pe 5:8).

V - VIVER CHEIO DO ESPÍRITO SANTO - (Ef 5:18-20)
Eis o segredo de uma vida vitoriosa: A vida na plenitude do Espírito Santo (v. 18). A plenitude do Espírito faz com que Ele habite, assuma o controle e realize a Sua obra através de nós. (Gl 2:20).  Quando estamos sob o controle do Espírito Santo a nossa vida cresce e amadurece para que sejamos semelhantes a Cristo. É o objetivo do ministério cristão confiado pelo Espírito aos crentes (Ef 4:11-13). A plenitude do Espírito Santo está no Seu fruto na vida do crente (Gl 5:22-23).

CONCLUSÃO
Nosso compromisso primordial como crentes é viver o modelo de Deus. Viver com diligência aproveitando todo o momento para fazer a vontade de Deus. O segredo da vida cristã é estar cheio do Espírito Santo.

A AUTORIDADE QUE FAZ A DIFERENÇA

Texto: Mateus 28:16-20
Propósito geral: Evangelístico
Propósito específico: Mostrar ao ouvinte que Jesus Cristo é a verdadeira autoridade.

INTRODUÇÃO
A cada dois anos há eleições para cargos federais, estaduais ou municipais. Os eleitos tornam-se autoridades constituídas. Durante a campanha eleitoral os candidatos se degladiam com ofensas e acusam os defeitos uns dos outros. São gastas fortunas para adquirir autoridade. Depois de enganarem o povo com promessas. Assumem os cargos e decepcionam. São falcatruas, mentiras, desvios de verbas, o povo é esquecido. Só visam os seus interesses. São autoridades que nos envergonham com seus atos. Mas há uma autoridade que não decepciona: JESUS. 

TRANSIÇÃO: As características da autoridade de Jesus.

I - AUTORIDADE TOTAL - (Mt 28:18)
Jesus tem autoridade, no céu, na terra e debaixo da terra. Não conseguida em campanhas sujas e votos. Autoridade dada pelo Pai. Autoridade com poder. Autoridade sobre autoridades. Autoridade para falar e ensinar (Mt 7:28-29). Para por em ordem o Templo (Mt 21:12-13). Autoridade sobre espíritos imundos (Mc 1:23-27). Autoridade para perdoar pecados (Mc 2:10-12), para curar enfermos e para ressuscitar (Mt 11:2-6).  Autoridade para julgar (Jo 5:22) e para entregar Sua própria vida e reavê-la (Jo 10:18). Autoridade moral, sem pecados,  contradições e hipocrisia (Jo 8:46). Autoridade para comissionar e mandar fazer discípulos em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Em visão do profeta Daniel, o Filho do Homem recebeu de Deus “todo o domínio e glória, e um reino, para que todos os povos, nações e línguas O servissem. Seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e um reino tal que não será destruído.” (Dn 7:14). O próprio Jesus diz que todas as coisas lhe foram entregues pelo Pai (Mt 11:27). Em Apocalipse vemos Jesus ressuscitado receber todo o poder e autoridade e assumir a liderança da história.

II - AUTORIDADE CONFIÁVEL - (I Tm 2:5)
Confiar na autoridade de seu nome, de seu testemunho, dando a si mesmo em resgate de muitos. De seu sacrifício, derramando o seu sangue por nossas culpas. De seu Evangelho, anunciando a Boa Nova aos necessitados e humildes. De seu mandamento de amor a Deus e ao próximo. Jesus é confiável.

III - AUTORIDADE COM PROMESSAS VERDADEIRAS -
Promessas de autoridades humanas, mas tem solução para os problemas da humanidade. Jesus tem a solução. Só Jesus Cristo é digno de nossa adoração e louvor. Ele morreu por nós pagando o preço do pecado. Jesus, homem perfeito, sem pecados, morrer pelos pecados de homens imperfeitos. Essa autoridade que louvamos e adoramos nos promete amor, perdão e salvação por meio de seu sangue precioso (Jo 3:16).

CONCLUSÃO
Para conferir essa autoridade são necessários três princípios:
Crer nos fatos do Evangelho e na suficiência de Jesus Cristo (Jo 8:24); arrepender-se reconhecendo a necessidade do perdão num ato de confiança e renúncia (At 3:19); e submeter-se em oração ao senhorio de Cristo. Submissão a sua autoridade. Uma autoridade que jamais decepciona (Rm 10:9).


A CRIAÇÃO

Texto: Gênesis 1:1
Propósito geral: Alento
Propósito específico: Reconhecer a importância e a grandeza da Criação.

INTRODUÇÃO
A criação é uma obra maravilhosa. Tudo que está diante de nós, as criaturas, a natureza, o universo, teve um principio. Com que finalidade tudo foi criado? Quem é o autor desta grande criação? Somente a Bíblia responde a estas interrogações.

TRANSIÇÃO: A obra da criação de Deus nos leva a quatro considerações.

I - A CRIAÇÃO TEVE UM PRINCÍPIO - (Hb 11:3)
A Bíblia começa com notas sensíveis e sublimes: “No princípio”. Moisés não argumenta para provar a existência de Deus, declara apenas que Deus existe. A Palavra o declara sem discussões e preocupações com a prova de Sua existência.

II - A CRIAÇÃO TEVE UM AUTOR - (Jr 51:15)
Não há criação sem criador. Deus é o Criador.
O primeiro versículo da Bíblia nega o ateísmo, o materialismo e o panteísmo. Deus cria, logo existe. Só Deus é eterno. A matéria não existiu antes dEle. O universo é obra de Deus. Não surgiu ao acaso e não anda a deriva. É sustentado pelo Deus criador.que não cochila, não se cansa, nem se fatiga (Sl 121:3-4; Is 40:28). Deus não se confunde com a natureza. Ele se revela na natureza (Sl 19:1). O homem pode transformar, mas jamais poderá criar. A natureza conduz a um Deus onipotente.
III - A CRIAÇÃO MANIFESTA O AMOR DE DEUS - (Jo 3:16)
Havia em Deus necessidade de expressar-se, de amar e ser amado. Deus se revela em seu amor. A criação é a primeira revelação de Deus (Sl 19:1; Rm 1:2).
Desde o princípio as três Pessoas da Trindade já atuavam:
Deus, o Pai (Gn 1:1);
Deus, o Filho (Jo 1:1); e
Deus, o Espírito Santo (Gn 1:2).

IV - A CRIAÇÃO NOS CONDUZ A REDENÇÃO - (Jo 3:17)
A criação forma um contraste com a condição atual do mundo.
A terra é palco de iniqüidades, pecados. O homem criação especial de Deus se rebelou contra e se fez pecador.
A graça de Deus providencia a redenção. Deus em Seu grande amor pela Sua criação se fez pecado pelo homem. Por meio de Seu Filho Jesus resgatou o pecado do homem. Veio para os seus e não foi bem recebido (Jo 1:11). Mas todos que o receberam se tornaram filhos de Deus (Jo 1:12).

CONCLUSÃO
Assim como a criação necessitou de um Criador para que existisse.
Também o pecador necessita de um Salvador (Jo 3:16-21).
A criação de Deus é maravilhosa.
Mas é assombrosa a redenção efetuada por Jesus Cristo que tirou o homem da lama do pecado e reconciliou com Deus.
No princípio Deus criou os céus e a terra.
Hoje nos dá o Seu Filho Unigênito para nos salvar da perdição.
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-OS ALICERCES DA IGREJA

Texto: Atos 2:37-47
Propósito geral: Didático
Propósito específico: Estimular o crente ao crescimento da igreja por meio da oração e anuncio da Palavra.

INTRODUÇÃO
Com a proliferação de seitas, a prática religiosa é diferente de grupo para grupo, de pessoa para pessoa. A fé do cristão não vem da experiência de ninguém. A base da fé do cristão vem do ensino da Palavra de Deus, a Bíblia. É através da Bíblia e da oração que o cristão conhece a vontade de Deus. A Igreja existe para cumprir estritamente a vontade de Deus e não para satisfazer esquemas. Quando a experiência é à luz do ensino bíblico o cristão conquista segurança e confiança. A igreja primitiva crescia porque perseverava na oração e no ensino da Palavra (At 4:29-31).

TRANSIÇÃO: A experiência de crescimento da Igreja primitiva era firmada em três alicerces.

I - O ALICERCE DA FÉ - (Mt 21;22)
Orar com fé. Não é questão de quantidade, mas de qualidade. Não é fé rudimentar, mas fé amadurecida. É a dependência de Deus que leva a pedir aquilo que, embora impossível para os homens, é possível para Deus. A oração da fé não pede o absurdo, mas segundo o propósito de Deus. A oração da fé não é para mostrar poder, mas buscar a vontade de Deus. A oração da fé não é exibicionista. Não explora a vontade do povo prometendo curas e milagres. Se Deus quiser pode curar e fazer milagres. Jesus nos ensinou a orar em palavras e ações. Orar na dependência do Senhor. Quando a igreja primitiva orava o lugar onde estavam tremia (At 4:31) e lá anunciava a Palavra do Senhor. Orar é o alicerce da fé.

II - O ALICERCE DA SANTIDADE - (Lv 11:44)
Os pecados devem ser afastados do comportamento do cristão (II Co 7:1). Deus não convive com o pecador. Não ouve as orações. É necessário arrependimento, contrição (Is 1:15-16). É necessário confissão. É necessário desenvolver um estilo de vida espiritual sensível ao pecado. Reconhecer que a raiz do pecado está em nós, não nos outros (Sl 51:1-13). Ser santo é uma ordem de Deus (I Pe 1:16; Ex 19:6). O distanciamento do pecado é o alicerce da santidade.

III - O ALICERCE DA PERSEVERANÇA - (At 2:42, 46)
Não desanimar quando não alcançar um objetivo. Não desistir.
Oração pressupõe perseverança (Mt 7:7-8). Orar com o espírito, alma. Não permitir que as emoções guiem a oração. Usar o intelecto, a razão. O desânimo é uma condição emocional. Não indica a vontade de Deus (Rm 12:1-2). A Igreja deve perseverar: Na doutrina dos apóstolos; na comunhão; no partir do pão; nas orações. “Porque todo o que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:13). Este é o alicerce da perseverança.

CONCLUSÃO
A Igreja cresce quando anuncia a Palavra do Senhor. Não pregar o que os homens querem ouvir, mas o que Deus quer dizer aos homens. A igreja primitiva pregava a Palavra com intrepidez, com ousadia. Não considerava a oposição. Uma igreja cresce em qualidade e quantidade quando está alicerçada na fé, santidade e perseverança. Oração: para crescer em qualidade (At 2:42). Evangelização: para crescer em quantidade (At 2:47).


O GRANDE MANDAMENTO

Texto: Marcos 12: 28-34
Propósito geral: Consagração
Propósito específico: Conduzir o crente a um entendimento do amor a Deus e ao próximo bem com as características do verdadeiro discípulo.

INTRODUÇÃO
Ninguém consegue definir o que é amor. Poetas, escritores, dramaturgos, tentaram uma definição de amor, mas nunca conseguiram defini-lo na sua essência. A Palavra de Deus diz que o amor na sua expressão perfeita e absoluta. É o próprio Deus (I Jo 4:8). O discípulo de Jesus é identificado pelo amor.

TRANSIÇÃO: O grande mandamento de Jesus apresenta três características.

I - DO AMOR A DEUS - (Dt 6:5).
Ao responder ao escriba sobre o primeiro grande mandamento Jesus usou as Escrituras: “Amarás, pois o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda as tuas forças”.
- “de todo o teu coração” - Era um preceito legal. Jesus tomou este preceito e o transportou para a esfera do amor (Ex 20:3). Deus não admite adoração a outro deus. O amor a Deus deve ser total, incondicional, exclusivo, verdadeiro e santo. Condição para encontrar Deus. (Jr 29:13).
- “de toda a tua alma” - Alma é o centro da personalidade. O amor a Deus deve preencher todas as emoções e sentimentos do cristão (Lc 1:46; Sal 103:1-2).
- “de todo o entendimento” - Compreensão, conhecimento, consciência plena do amor de Deus, gratidão ao Senhor. Culto racional (Rm 12:1).
- “de todas as tuas forças”- Esforço espiritual, físico, emocional voltados para a adoração a Deus.

II - DO AMOR AO PRÓXIMO - (v. 31)
Jesus continua a ensinar que existe um segundo mandamento  semelhante ao primeiro. Os judeus não valorizavam o amor ao próximo (Lc 10:30ss). O Evangelho de Cristo trouxe uma nova dimensão para o amor (Rm 13:8, 10). O grande mandamento de Jesus é o amor ao nosso irmão. Esse amor deve realizar-se em atitudes, e não só em palavras (I Jo 3:16). O amor precisa tomar forma prática no serviço ao próximo, na ajuda, na comunhão, na evangelização (Lc 10:34-35).

III - DO VERDADEIRO DISCÍPULO - (Jo 13:34; 15:9-11)
Amar não para cumprir mandamento, mas por afeto. A Lei ordenava olho por olho (Dt 19:21). Jesus ensina oferecer a outra face. Fazer o bem aos que nos odeiam (Mt 5:38). Para os judeus isso era terrível. Para os cristãos atuais também. Só com abundante graça (At 4:33) e sob o controle do Espírito Santo (I Pe 4: 13-14), é aceito um ensino e uma prática dessas. Orar pelos que nos maltratam. (Jo 13:45). Orar para que Deus mude os pensamentos, as circunstâncias e os salve. A maior preocupação do discípulo deve ser viver no amor de Jesus.

CONCLUSÃO
Os ensinos de Jesus sobre o amor contrariam a lógica humana. No Antigo Testamento o amor era para os amigos e o ódio para os inimigos. Jesus determina ao cristão amar o seu inimigo, orar e abençoá-lo. É a superioridade da ética evangélica (Rm 5:1-3).


O PERFIL DE UMA IGREJA MISIONÁRIA

Texto: Atos 13: 1-5
Propósito geral: Consagração
Propósito específico: Estimular ao crente o amor por missões

INTRODUÇÃO
O cristianismo que começou quase restrito aos judeus e se propagou até os “confins da terra” (At 1;8). O Evangelho expandiu-se e ultrapassou as barreiras étnicas.

TRANSIÇÃO: Para traçar o perfil de uma igreja missionária são necessárias três condições.

I - DIVERSIDADE DE DONS  - (v. 1)
Na igreja de Antioquia havia vários dons e ministérios (I Co 12:11).
Eram apóstolos, mestres, profetas. Trabalhavam em comunhão e em prol do Evangelho de Jesus Cristo.
Visavam o aperfeiçoamento dos crentes e a expansão da Boa Nova (Ef 4: 11-12).

II - DEDICAÇÃO AO SERVIÇO  - (v. 2; Mt 20:28)
Como de costume a igreja se reunia semanalmente para orar e estudar a Palavra de Deus.
A liderança servia ao Senhor.
      - Serviço vertical: louvor e adoração a Deus;
      - Serviço horizontal: oração e ministrar os ensinos de Jesus.
Não se sabe quantos jejuavam. Se os cinco ou toda a igreja. A dedicação ao serviço era integral. A liderança e a membresia (At 2:46).
O importante é que Deus falou que Saulo e Barnabé deviam ser separados para uma obra especial.
A obra que Deus tinha para eles era a propagação do Evangelho entre os gentios. Obra que o apóstolo Paulo executou com extrema eficácia e submissão às orientações do Espírito Santo de Deus.

III - SENSIBILIDADE DE OUVIR A VOZ DE DEUS - (v. 2b)
Na igreja de Antioquia havia mestres e profetas. Uma liderança, provavelmente muito forte e capacitada.
Porém esta não é a condição básica para que haja êxito na realização na realização da obra. Se houver mestres, muito bom.
O essencial é a comunhão com o Espírito Santo. Ai está o motivo do sucesso. A comunhão com o Senhor faz com que conheçamos a Sua vontade.
Os discípulos “ouviram” a voz do Senhor.
Os discípulos “entenderam” o Espírito Santo.
A convicção de Paulo e Barnabé foi instrumento importante na expansão da obra missionária. Estavam convictos que Jesus morreu e foi ressuscitado e que havia de voltar. Essa era a sua pregação.
Os discípulos “obedeceram” a Deus.
Paulo e Barnabé foram comissionados por Deus e enviados pela igreja. Foram a campo. Enfrentaram desafios, oposições, não ficaram abalados por nada.
O Evangelho se expandiu e a Palavra de Deus era anunciada em todo o lugar.

CONCLUSÃO
Os missionários são orientados pelo Espírito Santo.
O trabalho se realiza no poder da Palavra.
Os resultados surgem com naturalidade.
CONVERSÃO VERDADEIRA

Texto: João 4:1-42
Propósito geral: Evangelístico
Propósito específico: Fazer com que os ouvintes entendam que Deus está a procura de verdadeiro adoradores.

INTRODUÇÃO
Derrame de dinheiro falso em diversas regiões do país e do exterior. Os meios de comunicação procuram alertar as pessoas dos riscos de receberem notas falsas como se fossem autênticas, já que são bem parecidas. São divulgadas características de notas verdadeiras para identificar as falsas. Procede-se do mesmo modo para identificar a pessoa que foi verdadeiramente transformada por Cristo. Há também traços característicos. Na experiência da mulher de Samária, encontraremos algumas indicações. É importante conhecê-las.

TRANSIÇÃO: A conversão verdadeira produz três principais características.

I - PRODUZ DESPRENDIMENTO - (v. 20)
Desprendimento é o mesmo que abnegação. Altruísmo. Quando aquela mulher percebeu que estava diante do Messias, do Salvador, ela abandonou seu principal motivo para estar naquele lugar, o cântaro de água. O que importava agora era correr a cidade e anunciar que tinha encontrado Jesus. Nada seria motivo para detê-la. Há milhares de pessoas que se dizem crentes, mas ainda estão presas a interesses e compromissos que as impedem de correr e anunciar Jesus aos pecadores. Jesus é a pérola de grande valor. Encontrá-Lo deve produzir em nós desprendimento por tudo mais.

II - PRODUZ CONVICÇÃO - (v. 29-30)
A indagação sobre Cristo no v. 20 tem a força de uma afirmação. É uma forma de pergunta que só admite uma resposta: “sim”. Havia rivalidade entre judeus e samaritanos sobre o lugar de culto. Jesus não se recusou em dar uma resposta à discussão proposta pela mulher. Disse-lhe que a adoração a Deus será uma benção para todos e que não haveria necessidade de “um lugar” (v. 21). Deus não se limita a templos ou lugares escolhidos pelos homens. A mulher samaritana não ficou em dúvida. Reticente ela sabia que havia encontrado Jesus. Sem essa convicção ninguém pode dar testemunho convincente. É absolutamente necessário ter certeza.

III - PRODUZ OUSADIA - (30, 39)
Apesar de ser uma mulher de vida duvidosa como se percebe, ao chegar à cidade seu testemunho é ousado. Tal ousadia faz com que as pessoas corressem imediatamente para onde estava Jesus. O encontro junto ao poço causou um impacto na sua vida, acendeu uma fogueira em seu coração que intriga as pessoas e as conduz à frente de tal benção. Como falta ousadia hoje!

CONCLUSÃO
A mulher cresceu na sua compreensão a respeito de Jesus:
- Primeiro o chama de judeu com certo preconceito (v. 9);  depois de “senhor”, tratamento um pouco mais honroso, reconhecendo-o como profeta (v.19); e, por último O reconhece como o Cristo (v. 29).
Tudo isso aconteceu porque Jesus não desistiu de conversar diante dos primeiros obstáculos colocados pela mulher. Desprendimento, convicção, ousadia, e frutos são sinais característicos da pessoa verdadeiramente convertida.
O mundo precisa e Deus procura esse tipo de pessoa (Jo 4:23).
A LUTA DO CRENTE

Texto: I Samuel 2:12-26
Propósito geral: Consagração
Propósito específico: Conduzir o crente a ter um relacionamento com Deus.

INTRODUÇÃO
Israel, o povo escolhido por Deus para cumprir Seus propósitos redentores, tem uma história de glórias conquistadas através de muitas lutas e ao mesmo tempo uma história de muitos erros. Os acontecimentos na história de Israel fizeram com que o povo sentisse de perto o que é pertencer a um Deus santo e zeloso que exige de Seus seguidores santidade de vida (Lv 19:2; I Pe 1;16).

TRANSIÇÃO: A vida espiritual do crente passa por duas fases.

I - A FASE DA DECADÊNCIA - (Jz 2:6-23)
No período em que os juízes governavam, a vida espiritual do povo era frágil e permaneciam fiel somente enquanto o juiz vivia. Após a morte do juíz o povo entrava em crise no relacionamento com Deus. A decadência do povo atingia índices alarmantes: Eli e seus filhos administravam o sacerdócio no Tabernáculo (1:3); os filhos de Eli eram infiéis e chamados “filhos de Belial” ou “ímpios” (2:12); com a corrupção do sacerdócio o povo começou a desprezar a oferta do Senhor (2:17) e o pecado dos sacerdotes impedia o acesso a Deus (2:25); “a Palavra de Deus” era muito rara naqueles dias (3:1) e o povo passou a usar a arca para provocar uma espiritualidade superficial (4:4-10); o povo perdia as batalhas contra os seus  inimigos (4:3-10). A história atual do povo de Deus (Gl 4:5), os cristãos de hoje, não é diferente dos israelitas de então: Existe corrupção nas administrações das igrejas. Alguns “ministros” dão mau exemplo; crentes não dão bom testemunho; o pecado fecha o acesso a Deus; há esfriamento espiritual; a Palavra de Deus está se tornando rara em reuniões cristãs; a espiritualidade é superficial. Não há unidade, comunhão, compaixão. Em consequência o povo perde batalhas.

II - A FASE DAS VITÓRIAS - (II Cr 7:14)
O povo de Deus tem promessas com reconciliação com o Pai.  a oo Tabernáculo;ds própriasO cristão quer vencer as crises. Para isso é necessário mudança de vida. Mudança para com o relacionamento com Deus. O povo que busca o Senhor recebe as bênçãos: Ao invés de esfriamento espiritual, quer um avivamento espiritual; ao invés de reclamar por tudo e com todos, quer dobrar seus joelhos e orar; ao invés de se submeter a corrupção, quer ter uma vida reta diante de Deus; ao invés de ir à igreja para agradar a liderança, quer participar de uma igreja onde há unidade, comunhão, ensino, compaixão pelas almas perdidas. Se nos humilhar e buscar a face do Senhor, se nos desviar dos maus caminhos, o Senhor nos abençoará e não passaremos por crises, decadência e seremos sarados por Ele. Com vida reta diante de Deus, certamente o povo vencerá todas as batalhas contra o inimigo.

CONCLUSÃO
A vida do povo de Israel ilustra uma vida espiritual degradante.
Será que estamos levando a sério o nosso relacionamento com Deus? 
Será que estamos separando tempo para Deus? Ou estamos apenas comparecendo aos cultos sem nenhum compromisso com Deus?
Como cristãos devemos ser um reflexo da luz de Jesus na sociedade em que vivemos. 




O ALIMENTO DE NOSSA ALMA

Texto: João 6:25-59
Propósito geral: Evangelístico
Propósito específico: Apresentar Jesus como fonte de alimentação espiritual

INTRODUÇÃO
As crianças estão prontas para comerem guloseimas. Nas horas das refeições não querem receber a verdadeira alimentação. Não fazem questão de obtê-las.
Há uma relação entre a alimentação para o corpo e a alimentação para o espírito e alma. O pão é o símbolo da fome saciada, de provisão constante. Alimento vital para a nossa sobrevivência. A fome espiritual precisa ser saciada por valores espirituais e por Deus (Mt 4:4).

TRANSIÇÃO: Para nos alimentar espiritualmente necessitamos de três procedimentos.

I - APETITE DA PALAVRA - (v. 28)
Ter apetite para alimentar a alma e o espírito é ouvir a Palavra de Deus.
“A fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus” (Rm 10:17). Algumas pessoas têm o interesse de achegar-se a Deus para satisfazer os seus desejos mundanos e passageiros (Tg 4:3).
Não pensam nos valores eternos e espirituais. Deus não é quebra galho de ninguém. Deus quer compromisso com Ele.
Quem tem fome espiritual, tem fé, crê no Senhor Jesus, recebe a verdadeira alimentação. O maná dos céus, o Pão da vida (Jo 6:35,58).

II - MASTIGAR A PALAVRA - (v. 35)
Mastigar no sentido de aprender a Palavra de Deus. Jesus disse que Ele é o Pão da Vida. O pão que sacia a fome para sempre.
Temos que mastigar a Palavra de Deus para conhecer qual é a Sua vontade para a nossa vida.

III – DIGERIR A PALAVRA – (v. 53)
Digerir a Palavra no sentido de praticá-la. Só tem a vida eterna e o direito a ressurreição final, quem come da carne de Jesus e bebe de Seu sangue. É comida e bebida verdadeiras (v. 55).
Este ato de fé nos garante a vida eterna.
A ressurreição no futuro e a vida no presente, pois Jesus permanece em nós e nós nEle (v. 56). Quem come da carne e bebe do sangue de Jesus, tem vida para sempre.
Seguir a Jesus é uma questão de decisão de fé. Os seguidores por curiosidade ou por interesses pessoais estão no caminho errado. Quando há dificuldade de entender o que Jesus fala. Há falta de fé. As coisas espirituais se discernem de forma espiritual e não como querem as pessoas. Jesus é o Pão da vida que sacia a fome espiritual.

CONCLUSÃO
Jesus é o único que pode saciar a nossa fome.
Isso deve ser vivido em todos os instantes de nossa vida.
Jesus como o pão é a única resposta para todas as nossas indagações. Jesus é o único valor que sustém a vida do homem. Para se ter vida eterna é necessário crer.
Crer é comprometer-se com Cristo de tal forma que nossa vida seja dominada por Ele. Não podemos ser seguidores interesseiros, buscando Cristo só para o proveito próprio.
Toda a Palavra tem objetivo a Salvação por meio de Jesus Cristo.

OS PROPÓSITOS DE DEUS PARA SEU O POVO

Texto: Jeremias 29: 1-14
Propósito geral: Consagração
Propósito específico: Conscientizar o crente que apesar das dificuldades Deus tem um propósito para o Seu povo.

INTRODUÇÃO
O N.T. é repleto de cartas enviadas a Igreja e a pessoas que passavam por determinadas situações. Situações que precisavam ser corrigidas ou mudança de atitudes em relação a elas. O A.T. entre outras tem a carta de Jeremias aos exilados da Babilônia. Por meio dela pode-se ver que Deus não deixa Seu povo sem uma mensagem que de segurança e que possa ajudá-lo a corrigir seu caminho. O profeta é realista e preocupado para que a vontade de Deus se cumprisse no meio de seu povo. Deus tem propósitos para ensinar e purificar o Seu povo.

TRANSIÇÃO: As verdades sobre os propósitos de Deus em três etapas.

I – O PROPÓSITO DE RESTAURAÇÃO - (v. 4-6)
Jeremias se confrontava com os profetas que pregavam contra a vontade de Deus. Muitos traziam mensagens de restauração que eram agradáveis aos homens, mas não a Deus. No cativeiro o povo tomava atitudes que podiam ter consequências desastrosas.
Os escravos de Satanás tomam as mesmas atitudes. No desespero procuram seitas, adivinhadores, horóscopos, etc, para solucionarem seus problemas. O Senhor inspirou Jeremias para alertar o povo dos falsos profetas, dos adivinhadores e de seus próprios sonhos (v.8-9). Não há necessidade de buscar auxilio fora de Deus, O propósito de Deus para restaurar o Seu povo estava estabelecido (v. 10). Deus jamais deixou de dar sua mensagem, quer de esperança, de consolo ou exortação (v. 11). O cativeiro serviu para corrigir o Seu povo (v. 12).

II – O PROPÓSITO DE VIDA – (v. 7-11)
No cativeiro o povo enfraquecia. Estavam parados no tempo e esqueciam-se de viver. Deus mandou que o povo se multiplicar, edificar casas, plantar pomares e procurar a paz da cidade. Edificar casa é estabelecer residência mais duradoura. Deus queria preservar remanescentes para o Seu propósito e recomendou construir projetos sólidos de vida. Vida dinâmica. Deus está com o Seu povo. (v. 5-6). Muitas vezes estamos vazios, sem forças para viver e Deus indica vida e vida em abundância (Jo 10:10). Os propósitos de Deus são para a paz, um futuro seguro e uma esperança bem firmada (Jo 3:36).

III – O PROPÓSITO DE COMUNHÃO - (v. 12-14)
Os propósitos de Deus reservam um tempo que haverá plena comunhão com Ele (v. 12-13). O povo experimentará as bençãos da comunhão quando invocar e orar ao Senhor. (Lm 3:8). Deus será achado por Seu povo quando O buscar de todo o coração (v. 13). Deus faz um convite permanente para um relacionamento mais próximo (Ef 2:1-4). A distância de Deus nos faz vazios. A aproximação com Deus é o propósito de comunhão (v. 14).

CONCLUSÃO
A carta de Jeremias nos ensina que: Devemos ter em mente os propósitos de Deus que tem objetivos certos e eternos; devemos depender somente de Deus em relação ao futuro e não consultar adivinhadores; o objetivo maior de Deus é dirigir nossas vidas com propósitos de restauração, vida e comunhão.

A VERDADEIRA VIDA RELIGIOSA

Texto: Mateus 6:1- 18
Propósito geral: Consagração
Propósito específico: Conduzir o crente a uma verdadeira vida religiosa segundo o modelo de Jesus

INTRODUÇÃO
Para ter uma verdadeira vida religiosa é necessário aprender o valor de uma vida sincera, sabendo que não é a sinceridade que salva, mas apenas o Senhor Jesus. Há pessoas que se baseiam na sinceridade de suas obras e preces, para dizer que terão um lugar no céu. O que mais tem atrapalhado o crente em ter uma vida madura como discípulo é a falta de sinceridade. É necessário entender que significa “sinceridade” para compreender os ensinamentos de Jesus. Sinceridade significa “sem cera”, linguagem que vem da carpintaria, onde as tábuas têm os seus furos cobertos por cera para melhorar a sua aparência e camuflar o defeito. A sinceridade, então, é a apresentação de algo como realmente é. Diante de Deus, somos o que somos e devemos viver assim, “sem cera”, sem máscaras.

TRANSIÇÃO: O ensino de Jesus acerca da verdadeira religião mostra três áreas de nossa vida como crentes

I - A VERDADEIRA VIDA RELIGIOSA SE MOSTRA NA AJUDA AOS NECESSITADOS - (v. 1-4)
Jesus apresenta aqui três tipos de pessoas: os hipócritas, os não crentes e seus discípulos. O esforço dos hipócritas é para impressionar os homens com a vida religiosa. (v. 2); o esforço dos não crentes é tentar convencer a Deus com seus discursos (v.5); os crentes correm o risco de imitarem os outros em suas práticas. Jesus adverte contra isso e enfatiza que a diferença básica entre as pessoas está na motivação. Muitas pessoas ajudam motivadas por desejos egoístas, para levar vantagem, aumentar sua popularidade, ser glorificadas pelos homens, dominar as pessoas. A motivação do crente deve ser a consciência do cumprimento da vontade de Deus. Jesus fala dos hipócritas que encenam situações religiosas. Hipócrita significa ator. Os “atores religiosos” simulam situações de grande poder, de espiritualidade intensa, de jornadas de oração, jejum. Apresentam-se com capas de mestres de sabedoria ou dons de profecia ou revelações. Qual a finalidade destas pessoas? O dinheiro, a fama, o poder? A verdadeira motivação deve ser a glorificação de Deus e o bem estar das pessoas (Mt 5:16). Jesus adverte contra a busca dos interesses próprios que torna o ato religioso sem sentido (Mt 6:3). A ajuda deve ser em secreto e motivada pelo amor de Cristo.

II - A VERDADEIRA VIDA RELIGIOSA SE MOSTRA NA SINCERIDADE DA ORAÇÃO - (v. 5-15)
Há três tipos de oração nesta passagem:
- Oração egoística dos hipócritas que fazem belos discursos. Dirigem-se mais aos homens do que a Deus, buscando a glória pessoal. (v. 5-6);
- Oração irracional: vãs repetições, palavras bonitas e sem sentido. Orações iguais a fórmulas. Oração dos não crentes (v. 7-8);
- Oração na dependência de Deus: seguir o modelo de Jesus, primeiro Deus e Seus interesses, depois a intercessão, se interessa pelo bem estar dos outros (v. 9-15). Vemos na oração modelo que todas as necessidades materiais, morais e espirituais são satisfeitas. Não é uma oração arrogante, mas simples. Não é fingida, vem do fundo da alma.

III - A VERDADEIRA VIDA RELIGIOSA SE EVIDENCIA NO JEJUM SINCERO - (v. 16-18)
O fato do jejum ser pouco praticado deve-se ao exagero por parte de alguns que o utilizam quase como uma mutilação do corpo para ganhar piedade. Os fariseus jejuavam duas vezes por semana para demonstrar espiritualidade (Lc 18:12).
Jesus refutou esse conceito de jejum.
Os discípulos deviam ungir a cabeça. Unção é alegria (Sl 133). Jesus recomendou o jejum para os momentos de grande tristeza na vida do crente (Mt 9:14-17).
Jesus não estabeleceu calendário para o jejum.
Cada qual deve decidir o momento, desde que o jejum seja feito da forma como Jesus ensina: Jejum a Deus, não aos homens.

CONCLUSÃO
Jesus em seu ministério terrestre ajudava as pessoas para que Deus fosse glorificado. (Jo 9:1-6; 6:14-15).
Jesus orava na dependência de Deus (Mt 26:36).  Jesus jejuou no momento mais importante de sua vida (Mt 4;2).
A vida de oração deve ser constante e com sabedoria. Colocar Deus e Seus valores em primeiro lugar. O jejum não deve ser praticado para tentar mostrar espiritualidade, mas para nos aproximar de Deus.
Deixemos a hipocrisia e a irracionalidade de lado na busca da verdadeira vida religiosa (Fl 2:15).
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-A POTÊNCIA DO EVANGELHO

Texto: Romanos 1:16
Propósito: Didático
Propósito especifico: Dar conhecimento aos crentes da importância do Evangelho para a Salvação das pessoas.

INTRODUÇÃO
O Evangelho é uma potência divina, salvadora e universal.

Transição: O Evangelho é uma potência com três características.

I – É UMA POTÊNCIA DIVINA
Originado no propósito do Pai
Manifestado na vida e sofrimento do Filho.
Aplicado ao homem pela obra do Espírito Santo.

II – É UMA POTÊNCIA SALVADORA
Salva do castigo do pecado.
Salva do domínio do pecado.
Salva da presença do pecado.

III – É UMA POTÊNCIA UNIVERSAL .
Seus benefícios se estendem a todos os homens.
Seu poder é suficiente.
Suas condições estão ao alcance de todos os homens.

CONCLUSÃO
Nenhuma força no mundo é tão poderosa quanto o Evangelho. Sua potência deve ser experimentada. 
A força do Evangelho reside na pessoa de Jesus.
O homem deve acetá-lo.





















RUMO A VITÓRIA

Texto: Jó 19:25
Propósito geral: Devocional
Propósito específico: Conduzir o crente a uma avaliação de sua vida cristã.

INTRODUÇÃO
O capítulo 19 do livro de Jó é considerado um marco divisório entre a morte e a vida, entre o desespero e a esperança. O pobre sofredor está em extrema miséria física e moral, com seus amigos pressionando para confessar supostos pecados. Jó se levanta e declara com muita fé que o seu redentor vive.

TRANSIÇÃO: Três fatores importantes na vida do crente.

I - A FÉ
Quando uma pessoa é atingida por algum mal, logo coloca a culpa em Deus. Quando acha que tudo está perdido a fé fica abalada. Aparecem amigos consoladores que aumentam o sofrimento. As pessoas querem se promover a custa do sofrimento dos outros e de supostos pecados. Jó mostra a sua fé apesar do que está sofrendo. Apesar da pressão dos amigos não desanima. Jó diz a seus amigos: “Vocês não tem vergonha de me injuriar?” (v. 2) Se eu errei ou pequei, o erro fica comigo. O que vocês têm com isso? (v. 3) Jó tinha fé e sabia que o seu Redentor viria e que iria parar de sofrer e de ser criticado.

II - A ESPERANÇA
Jó sentia-se cercado por um muro (v. 8), se achava sem saída, todos os caminhos fechados. Para o passado não podia voltar. Todos o haviam abandonado. Para o futuro não tinha para onde ir, pois se considerava um morto vivo. Não havia solução. Até a sua honra havia sido destruída (v. 9).
Jó tinha esperança de que o seu Redentor viria e faria com que ele sobrevivesse e tivesse vida em abundância (Jo 10:10).

III - O TRIUNFO
A vida de Jó não tinha qualquer valor. Mas triunfou. Foi um vencedor. Seu desejo foi atendido. Ele sabia que havia um Deus supremo, julgador imparcial, que iria decidir o seu problema.
Jó afirma: “Porque eu sei que o meu redentor vive, e por fim se levantará sobre a terra” (v. 25; Sl 46:1). Esta é uma afirmação de fé, de esperança, de triunfo. 
Parece que Jó estava lendo I Tm 2:5, onde Jesus é apresentado como o Único Mediador entre Deus e o homem.

CONCLUSÃO
Jó era um homem fascinante. Teve coragem de colocar, mesmo em palavras duras e profundas, os seus verdadeiros sentimentos.
Jó tinha consciência de si mesmo e foi capaz de dizer que o seu sofrimento não era por causa direta dos pecados. O crente também tem tribulações neste mundo.
Jesus disse que no mundo teríamos tribulações, mas que tivéssemos bom ânimo, porque Ele venceu o mundo (Jo 16:33).
Que possamos exclamar como Jó: “Eu sei que meu Redentor vive”.
Jesus, o Senhor é maior do que o maior de nossos problemas.
A fé e a esperança de Jó o levou ao triunfo.
Alegremo-nos na esperança, sejamos pacientes na tribulação e perseveremos na oração (Rm 12:12).
Portanto devemos persistir, insistir, e não desistir em tudo aquilo que nos submetermos.
VIDA VITORIOSA

Texto: I João 5:4
Propósito geral: Devocional
Propósito específico: Conduzir o crente a obter uma vida vitoriosa em Cristo Jesus.

INTRODUÇÃO
Com a vitória de Jesus no Calvário, temos uma promessa de vitória (II Co 2:14). Em Cristo somos mais do que vencedores (Rm 8:37). A história de vida vitoriosa aqui na terra não é bem assim, e que talvez na eternidade possamos experimentá-la é uma grande mentira de Satanás. Jesus prometeu vida em abundância (Jo 10:10).  Ele é fiel.

TRANSIÇÃO: Há pelo menos três promessas de vida vitoriosa.

I - VITÓRIA SOBRE O PECADO - (Ef 2:8)
Graça é favor imerecido. O homem é incapaz de salvar-se a si mesmo. Tudo depende de Deus (Jo 1:1. 14, 17). A salvação é pela graça de Deus e o meio de se apropriar é pela fé (Ef 2:8). A salvação é dom de Deus. O homem recebe quando exerce a fé, se entrega e se compromete. A salvação não pode vir das obras (Ef 2:9). As obras são reflexos da salvação e conduzem ao serviço e a adoração. A graça é dom de Deus e o mérito é do Senhor. A graça que salva é a mesma que mantém o salvo firme e fielmente ativo no Reino de Deus (Sl 119:11; Rm 15:4).

II - VITÓRIA SOBRE O MUNDO - (I Jo 5:4)
A vida de fé é a proposta de Deus para o cristão. E a caminhada que Deus destinou para o homem andar feliz e seguro (II Co 5:7). Podemos enfrentar o inimigo pela fé na Palavra de Deus (Tg 4:7). Pela fé somos vencedores (Hb 11) e devemos agir alicerçados na Palavra de Deus, não nos sentimentos (I Pe 2:25). A fé é o principio de tudo. Não há fé sem regeneração (Jo 3). A fé salvadora e vitoriosa produz frutos imediatos. Só há uma maneira de vencer o mundo: com Cristo. A vitória da fé ocorre em três momentos: Na conversão, a fé salvadora; na santificação, a fé santificadora; e na vitória final sobre a morte, a vida eterna (I Jo 5:10-13,20).

III - VITÓRIA SOBRE SATANÁS - (Cl 1:13)
O mundo em que vivemos jaz no maligno (Ef 2). Satanás governa cada pessoa que não é salva. Estamos fora do controle porque fomos transportados do reino das trevas para o Reino de Deus. Temos batalhas para vencer. Cristo já ganhou a guerra quando triunfou na cruz e nos assegurou vitória (Cl 2:15)
Não podemos esquecer que Satanás não se deu por vencido e luta contra o crente. Graças a Deus temos ao nosso alcance as armas da vitória.
Armas ofensivas: O nome de Jesus (Fl 2:9-10;Ef 1:20-21); Armas defensivas: O cinto da verdade (Ef 6:4), a couraça da justiça (Rm 5:1), as sandálias da salvação (Ef 6:15), o escudo da fé, o capacete da salvação, a espada do Espírito. (Ef 6:16-17)

CONCLUSÃO
Vitória em Cristo é ter uma nova vida. É ter uma nova direção; é ter segurança na caminhada da fé; é  ter um objetivo certo. Não somos destinados ao fracasso, temos o Espírito Santo. Ele é o penhor de nossa herança. Somos um povo destinado a compartilhar a glória da vitória em Cristo.
Vitória em Cristo só é possível por causa da graça de Deus. Nada podemos fazer por nós (Jo 15:5). Jesus é que faz a diferença em nossas vidas.


O NOSSO RELACIONAMENTO COM DEUS

Texto: Tito 2:1-6, 11-14
Propósito geral: Didático
Propósito específico: Incentivar o crente um relacionamento correto com Deus.

INTRODUÇÃO
A história da Igreja Primitiva revela que um dos segredos da sua grande força evangelística estava no relacionamento que tinham com Deus (At 2:42-47). O cristão deve manter relacionamento vertical com Deus e relacionamento horizontal com os irmãos.

TRANSIÇÃO: O nosso relacionamento com Deus parte de, pelo menos, três pressupostos.

I - O NOSSO RELACIONAMENTO COM DEUS PARTE DE UM INCENTIVO - (Tt 2:1)
Recomendações ao pastor e por extensão à igreja. Para que “fale a sã doutrina”. O pastor deve ser: o mestre fiel na Bíblia; alguém que alimenta o rebanho, equilibre a verdade bíblica e esteja pronto para um compromisso por toda a vida com um púlpito vigoroso. Uma vez que o rebanho tenha sentido o gosto da boa Palavra de Deus, vão querer mais (I Pe 2:1-3). A medida que a sã doutrina é semeada, nasce e frutifica sentimentos de bom relacionamento com Deus. O nosso relacionamento com Deus parte de um incentivo pastoral ao rebanho. A vida cristã é mais do que um nome arrolado como membro de igreja. A vida cristã é aparentar-se com Deus. Possuir o “status” de filho (Jo 1:11-12).
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II - O NOSSO RELACIONAMENTO COM DEUS PARTE DA ASSIMILAÇÃO DE PRINCÍPIOS - (Tt 2:2-6)
A assimilação dos princípios da Palavra inclui todas as faixas etárias da igreja. Ao pastor cabe a responsabilidade de ensinar os princípios bíblicos. Deus quer que sejamos um corpo são, física e espiritualmente (III Jo 2). Homens idosos sadios na fé (I Tm 5:1), mulheres idosas não caluniadoras e moços criteriosos (Tt 2:3-6). Uma igreja deve ser sã espiritualmente. Os apóstolos visavam a maturidade na fé. Havendo maturidade, há igrejas saudáveis. Os sintomas de uma igreja enferma espiritualmente são: onvivência ruim entre a membresia; púlpitos vazios; cultos pesados.; falta de visão missionária; desinteresse pela oração; proliferação de fofocas. As características de uma igreja sadia espiritualmente são: comunhão abundante; ampla visão missionária; cultos alegres; púlpito vigoroso; bom ensino bíblico; cooperação financeira; nenhum espaço para fofocas.

III - O NOSSO RELACIONAMENTO COM DEUS ESPERA A VOLTA DE JESUS - (Tt 2: 11-14)
A igreja sadia tem por base algo que Cristo realizou em nós: “a Sua graça salvadora” (v. 11). Não há relacionamento com Deus, se a nossa vida não foi tocada pelo Seu poder. A fé nos conduz a renúncia do mundanismo e nos reveste de algo novo (v. 12; II Co 5:17). Somos educados e treinados num caminho que nos aponta onde e como Deus faz parte de nossos atos.
A esperança da volta de Cristo nos dá “bem estar” e felicidade espirituais (v. 13).

CONCLUSÃO
Os três princípios que nos motivam a um relacionamento com Deus são: Incentivo da liderança espiritual; assimilação de novos valores bíblicos; a expectação quanto a volta de Jesus.




A ESPERANÇA SE TORNA REALIDADE

Texto: Apocalipse 20:11- 21:8
Propósito geral: Alento
Propósito específico: Esclarecer o crente sobre a promessa de Deus de um futuro melhor.

INTRODUÇÃO
Deus retribui segundo a decisão tomada em relação a Jesus. Todos comparecerão diante de Deus e de Seu Filho para serem julgados. Após o julgamento cada um segue para o seu destino, do qual não há mais retorno ou qualquer decisão que o modifique. A Palavra de Deus diz: “Bem aventurado aquele que vigia, e guarda as suas vestes, para que não ande nú, e não se veja a sua nudez” (Ap 16:15). Esta é a atitude correta dos cristãos de todas as épocas. O livro do Apocalipse é cheio de promessas, mas também de exigências. O povo de Deus é cobrado na sua conduta e na fidelidade a Deus.

TRANSIÇÃO: O último ato do espetáculo da redenção nos apresenta o juízo final e uma festa final.

I - O JUÍZO FINAL - (20:11-15)
João vê o Trono de Deus. É o trono do Juíz. O destino eterno de cada um está nas mãos do que está no trono. A morte é obrigada a devolver todos os que por ela foram engolidos no decorrer da história (v. 13). Todos são julgados, “grandes e pequenos”, cada um conforme as suas obras. Diante do trono dois livros abertos: o primeiro contém o registro das obras dos homens que estão diante do trono; o segundo relaciona os nomes dos redimidos. Os homens vêem as suas obras reveladas, mas o livro mais importante é o livro da vida. Nele estão inscritos os nomes dos que, pela fé, se arrependeram e entregaram suas vidas a Jesus, aceitando-O como Senhor e Salvador.  Esta é a base do juízo... (Jo 5:24). O destino daqueles que não tomaram uma decisão pelo “sim” pela fé e pelo arrependimento é a segunda morte. Este tipo de morte não é somente deixar de viver. É separar-se para sempre de Deus, de forma completa e final. Vida é viver com Deus, partilhar de Sua comunhão. Terminado o julgamento a própria morte é jogada no lago de fogo. (v. 14) e junto os que não estão inscritos no livro da vida (v. 15). É a segunda morte.

II - A FESTA FINAL - (21:1-8)
A visão de João continua. A velha terra e o velho céu não mais existem. Ficou para trás a corrupção, a miséria, o desemprego, a hipocrisia, a exploração, a maldade, a superstição, a magia, a prostituição, a violência, a falta de amor. Nada disso mais existe. Surge uma nova criação (II Co 5:17). Ninguém sabe o que Deus preparou para o futuro daqueles que O amam. João tenta imaginar e nos oferece a visão da festa final do povo de Deus. Uma nova criação: o mar, símbolo do mal, já não mais existe. Deus iniciou Seu trabalho criando luz, mas sobrou as trevas (Gn 1:3). Na nova criação a luz vence. Jesus, o Cordeiro é a luz. Não haverá mais morte, nem dor, nem choro.

CONCLUSÃO
Deus retribui conforme a sua decisão em relação a Jesus. As bençãos de Deus não são derramadas irresponsavelmente, mas exigem vida com Deus, vida submissa, santa, de compromisso com a missão de evangelização do mundo. Diante do futuro que o amor de Deus preparou para o Seu povo podemos proclamar: “Feliz daquele que praticar as palavras da profecia deste livro” (Ap 22:7), participará da festa final e estará sentado no banquete das núpcias do Cordeiro (Ap 19:9).



PASTORES SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS

Texto: Atos 20:28
Propósito geral: Didático
Propósito específico: Alertar ao crente da necessidade do pastor no rebanho de Deus

INTRODUÇÃO
Jesus escolheu doze homens para serem seus discípulos (Lc 6:12-16). Jesus os capacitou, preparou e ensinou durante os três anos e meio de seu ministério para estarem à frente do Seu rebanho após a Sua partida (Jo 21: 15-17). Os apóstolos não viveriam para sempre, então outras pessoas foram chamadas pelo Espírito Santo para darem prosseguimento a missão. Daí surgiu a figura do pastor para cuidar do rebanho, suprir as necessidades básicas, proteger de quaisquer perigos e buscar as possíveis ovelhas extraviadas.

TRANSIÇÃO: Pastores segundo o coração de Deus apresentam três fatores.

I - SÃO CHAMADOS POR DEUS
Jesus se interessava por Seu povo. Não queria Vê-lo a deriva. Orientava, era líder, era pastor. O rebanho é de Deus e precisa de um pastor (Ef 4:11). Além de profetas e evangelistas, Deus designou pastores-mestres para estarem a frente da igreja. A igreja sem pastor anda a deriva, sem orientação espiritual. Há igrejas que não querem ser lideradas por um pastor está fora dos princípios do Novo Testamento. O pastor é chamado pelo Espírito Santo para cuidar, guiar e orientar as ovelhas do Senhor. O pastor prestará contas ao Senhor pela sua função (Hb13:17; I Pe 5:2-4).

II - TEM FUNÇÕES DEFINIDAS POR DEUS
O pastor deve concentrar-se prioritariamente no que ele foi chamado a fazer, segundo a Palavra de Deus. (At 20:28). O pastor é chamado para apascentar, presidir, administrar e orientar o trabalho da igreja de acordo com a visão de Deus para seu ministério (I Tm 3:1-7; Tt 1:5-9). O pastor deve cuidar para que a igreja seja fortalecida e instruída na Palavra de Deus. A tarefa de cuidar do rebanho deve ser dividida com crentes maduros e que tenham disposição para efetuarem visitas, aconselhamentos, orientação, ensino. O pastor deve zelar pelo rebanho que Deus lhe confiou.

III – PRECISAM DE OVELHAS SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS
O pastor precisa ser amado pela igreja. Nada é pior no ministério do que ser desvalorizado e desrespeitado pelos membros da Igreja. Não há desculpas pelos maus tratos ao seu pastor. Da mesma forma que o pastor dará contas a Deus sobre seus atos, os membros da igreja darão conta pelos maus tratos a seu pastor (Hb 13:17). Cuidado para não cair no laço do Diabo, sendo um espinho na carne do seu pastor (II Tm 4:14-15). Ore por seu pastor, zele pela dignidade de seu salário. Não coopere com motins, nem se envolva em atitudes carnais ou desleais contra o seu pastor. Com exceção de falhas na área moral ou doutrinária, o pastor merece  apoio e lealdade. O crente deve fazer a sua parte como ovelha de Cristo e confiar no seu pastor.

CONCLUSÃO
Vivemos numa época onde a figura do pastor é desvalorizada. Pastores e ovelhas precisam se reencontrar na Palavra, até que venha o dia quando todos veremos, face a face,  o Supremo Pastor, Jesus.




TESTEMUNHO EFICAZ

Texto: Atos 4:13-21
Propósito geral: Consagração
Propósito específico: Uma reflexão sobre o testemunho pessoal eficaz, independente das circunstâncias.

INTRODUÇÃO
Jesus não fundou uma organização internacional para divulgar o Seu Evangelho. Escolheu pessoas que seriam as suas testemunhas por onde fossem. A estratégia funcionou de tal forma, que em curto espaço de tempo milhares de pessoas O conheceram como Salvador pessoal.

TRANSIÇÃO: Para que um testemunho seja eficaz requer quatro condições básicas.

I - REQUER EXPERIÊNCIA CRISTÃ AUTÊNTICA - (v. 13)
Os membros do Sinédrio ficaram espantados com a ousadia dos apóstolos. Eles não tinham diploma de nenhuma escola rabínica, não haviam recebido treinamento formal, mas acompanharam o Senhor Jesus. Era visível e inegável a influência que receberam. O impacto em suas vidas era evidente. Só quem teve um encontro com Jesus pode ser uma testemunha eficaz. O mundo observa a conduta do e prova a sinceridade pela vida que vive. (Ilustração) Conta-se que um chinês convidou um missionário para pregar aos moradores de sua aldeia. O missionário, estando muito ocupado, pediu desculpas, deu-lhe uma Bíblia para que a lesse para o povo. O chinês retrucou: “Infelizmente, o livro não será útil, pelo menos no momento. Conheço bem a minha gente. Não aceitarão a mensagem enquanto não lê-la no senhor mesmo”.

II - SE BASEIA EM FATOS INEGÁVEIS - (v. 14-16)
Contra fatos não há argumentos. Ali estava um paralítico são e salvo (At 3:3-9). A autoridade de Jesus refletia em seus discípulos. O milagre efetuado mostrava essa autoridade (Mc 1:22). Lutero afirmava que: “Sem certeza não há cristianismo”. As pessoas precisam ver o que Deus realiza em nossas vidas. Assim darão crédito ao testemunho que oferecemos a respeito de Jesus. O que pode ser visto em nossas vidas hoje?

III - É DADO EM QUALQUER CIRCUNSTÃNCIA - (v. 17)
Os apóstolos foram proibidos de divulgar sobre Jesus. Nem sequer balbuciar o nome do Senhor. A resposta foi: “Não podemos deixar de falar” (v. 21), “apesar das proibições e ameaças” (At 5:40). O Sinédrio não se atreveu a provocar a ira do povo. João Knox, afirmava que “temia tanto a Deus que nunca teve medo de enfrentar o homem”. A testemunha eficaz não desiste diante das dificuldades e compartilha o amor de Cristo em qualquer circunstância.

IV - RESULTA NA GLÓRIA DE DEUS - (v. 21)
O propósito mais elevado da testemunha é a identificação com Deus. Diante do quadro vivido pelos apóstolos, o poder do Senhor era tão evidente que o povo dava glórias a Deus. (v. 21).
O objetivo da testemunha não deve ser a promoção pessoal, mas a exaltação d Cristo (Jo 3;30). Será que buscamos isso?

CONCLUSÃO
Carecemos hoje de crentes que dêem um testemunho pessoal eficaz, mas é necessário: Possuir uma experiência genuína com Cristo; fundamentar seu testemunho em fatos inquestionáveis; ser testemunha em qualquer circunstância; e buscar a glória de Deus.
EXIGÊNCIAS DO DISCIPULADO

Texto: Lucas 9: 57- 10:12
Propósito geral: Devocional
Propósito específico: Mostrar ao crente que ser discípulo não é uma tarefa fácil e que necessita de muito aprendizado.

INTRODUÇÃO
O Senhor Jesus não salva o homem para deixá-lo inútil, mas para uma vida de serviço e lealdade. Ser discípulo é ser aprendiz. E viver em constante de aprendizado É buscar o Mestre para cada detalhe da vida. Há um preço a pagar por isso: A própria vida, o próprio eu.

TRANSIÇÃO: Para ser discípulo de Jesus são necessárias sete exigências.

I - EXIGE DESPRENDIMENTO - (Lc 9: 57)
Não oferece riquezas materiais nem facilidades. Disposição de pagar o preço para seguir a Jesus. Não há promessas de fortunas e prazeres. A decisão não deve ser precipitada. É preciso seguir Jesus com convicção.

II - EXIGE URGÊNCIA - (Lc 9: 59-60; 10:4)
Não adiar a decisão. Não depender de outros. Não pedir tempo a Deus para se livrar de suas ocupações. Perseguir as verdades eternas. Adiar a decisão é para os cegos espirituais. Não se preocupar com dinheiro e bens materiais. Confiar em Deus.

III - EXIGE DECISÃO - (v. 61-62)
Esperar por opiniões alheias é indecisão. Para seguir Jesus a decisão é pessoal. É um passo importante. O rumo é Cristo.
IV - EXIGE AÇÃO - (Lc 10:1-3)
A seara é grande, poucos são os disponíveis. Cumprir a ordem do Senhor é enfrentar perigos, dificuldades, desafios. Satanás não dá tréguas. Sabe que o crente consciente é um obstáculo aos seus propósitos de levar o homem ao inferno e usa de todos os meios para impedir que a obra avance. O discipulado exige “ação” e “prática”. Aquele que não se dispõe a ir não demonstra ser um discípulo de Jesus.

V –EXIGE PROCLAMAÇÃO DA PAZ - (Lc 10:5-6)
Os discípulos devem proclamar a paz e proclamar a salvação aos homens perdidos. Deve ter a sabedoria em não insistir em pregar a paz a quem não a quer receber (Rm 5:1). Se alguma pessoa se recusar a aceitar a paz a responsabilidade é dela.

VI - EXIGE UM COMPORTAMENTO DIGNO - (Lc 10:7-8)
Postura séria, confiante nas letras, honesto na pregação, atitudes corretas, comunicar-se com profundidade, comportamento equilibrado (I Ts 2:1-12). Vida de dignidade e respeito às pessoas. Não atrapalhar com mau testemunho e mau comportamento.

VII - EXIGE PREGAÇÃO CONSTANTE - (Lc 10:9-11)
Pregar em tempo e fora de tempo. Proclamar a Palavra de Deus indistintamente.

CONCLUSÃO
Estamos dispostos a pagar o preço? Estamos dando ao sentido de urgência ao discipulado? Estamos disponíveis ao Senhor? Na escola de Jesus não existe o discipulado fácil. As provas são individuais e as respostas são a fé e o arrependimento.
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O BOM AMIGO

Texto: Provérbios 27: 6, 9-12
Propósito geral: Ético
Propósito específico: Fortalecer os laços de amizades entre os crentes.

INTRODUÇÃO:
A palavra “amigo” neste texto também é usada para “vizinho”.
Tem o sentido de “colega, companheiro”.
“Amigo” representa alguém com quem temos estreira comunhão. Amigo é aquele que ama em todo o tempo (Pv 17:17; cf. Lv 19:18).
Poucos são os amigos íntimos, mas é melhor do que uma multidão de conhecidos. Ilustração: o relacionamento de Jesus com o discípulo amado. João foi o único discípulo de Jesus que compareceu a crucificação.

TRANSIÇÃO: Um bom amigo apresenta, entre outras, quatro características.

I – É CONSTANTE - (Pv 17:17)
Amizade constante é amar em todo o tempo.
Estar presente nas horas difíceis.
Estar juntos em todas as horas, nas festas e na dor.

II – É FRANCO E LEAL - (Pv 27:6)
“Leais são as feridas feita pelo que ama, porque o que lisonjeia ao seu próximo arma-lhe a rede aos seus passos” (Pv 29:5).
Temos que ter cuidado com os que cochicham e maquinam o mal fazendo-se de amigo (Sl 41:7,9).

III – É CONSELHEIRO - (Pv 27:17)
Amigo conselheiro são raros.
O verdadeiro amigo mostra os dois lados do conselho:
- O efeito animador do companheiro;
- A discussão sadia entre personalidade e ponto de vista (Pv 27:17).
Uma amizade verdadeira deve consolar e estimular. “Onde não há conselho, frustram-se os projetos (Pv 15:22a).

IV – É PRUDENTE - (Pv 27:12)
O respeito pelos sentimentos alheios.
A recusa de tirar vantagem da afeição de outrém.
O verdadeiro amigo sabe até onde pode chegar.
Não abusa da amizade, mas ama e compreende o seu próximo.

CONCLUSÃO
A verdadeira amizade é:
- Constante;
- Franca e leal;
- Conselheira; e
- Prudente (Tato).
A integridade de uma amizade depende tanto dos recursos espirituais quanto depende do indivíduo. 
Mas existe um amigo que é mais chegado que um irmão (Pv 18:24).
Um amigo que deu a sua vida em resgate de muitos. Jesus Cristo, o Salvador (Jo 15:13).
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--O CRISTÃO E A IGREJA

O cristão e a Igreja
Texto:  Atos 2: 43-47
Propósito geral: Didático
Propósito específico: Conduzir o crente a envolver-se com sua comunidade.

INTRODUÇÃO:
A Igreja é um organismo vivo. É o corpo de Cristo. Ao mesmo tempo é uma organização. É uma comunidade que compartilha de experiências comuns. Tem uma missão tríplice: Para com Deus na adoração; para com o mundo na evangelização e no testemunho; e para consigo mesma. Os princípios básicos da Igreja são a Comunhão, o Serviço e o Testemunho.

TRANSIÇÃO: A relação do cristão com a igreja conduz a três tipos de envolvimentos.

I - ENVOLVIMENTO NA COMUNHÃO - (I Jo 1: 3, 6, 7)
A igreja, o corpo de Cristo, serve para o amadurecimento do crente. Fora do corpo membro algum sobrevive. Para que o corpo seja vivo e funcional é necessário um engajamento irrestrito: Comunhão (a vida comum no corpo de Cristo); perseverança (At 2:42); partilha (At 2:44);  compartilhamento  (At 2:45-46); adoração e louvor (At 2:47). Isto parece utópico, mas é o ideal para a igreja (Jo 17:21).

II - ENVOLVIMENTO NA DISCIPLINA - (Mt 18: 15-17)
Jesus propõe o ideal para a Sua Igreja. Uma Igreja que trata seus doentes espirituais. Três princípios se destacam:
O pecado, uma exceção na vida cristã. Normal é a santidade (I Jo 3:9). O cristão não deve ser conivente com o pecado (I Jo 5:1-5), a igreja tem que saber tratar e curar seus enfermos espirituais sem sensacionalismo. Descrição quando houver indícios de pecado, verificando a fundo a situação para tratar o culpado. A disciplina não visa a exclusão do faltoso, mas sua recuperação.  Exclusão somente em caso de não aceitação da correção. O perdão: A igreja é uma comunidade que perdoa (Mt 6:12). Quem não perdoa é incapaz de receber perdão de Deus. Uma comunidade acolhedora zela pela sua disciplina e trata seus doentes espirituais e promove a cura  (Gl 6:1-2). Negar o perdão quando o pecado é confessado é sinal de imaturidade.     

III - ENVOLVIMENTO NOS OBJETIVOS - (Ef 4:13-16)
Quem não se envolve se isola. Membro do corpo que não participa está doente e tem que ser tratado, senão contamina os demais.  Somos colocados como membros do corpo de Cristo para a promoção da unidade (Ef 4:13), para uma convicção doutrinária (At 2:42), para ser fiel a doutrina bíblica, não só a liderança (Ef 4:14-15). Somos colocados como membros do corpo de Cristo para ser muralhas contra as falsas doutrinas. Somos colocados como membros do corpo de Cristo para ajudar nos seus objetivos (Ef 4:16), ser um corpo operante, bem ajustado, consolidado, maduro na fé, saudável,acolhedor.

CONCLUSÃO
Para haver comunhão temos que participar do corpo de Cristo.
Uma igreja engajada no seu trabalho é uma comunidade que:  Tem responsabilidade missionária; evangeliza; preocupa-se com a edificação dos crentes; e tem objetivos. Quanto mais nos envolvemos com a nossa igreja, mais cresceremos espiritualmente.



TESTEMUNHO DE CONVERSÃO

Texto: Atos 9:1-9
Propósito geral: Evangelístico
Propósito específico: Conduzir os ouvintes a sentirem a necessidade da conversão a Cristo

INTRODUÇÃO
O que é conversão?
É voltar para trás. É nascer de novo.
A conversão é um milagre operado pela ação do Espírito Santo no coração do homem. O texto fala da conversão de Saulo, um dos líderes da cruel perseguição da Igreja

TRANSIÇÃO: Para que aconteça um testemunho de conversão na vida de Saulo foram necessárias três situações.

I - A DISPOSIÇÃO DE SAULO - (1-3)
Respirando ameaça de morte (cf, 8:1-4).
Cartas de autorização do sumo sacerdote.
Conduzir os seguidores de Cristo presos.

II - A AÇÃO DE DEUS NA VIDA DE SAULO - (3b-9)
Saulo era um homem inteligente e religioso.
Zelava pelo judaísmo e não acreditava no novo movimento chamado cristianismo.
É provável que Saulo estivesse sofrendo severas dores de consciência.
Então o Senhor fala a seu coração.
Uma luz no céu brilhou ao meio dia. Uma luz maior do que o sol.
Um homem caiu pelo poder de Deus, pelo poder da Luz.
Uma voz se escutou. A caravana ouviu, mas não entendeu.
Uma resposta.
Obediência.
Uma nova visão. Mudança de vida e de procedimentos.

III - A LIÇÃO DE DEUS NA VIDA DE SAULO
A soberana vontade de Deus prevaleceu (v. 15-16).
Os planos de Deus podem não ser bem entendidos pelos homens, mas Deus os leva a efeito para sua divulgação.
Mudanças (v. 20-22).
No encontro real com Deus através da pessoa de Cristo, tudo toma lugar certo.

CONCLUSÃO
O poderoso perseguidor, assassino, que lutava com Jesus, se torna o servo impotente e conquistado que dava louvores a Ele.
Realmente é um milagre que transcende a qualquer descrição.
A conversão a Cristo não é uma teoria. É uma experiência pessoal.
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-CONDUZINDO PESSOAS A CRISTO

Texto: João 1:35-46
Propósito geral: Consagração
Propósito específico: Fazer com que o crente considere de grande importância a tarefa da evangelização

INTRODUÇÃO
Dois anos foram o tempo necessário para evangelizar toda a Ásia. Não havia televisão, rádio, jornal, folhetos. Qual era o segredo? No testemunho pessoal de cada crente. Um funcionário do Império Romano escreveu sobre os cristãos nesta época afirmando que não faziam outra coisa senão “tagarelar” a respeito de Cristo. Nesta mensagem bíblica aprendemos que o testemunho pessoal é o modo mais eficaz de fazer a obra de evangelização. Percebemos também aqui alguns princípios importantes neste ministério. Vamos considerá-los.

TRANSIÇÃO: Conduzir pessoas a Cristo nos leva a três pressupostos.

I - REVELA A CONSCIÊNCIA DE NOSSA MISSÃO  (35-37)
João Batista não hesitou por um só instante em “transferir” seus dois discípulos para Jesus, uma vez que este era exatamente o seu ministério como precursor. O interesse e a preocupação deste profeta não estava na construção de um império pessoal nem em atrair discípulos para si mesmo. Havia da parte do profeta uma profunda consciência de missão: A de conduzir pessoas a Cristo. Todo o crente precisa ter esta convicção, seja qual sua atividade profissional, esteja onde estiver, sua tarefa é colocar as pessoas frente a frente com Jesus. Será que estamos fazendo isso?

II - DEVE SER ALGO NATURAL - v. 41-42, 45-46
Ao reconhecer Jesus, André levou logo Simeão, o seu irmão, para onde estava Jesus. O mesmo fato deu-se com Felipe em relação a Natanael. A Escritura transmite com naturalidade incrível aqui. Em nenhum momento estes homens precisaram fazer “um grande esforço”. Pelo contrário, tudo era simples.
Para conduzir pessoas a Cristo basta agir com naturalidade, ser uma testemunha viva de Cristo e de Seu Evangelho. Todo cristão pode fazer como André e Felipe. Contar às pessoas que encontrou a Jesus, o que Ele fez em sua vida e ajudá-lo a encontrá-Lo também. Podemos fazer isso?

III –TRÁS ALEGRIA DE VÊ-LAS TRANSFORMADAS-v. 42
A primeira atitude de Jesus em relação a Simão foi mudar o seu nome para Cefas (Pedro), indicando o seu propósito na vida deste novo discípulo. Pedro veio a ser líder informal do grupo apostólico e tornou-se parte dos mais íntimos de Jesus e destacado pregador da Igreja primitiva. Podemos imaginar a alegria de André vendo o seu irmão, o qual ele levou a Cristo, transformado e sendo uma benção. Esta é a alegria que experimentamos quando conduzimos pessoas a Cristo.

CONCLUSÃO
Edward Kimbal, professor de Escola Bíblica Dominical, no século XIX, evangelizou um rapaz numa loja de sapatos. Seu nome era Dwigth I. Moddy, que veio a ser o pioneiro das técnicas modernas de evangelização de massa e pregador de multidões na América do Norte e Europa. Como cristãos precisamos conduzir alguém a Cristo. Conduzir pessoas a Cristo nos revela a consciência de nossa missão, deve ser algo natural na vida cristã e nos traz a alegria de vê-las transformadas em Cristo Jesus.

A VERDADE QUE LIBERTA

Texto: João 8:31-36
Propósito geral: Evangelístico
Propósito específico: Conduzir os ouvintes a buscarem a Jesus Cristo com Senhor e Salvador.

INTRODUÇÃO
O inicio de todos os distúrbios do homem começou no Édem. A semente do mal foi lançada e com isso desencadearam os problemas e as dificuldades interiores. A queda afetou a relação do homem com Deus, com o próximo e consigo mesmo.

TRANSIÇÃO: Como seres caídos, somos perturbados por três coisas negativas.

I - O PECADO - (Ef 2:1-3)
A origem dos que se voltam para Deus é uma só: o reino das trevas. Estávam “mortos em delitos e pecados”, separados de Deus (v. 1); andávam segundo o “curso deste mundo; segundo o príncipe que atua sobre os filhos da desobediência” (v. 2). Satanás programa a sociedade a pensar que para ser alguém de valor são necessários requisitos como beleza, riqueza, fama. Como consequência do pecado surgiram enfermidades interiores e deformações da personalidade. O homem foi entregue a si mesmo, saiu do controle do Espírito Santo e ficou sob influência demoníaca. A separação entre o homem e Deus impedem o relacionamento íntimo com o Pai. Barreiras se levantam entre nós e as outras pessoas. Aparecem feridas e traumas produzidas por experiências fortes acima da capacidade emocional. O homem precisa se libertar dessa programação diabólica, rejeitar a fonte do pecado e livrar-se da escravidão de Satanás.

II - A CEGUEIRA ESPIRITUAL - (II Co 4:32-4)
Cegueira significa “trevas”. A cegueira espiritual faz com que o homem tenha comunhão com demônios e faça alianças espirituais. Espíritos enganadores acorrentam as pessoas a uma maldição espiritual (Ex 34:12-13). As alianças espirituais são ciladas do inimigo de nossas almas. Temos que derrubar seus altares e tirar de nossas vidas tudo aquilo que serve de sustentação para permitir a atuação de demônios.  Práticas ocultistas e idolatria são alianças com demônios e geram cegueira espiritual. Os envolvimentos com as trevas deixam marcas, bloqueios espirituais, traumas, dificuldade de ter uma experiência pessoal com o Nosso Senhor Jesus Cristo. É pelo arrependimento que o homem recebe a nova vida (Mt 12:2).

III - A MORTE ESPIRITUAL - (Rm 6:23)
Morte é o destino de toda a humanidade. É a consequência do pecado. A morte física vem sobre todos, mas a morte espiritual é pior. É a separação eterna de Deus. Mas o “dom gratuito de Deus é a vida eterna”. É um presente de Deus. Se Deus não tomasse a iniciativa de mandar o Seu Filho para nos salvar, estaríamos na escravidão do pecado. Deus revelou o Seu amor em Cristo. Jesus substituiu o homem na morte e assumiu a maldição que deveria cair sobre nós. Jesus ressuscitou, venceu a morte, o inferno e Satanás (Jo 8:36).

CONCLUSÃO
O pecado tem seus atrativos e ninguém pode negar. O crente sabe disso e tem motivos para lutar contra o pecado. Deus nos liberta. “Se pois o Filho de Deus vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8:36). Para aceitar essa libertação temos que: Crer; arrepender-se e submeter-se ao Senhor Jesus Cristo.

ONDE ESTÃO OS MORTOS?

Texto: Efésios 5:14
Propósito geral: Consagração
Propósito específico: Conduzir os crentes a uma reflexão da situação passiva da vida cristã.

INTRODUÇÃO
Segundo os comentários bíblicos a citação de Efésios 5:14 é difícil de ser identificada. Devemos buscar a resposta na própria Bíblia. Ao buscar a explicação partimos de uma pergunta que passou a ser o nosso tema: “onde estão os mortos?”

TRANSIÇÃO: Os mortos são encontrados em três situações.

I - ESTÃO NAS RUAS - (Lc 7:11-17)
Jesus encontrou-se com um cortejo fúnebre que vinha da cidade de Naim. O morto era o filho único de uma viúva que dependia dele para sobreviver. Com o filho morto também estava morta. Acompanhava o cortejo uma grande multidão mergulhadao ova morta...apoio... .............................................  101....  na tristeza. Eram mortos-vivos que andam pelas ruas da cidade, cheios de problemas, sem comunhão com Deus e com o seu próximo. Mortos-vivos que ainda não encontraram a Salvação. (Ef 2:2). Jesus aparece e quer mudar a situação. Vendo a cena e movido de compaixão dirigiu-se a viúva e disse-lhe “Não chores”. Dirigiu-se ao defunto e disse-lhe: “Moço, a ti te digo: levanta-te”. A vida foi restituída. Deu vida nova à viúva. Deu vida à multidão triste. Diante da morte o homem é impotente. Há uma multidão de mortos-vivos nas ruas de nossa cidade e o Senhor Jesus quer encontrá-los. Somos responsáveis para pregar a Sua Palavra no meio dessa multidão. Estávamos também no meio destes mortos. Estávamos passivos, dormindo, estagnados.

II - ESTÃO EM CASA - (Lc 8:41-42, 49-55)
Jairo depositou toda sua confiança em Jesus porque viu nEle a solução para curar sua filha de doze anos que estava prestes a morrer. A atitude de Jairo em prostra-se não deve ter sido fácil. Naquela época os fariseus perseguiam Jesus e Jairo tinha responsabilidades religiosas e era importante entre os judeus. Mas isso não foi obstáculo e se aproximou de Jesus pela fé. A fé é elemento primordial na cura, mas não a única. O outro elemento é a vontade de Deus. Jesus atendeu o pedido de Jairo. Enquanto caminhava muitas pessoas O apertavam e O cercavam para serem curados e ouvirem a Sua pregação. Enquanto isso a menina havia morrido. Mas Jesus disse: “Não temas, crê somente, ela será salva” (v. 50). Jesus pediu fé. Quando um problema foge de nossa capacidade de resolve-lo, a única coisa a fazer é colocá-lo nas mãos de Deus. As pessoas riram das palavras de Jesus. A incredulidade não permite ver o poder de Deus. Jesus ordenou: “Talita cumi” – Menina levanta-te, e a menina voltou a viver. Jairo tinha um morto dentro de sua casa e Jesus restitui-lhe vida. Temos mortos em nossas casas e nas igrejas: Mortos que já conhecem a Palavra de Deus mas não tem fé suficiente para achegarem-se a Jesus; mortos nos bancos das igrejas sem disposição para buscarem ao Senhor; mortos que riem-se e duvidam das obras de Jesus; mortos que não se preocupam em evangelizar os perdidos. Jesus está perto e quer um encontro com esses mortos para dizer: “Levanta, tu que dormes, dentre os mortos e serás iluminado”. Não importa a posição social, o importante é buscar o Senhor Jesus. 

III - ESTÃO NAS TUMBAS - (Jo 11:11,17,43-44)
Lázaro, amigo de Jesus, estava seriamente enfermo e suas irmãs mandaram-lhe uma mensagem. Jesus demorou-se um pouco e Lázaro morreu. Jesus disse que iria despertá-lo. Os discípulos opinaram que Jesus não devia ir. As opiniões impedem o livre curso do Senhor da vida. Muitas vezes na igreja há alguém “morrendo” e os lideres e irmãos na fé ficam perturbados. Dão opiniões que são um estorvo e acabam apelando para Deus. O Senhor pode muitas vezes tardar a sua vinda a fim de esgotar as opiniões humanas. Ao chegar em Betânia a primeira coisa que Marta disse a Jesus foi: “Senhor se estivesses aqui meu irmão não teria morrido” (v. 21), mais uma opinião. Disse Jesus: “Teu irmão há de ressurgir”. Marta respondeu: “eu sei, há de ressurgir no último dia. Jesus disse-lhe: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que morra viverá” (v. 25). Para o Senhor não há questão de tempo. Marta conhecia a Jesus, mas desprezava a Palavra de vida. Devemos esperar o tempo do Senhor. Deus não quer opiniões, quer fé e submissão. Quando o Senhor diz “tirai a pedra” devemos simplesmente retirá-la. Lázaro foi ressuscitado dos mortos. Jesus pediu a cooperação humana quando disse “Desatai-o e deixai-o ir”. Para que o Senhor opere em nosso meio devemos cooperar com Ele: Abandonando as opiniões; agindo de acordo com a Sua vontade; e submetendo-nos a Sua Palavra.

CONCLUSÃO
Onde estão os mortos?
Estão nas ruas, mortos espiritualmente. Não tiveram um encontro com Jesus.
Estão nas casas e nas igrejas. Conhecem Jesus, mas vivem na passividade.
Estão nas tumbas, dependem das opiniões humanas. Não tem fé.
É hora de acordar, de despertar do sono.
 “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos e Cristo te iluminará”
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