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domingo, 12 de janeiro de 2014

Libertação e Demonização

Título: POR QUE PRECISAMOS DE LIBERTAÇÃO 
 Pr. Gerson

INTRODUÇÃO: NÓS JÁ SOMOS LIVRES

Em João 8:32 diz: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”; em João 8:36 diz: “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. Mas se observarmos bem o texto de Gálatas 5:1 veremos que mesmo aquele que foi liberto pode se colocar novamente debaixo de jugo. Em Filipenses 1:6 diz que Cristo começou boa obra em nós. Assim é com respeito à salvação, à santificação e não poderia ser diferente com relação à libertação.


1. POR QUE PRECISAMOS DE LIBERTAÇÃO?

Se por um lado não podemos colocar a culpa no diabo por todos os nossos problemas, por outro lado talvez possamos culpá-lo por muito mais coisas do que imaginamos. Não vamos entrar na polêmica se o crente fica ou não possesso por espíritos imundos. Eu, particularmente, creio firmemente que não. Mas seria infantilidade pensar que ao nos convertermos ficamos definitivamente livre dos demônios.

- A própria Bíblia afirma que eles saem e depois voltam para espionar a casa de onde saíram (Mateus 12:43-45). Paulo alerta aos crentes muitas vezes: “Não deis lugar ao diabo” (Efésios 4:27); “Ficar firme contra as ciladas do diabo” (Efésios 6:11); “para que Satanás não alcance vantagem sobre nós” (II Coríntios 2:11); “Resisti ao diabo” (Tiago 4:7); “Sede sóbrios, o diabo, vosso adversário anda em derredor” (I Pedro 5:8).

- O termo grego “daimonizomai”, tradicionalmente traduzido por “possuído por demônios”, tem seu sentido mais aceito hoje como “ter demônios”. Nesse caso, o crente não pode estar possuído por um demônio, mas pode ter um demônio atuando em alguma área de sua vida.

- Os demônios são espíritos transgressores, dispensáveis e indesejáveis. O transgressor é aquele que ilegalmente e sorrateiramente toma o território de outrem. Podemos dar o exemplo de uma chácara que foi invadida por um caçador que não respeitou a placa de “entrada proibida”.

- Outro exemplo é o de porcos na sala. Não é pra entrar, mas se entrar temos que expulsá-los. O porco é, no reino natural, o que os demônios são no reino espiritual. Da mesma forma que o povo de Deus tinha que ter cuidado com o contato com esses animais imundos, o crente deve ter cuidado para não ter contato com os espíritos imundos (Levíticos 11:7; Colossenses 2:15-17). A ciência está tentando desenvolver um projeto de isolar e identificar os fatores responsáveis pelo cheiro do porcos a fim de criar um antídoto que possibilite uma convivência mais agradável entre os porcos e os humanos. Quando os demônios acham brecha e entram na vida de um crente, não adianta tentar conviver com eles só pra não admitir que eles estão lá.

- Quase todos os crentes admitem que têm que se libertar de alguma coisa. Uns dizem que querem se libertar da televisão, outros dos maus pensamentos, outros do doce, outros da língua solta, etc.


2. QUEM SÃO NOSSOS INIMIGOS INVISÍVEIS?
(Efésios 6:10-12)

É de vital importância que reconheçamos Satanás como um inimigo vencido (Colossenses 2:15). Em Lucas 11:20-22 Jesus declarou que a armadura do valente foi tirada. Isso significa que Satanás está completamente sem defesa. A palavra grega para “armadura” nesse texto é “panoplia”, que só é usada mais uma vez no Novo Testamento: Em Efésios 6:11. Vemos assim que o crente está revestido de “toda a armadura” de Deus e o diabo está com “toda a armadura” tirada.

Apesar disso Satanás ainda está tentando conquistar o mundo para o seu reino de derrota. A Igreja tenta conquistar o mundo para Cristo. Inevitavelmente haverá combate. O termo usado no texto de Efésios 6:12 é “luta”, que significa “combate corpo-a-corpo”. A maioria de nós preferiria usar algum tipo de arma que pudesse atingi-los de longe, mas isso não é possível. A luta é bem pessoal e de perto.

O texto de Efésios 6:12 define bem claramente quem são nossos inimigos:

1. PRINCIPADOS – no grego “archás” – Essa palavra é usada para descrever uma série de “líderes, reis, majestades ou governadores”. Isso mostra que o reino satânico está bem organizado. Satanás é o chefe e sob seu domínio está uma fila de espíritos de altas posições. Algumas passagens do Antigo Testamento nos dão base para supormos que esses príncipes são colocados sobre regiões específicas, com o único objetivo de fazer o mal (Daniel 10:13; Ezequiel 28:2). Isso talvez explique por que determinadas regiões apresentem sistematicamente o mesmo tipo de problema no decorrer de sua história: corrupção, violência, divórcio, prostituição, homossexualismo, suicídio, desemprego, seca, etc. Esse pode ter sido o motivo por que os demônios que saíram do gadareno pediram para não serem mandados para fora do país (Marcos 5:9, 10).

2. POTESTADES – no grego “exousías” – é a palavra traduzida por “autoridades”. Os espíritos imundos estão investidos de autoridade para realizar seu propósito maligno. Essa autoridade vem do seu chefe (o diabo), obviamente por permissão de Deus, e foi dada por causa do pecado. Dentro do propósito eterno de Deus, está previsto que até que a criação seja redimida completamente, o que se dará após o arrebatamento da Igreja, Satanás tem autoridade para agir (I João 5:19; Apocalipse 12:12). No entanto o crente tem autoridade maior, inclusive sobre os espíritos imundos (Lucas 10:17-19).

3. DOMINADORES DESTE MUNDO – no grego “kosmokrátoras” – que também é traduzido por “príncipes deste século” ou “deuses deste século” (II Coríntios 4:4). Pelo fato de repetir-se a palavra “contra” entendemos que trata-se de uma expressão de reforço, referindo-se aos mesmos inimigos acima, mas dando ênfase à sua obra de escravizar o mundo. Quando Adão caiu por seu próprio pecado, Satanás ganhou domínio sobre o mundo. Em Mateus 4:9 ele oferece a Jesus a glória deste mundo se recebesse adoração. Não vemos Jesus respondendo que ele não poderia oferecer isso, que não era dele, mas resistindo à sua proposta pela Palavra de Deus dizendo que preferia oferecer culto a Deus.

4. FORÇAS ESPIRITUAIS DO MAL – Novamente repete-se a palavra “contra” reforçando a idéia de que os inimigos são os mesmos: principados e potestades. Esse texto mostra que os poderes das trevas estão unidos num só propósito: o mal. Jesus já havia alertado em João 10:10 que “o ladrão vem somente para roubar, matar e destruir”. Ainda que Satanás se disfarce em anjo de luz e atrair muitas pessoas, seu propósito é sempre maligno.


3. A AUTORIDADE E O PODER DADOS À IGREJA
Mateus 28:18-20; Marcos 16:15-18; Lucas 24:46-49; Atos 1:8

Já falamos que os espíritos imundos tem autoridade para agir (Efésios 6:12). Em Lucas 10:19 lemos sobre o “poder” do inimigo. Mas isso de maneira alguma pode intimidar o crente, pois se entendemos que a Grande Comissão de Jesus é para toda a Igreja, obrigatoriamente temos que aceitar que toda a Igreja recebeu autoridade e poder sobre os espíritos imundos:

1. JESUS DEU AUTORIDADE AOS DOZE – Lucas 9:1
2. JESUS DEU AUTORIDADE AOS SETENTA – Lucas 10:17-19
3. JESUS DEU AUTORIDADE À IGREJA – Mateus 28:18; Marcos 16:15-18
4. JESUS DEU AUTORIDADE AO CRENTE – Atos 1:8

Os termos originais para “PODER” e “AUTORIDADE” são diferentes: poder é “dunamis” e autoridade é “exousias”. Na definição da língua portuguesa, AUTORIDADE é “forma de superioridade constituída por uma investidura; direito de se fazer obedecer; domínio; influência”. PODER é “faculdade; possibilidade; força ; potência; domínio; posse; governo”.

A autoridade vem através da salvação e de uma vida de santidade, vivida de acordo com a palavra de Deus. Em Atos 19:13-16 vemos pessoas tentando enfrentar os demônios sem a devida autoridade.

O poder vem através do enchimento com o Espírito Santo (Lucas 24:49; Atos 1:4, 5, 8), que se manifesta muitas vezes através dos dons espirituais, conforme I Coríntios 12:7-11. Uma vez que nossos inimigos são invisíveis e sobrenaturais, precisamos de um poder também sobrenatural para combatê-los (II Coríntios 10:3, 4). O Espírito Santo nos potencializa para fazermos a obra.

A autoridade sem poder torna-se inútil (Mateus 22:29). Um exemplo de autoridade e poder é um policial militar: quando ele está vestido com sua farda e emblemas policiais tem autoridade para fazer seu trabalho. Mas há pessoas que não respeitam autoridade alguma, por isso ele anda armado. Assim ele tem o poder para fazer valer sua autoridade, quando esta é questionada. Outro exemplo é o de um professor, que está investido de autoridade, mas deixa os alunos fazerem o que bem entendem dentro de sala de aula. Ou um chefe “banana” que deixa seus empregados se insubordinarem contra ele.

O poder sem autoridade é ilegal (Mateus 7:22, 23). Os bandidos também tem poder de fogo, mas eles não têm autorização para isso. Cedo ou tarde serão apanhados.

AUTORIDADE SE GANHA, PODER SE ADQUIRE.


4. LIGANDO E DESLIGANDO
Mateus 16:18, 19; Mateus 18:18

Existe um dito popular que, quando alguém tem muita autoridade, ele “manda prender e soltar”. A Bíblia diz que o crente tem autoridade nas regiões celestiais. Ele pode “ligar” e “desligar”, ou seja, prender e libertar, amarrar e desamarrar porque ele recebeu de Jesus a chave do reino dos céus (Mateus 16:19). Podemos ver que o contexto imediatamente anterior fala da luta da Igreja contra as “portas do inferno” (Mateus 16:18).

AMARRANDO - A palavra ligar no grego é “deo”, que é um verbo freqüentemente usado para indicar o ato de amarrar um animal feroz. Em Mateus 12:29 esse verbo é usado em relação a “amarrar o Satanás”. Infelizmente muitos dos que gritam nas igrejas ou em programas de rádio e televisão: “eu te amarro, Satanás” não estão fazendo outra coisa senão barulho. Novamente usando a figura da “luta”, citada em Efésios 6:12, podemos observar que nesse esporte greco-romano o objetivo era dominar o adversário, em força contra força. O vencedor acabava por cima e o perdedor por baixo. Algumas vezes a luta envolvia um combate até a morte. É nesse sentido que precisamos “amarrar” os demônios: vencer a luta contra eles e imobilizar suas ações em nossa vida e na vida daqueles que queremos salvar. E precisamos saber que muitas vezes esse embate vai nos levar até o sangue (Hebreus 12:4).

DESAMARRANDO – A palavra desligar no grego é “luo”, usada para indicar o ato de desamarrar algo que estava preso, como “desamarrar as correias de uma sandália”. Quando Lázaro ressuscitou, saiu do sepulcro cheio de faixas. Jesus disse: “desatai-o e deixai-o ir” (João 11:44). O verbo usado para desatar é “luo”. Vemos esse verbo sendo usado também em Lucas 13:16 quando uma mulher que estava presa por Satanás foi liberta. Em Isaías 61:1, 2 vemos que o ministério de Jesus seria, basicamente, libertar os cativos. A obra da Igreja hoje também é colocar em liberdade os cativos de Satanás para honra e glória do Senhor.

Mas graças a Deus porque não temos que fazer isso com nossa própria força. O texto diz que tudo o que fizermos nesse sentido aqui na terra já terá sido feito no céu (Mateus 16:19). O tempo verbal indica que, na verdade, o texto diz o seguinte: “aquilo que ligardes (ou desligardes) na terra, é aquilo que já foi ligado (ou desligado) no céu”. Isso indica a necessidade de sincronia entre a terra e o céu. A seqüência normal é: o céu toma a iniciativa e, na terra, os crente obedecem. Antes de iniciarmos qualquer atividade nessa guerra espiritual, precisamos nos colocar em oração para ouvirmos o que Deus tem a nos dizer.


5. COMO OS DEMÔNIOS ENTRAM
Efésios 6:10

Não se pega um demônio por andar na rua e, por acidente, encontrar-se com um deles procurando uma casa. Os demônios entram pelas “portas abertas”. Eles precisam de uma oportunidade. Tem de haver uma abertura, uma brecha. Pela organização do seu reino Satanás torna-se capaz de atacar a cada um de nós pessoalmente. Não há uma pessoa na face da terra que escape à sua atenção. Em Efésios 6:10 o termo grego usado para “ciladas” é “methodeía”, que significa “seguir de perto, por método e plano acertado, usando fraude, astúcia e malandragem”.

Quais são as portas de entrada dos demônios?

A “PORTA” DO PECADO:

A principal porta de acesso dos demônios é aberta pela própria pessoa através de pecados. Não são apenas aqueles pecadões, como alguns podem pensar. Vejamos na Bíblia alguns pecados que abrem a porta aos demônios:

A FALTA DE PERDÃO – Mateus 18:32-35 – O servo que recusou-se a perdoar foi entregue nas mãos dos verdugos, que no original é “atormentadores”. Note-se que trata-se de alguém que já havia sido perdoado pelo rei, ou seja, um crente.

A IMORALIDADE – I Coríntios 5:1-5 – O imoral que dormia com a própria madrasta foi entregue a Satanás. Note-se que ele era um crente e que havia ainda esperança de arrependimento.

A COBIÇA – Lucas 22:3-6 – Judas Iscariotes era um dos doze escolhidos por Jesus, mas deixou que o amor ao dinheiro abrisse a porta de entrada para Satanás.

A MENTIRA – Atos 5:1-5; João 8:44 – Ananias e Safira eram membros da Igreja de Atos, no entanto a cobiça fez com que mentiram ao Espírito Santo e morreram por isso.

A IRA – Efésios 4:27 – A pessoa que anda sempre irada, rancorosa, mal-humorada é uma companhia muito agradável para os demônios.

A “PORTA” DOS PACTOS:

Todo pacto, compromisso ou consagração feitos anteriormente precisam ser confessados e renunciados (dar o exemplo da procuração que não foi rasgada). O diabo vai querer reivindicar sua legalidade se esta não lhe for tirada. Alguns exemplos de legalidade são: BATISMO EM OUTRAS RELIGIÕES, CURAS ESPIRITUAIS (inclusive através de benzedeiras), PASSES, PAGAMENTO DE PROMESSAS, SACRIFÍCIOS DE ANIMAIS, OFERENDAS, CABEÇA FEITA, DESPACHOS, ORAÇÃO FEITA A IMAGENS (inclusive terços e rosários), ORAÇÃO FEITA AOS MORTOS (inclusive aos santos e aos homens da Bíblia).

A “PORTA” ABERTA NA INFÂNCIA:

Todo pai ou responsável tem autoridade sobre a vida da criança. Cremos que a consagração feita por eles tem validade, tanto que consagramos nossos filhos ao Senhor (Mateus 19:14). Da mesma forma se uma criança for consagrada aos demônios, estes se acharão no direito de acompanhá-la. Pode uma criança ficar possessa por um espírito imundo? A Bíblia dá, pelo menos dois exemplos de crianças endemoninhadas (Mateus 15:22; Marcos 9:20, 21). A criança é indefesa. Cabe aos pais a responsabilidade de proteger os filhos dos demônios.


A “PORTA” DOS OBJETOS:

Quando algo é consagrado aos demônios, estes se acham no direito de reclamá-lo mesmo quando muda de endereço (Ageu 2:12,13). A Bíblia mostra em Atos 19:19 que muitos dos que se converteram renunciaram aos objetos que entenderam ser nocivos à sua fé. Notem que nem todos fizeram isso. Quais seriam os objetos que poderiam atrair os demônios para perto de nós?

OBJETOS DE FEITIÇARIA: horóscopo, cartas, búzios, vasos de oferenda, caveira, esqueletos, velas, tudo que foi pedido em centro de macumba e espiritismo.

OBJETOS DE IDOLATRIA: imagens e retratos (inclusive de Jesus e de anjos), retrato de morto na parede, crucifixo (com ou sem Jesus), literatura de outras seitas (inclusive bíblias). Quando alguém faz qualquer tipo de sacrifício, oferta ou oração a um ídolo, é a demônio que se está fazendo e o resultado é que se torna íntimo dele (I Coríntios 10:19-21).

OBJETOS DE SUPERSTIÇÃO: figa, ferradura, pé-de-coelho, trevo de quatro folhas, galho de arruda, pedrinhas, conchinhas, elefantinhos, comigo-ninguém-pode, espada de São Jorge, e qualquer tipo de amuletos ou rezas para “dar sorte”.

OBJETOS MUNDANOS E ILÍCITOS: discos, fitas e CD’s do mundo, revistas masculinas e femininas, apetrechos sexuais, tudo que foi ganho em roubo e jogo.

PERSONAGENS DA MITOLOGIA: papai-noel, fada, bruxa, duende, gnomo, saci-pererê, mula-sem-cabeça, cuca, sereia, ciclope, centauro, múmia, lobisomem.

PRODUTOS DECLARADAMENTE CONSAGRADOS À SATANÁS: Walt Disney, Simpsons, Pokemon, produtos Proctor e Gamble (fraldas Pampers e Vick Vaporub).

IMAGENS DE ANIMAIS IMUNDOS: coruja, morcego, sapo, porco, cobra, rato, gavião, avestruz, garça, cegonha, pelicano, jacaré, corvo (são símbolos dos espíritos imundos – Levíticos 11; Colossenses 2:15-17).

SÍMBOLOS MÍSTICOS: yin e yen, astros e estrelas, cruz invertida, tridentes, ET’s, dragão.

COISAS DE ORIGEM DUVIDOSA: desenhos em roupas, dizeres em inglês que você não sabe a tradução, quadros abstratos, tudo o que você achar esquisito, tudo o que te incomodar e tudo o que você não souber de onde veio.

Quero deixar bem claro que o próprio crente é que deve buscar discernimento e confirmação com Deus para saber se deve ou não se desfazer das coisas acima descritas.


6. COMO IDENTIFICAR A NECESSIDADE DE LIBERTAÇÃO
I Coríntios 12:10; Mateus 4:1-11; Mateus 15:22

Podemos observar na Palavra de Deus que a libertação era parte integrante do ministério de Jesus e da Igreja e existe bastante ênfase a isso (Isaías 61:1; Mateus 4:24; Atos 10:38; Atos 5:16; 8:7). Sendo assim, a libertação tem que ser parte integrante do ministério da Igreja hoje. Mas como a origem dos problemas nem sempre está nos demônios, surge inevitavelmente algumas dúvidas: será que a pessoa está mesmo cativa de um demônio ou é coisa da carne? Existem, basicamente, três maneiras de se identificar a necessidade de libertação de uma pessoa:

PELO DOM DE DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS:

Há quase uma unanimidade em admitir que o dom espiritual denominado “discernimento de espíritos” (I Coríntios 12:10) seja a capacidade dada pelo Espírito Santo para o crente identificar a presença de espíritos malignos ou diferenciar a atuação dos espíritos malignos da atuação de Deus. Atos 13:8-10 – Paulo estava cheio do Espírito Santo e discerniu as intenções do diabo através do mágico Elimas. Atos 16:16-18 – Paulo teve discernimento que o elogio que estavam recebendo vinha dos espíritos imundos.

PELA PALAVRA DE DEUS:

O “LOGOS” DE DEUS – é a sua palavra eterna, revelada nas Escrituras Sagradas. São os 66 livros da Bíblia, os quais são totalmente inspirados por Deus e mostram sua vontade imutável. O crente que conhece a Bíblia terá subsídio bastante para identificar a atuação de Satanás. Foi usando o logos que Jesus venceu o diabo no deserto (Mateus 4:1-11).

A “RHEMA” DE DEUS – é uma palavra imediata da parte de Deus. Embora essa palavra não esteja escrita nos 66 livros da Bíblia, jamais entrará em contradição com ela. Trata-se de uma mensagem que recebemos diretamente do Pai para uma situação específica. Diante de uma situação que gerar dúvida, o crente deve orar e pedir a ele uma palavra.

PELOS SINTOMAS:

A Bíblia mostra ocasiões em que até pessoas que não eram crentes identificavam um endemoninhado. Como elas faziam isso? Pelos sintomas apresentados. Os espíritos imundos sempre seguiram um certa ordem lógica de agir, de modo que se ficarmos atentos poderemos logo identificar sua presença em determinadas situações:
Mateus 15:22 – Uma mulher estrangeira sabia pelos sintomas que sua filhinha estava endemoninhada.
Marcos 9:17 – Um homem dentre a multidão trouxe seu filho a Jesus pois sabia, pelos sintomas, que estava endemoninhado.

QUAIS SÃO ALGUNS SINTOMAS?

- Doenças que os médicos não conseguem identificar ou tratar (dores crônicas) – Lucas 13:11

- Alguns tipos de problemas mentais, como a epilepsia – Marcos 9:20, 21

- Incapacidade de se integrar à sociedade (ostracismo) – Marcos 5:2, 3, 15

- Incapacidade de se manter fiel no casamento – I Coríntios 7:5

- Incapacidade de se organizar financeiramente – Joel 1:4

- Sensualidade maliciosa – I Tessalonicenses 4:3-8

- Dificuldade de concentração – II Coríntios 4:4

- Perversões sexuais (homo e bi-sexualismo, incesto, bestialidade, taras) – Romanos 1:26, 27

- Distúrbios emocionais – I Samuel 16:14, 23

- Língua descontrolada – Lucas 11:14

- Escravidão em vícios – I Pedro 5:8

- Visões e alucinações (ainda que aparentemente boas) – Atos 16:16-18

- Inveja e ressentimento constantes – I João 3:12

- Aprisionamento em falsas religiões – I Coríntios 10:19, 20; I João 4:1-3

- Rebelião contra a verdade – II Timóteo 2:25, 26

- Auto-compaixão (pode incluir depressão) – Mateus 16:22, 23

CONFORME EU DISSE NO INÍCIO, ESSES SÃO ALGUNS SINTOMAS. NÃO QUER DIZER QUE NECESSARIAMENTE TODA PESSOA QUE OS APRESENTEM ESTÃO SOB O CONTROLE DO INIMIGO. MAS CONVÉM FICAR ALERTA!!


7. CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA A LIBERTAÇÃO
Salmo 139:23, 24

Como já vimos anteriormente, os demônios não entram na vida das pessoas por acaso. Assim também eles não saem por acaso. Algumas coisas precisam ser feitas para tornar inviável a presença deles. Poderíamos chamar esse processo de auto-libertação. Basicamente, as condições necessárias para uma verdadeira libertação são as seguintes:

HONESTIDADE – quem espera receber de Deus a bênção da libertação tem que ser honesto consigo mesmo e com Deus. Por falta de honestidade, certas áreas da vida ficam encobertas pelas trevas e os espíritos demoníacos prosperam nas trevas. Qualquer pecado oculto, sem arrependimento, dá aos demônios todo o direito de ficarem onde estão. Peça a Deus que o ajude a ver você mesmo como Ele mesmo vê (Salmos 139:23, 24).

HUMILDADE – é o reconhecimento da dependência de Deus e também da ajuda dos irmãos no processo de libertação. Muitos deixam de alcançar a bênção da libertação por orgulho e por “não dar o braço a torcer”. Busque a Deus e se deixe ministrar (Tiago 4:6, 7; 5: 16).

ARREPENDIMENTO – consiste em virar as costas para o pecado e, consequentemente, para o Satanás. Precisamos detestar o pecado para que não possamos andar de mãos dadas com ele (Amós 3:3; Ezequiel 20:43).

RENÚNCIA – renunciar é abandonar o mal. É uma ação que nasce do arrependimento, sendo a demonstração prática deste. É a evidência de que alguém realmente está arrependido dos seus pecados. É o desligamento completo de Satanás e de suas obras (Atos 19:18, 19).

ORAÇÃO – peça a Deus sinceramente que o liberte, em nome de Jesus. Deseje ser liberto. Se você já deus os passos acima, tem o direito de pedir a Deus a libertação (Romanos 10:13).

BATALHA ESPIRITUAL – podemos distinguir a oração e a luta como duas atividades distintas. A oração é dirigida a Deus e a luta contra o inimigo. Devemos ter condições de identificar a presença do inimigo e enfrentá-lo em nome de Jesus, com autoridade e fé e mandá-los embora (Efésios 6:10, 12).

MAS O QUE SE PODE FAZER EM FAVOR DE ALGUÉM QUE OBVIAMENTE ESTÁ AMARRADO POR SATANÁS, MAS NÃO ACEITA O MINISTÉRIO DE LIBERTAÇÃO?

A libertação começa com a conversão. Portanto o primeiro passo é trabalhar para que essa pessoa se converta (II Coríntios 4:3, 4 , 6).

ORAÇÃO INTERCESSÓRIA – Devemos interceder pelos outros para que sejam libertos do inimigo (Mateus 6:13; Efésios 6:18).

LUTA ESPIRITUAL – Não podemos controlar a vontade das pessoas. O objetivo da luta espiritual é libertar a vontade da pessoa para que ela possa responder ao Senhor e receber o socorro. Nos casos em que a pessoa escolher livremente servir a Satanás, quase nada se pode fazer (Mateus 16:18, 19).

AMOR – Jesus nos ensinou a amar nossos inimigos, assim amontoamos brasas vivas sobre suas cabeças, isto é, a mente deles é purificada (Mateus 5:43-48; Provérbios 25:22). Essa foi maneira que Deus usou para libertar-nos (Romanos 5:8).


8. AS ARMAS DA NOSSA MILÍCIA
II Coríntios 10:3, 4

Nossas armas na luta contra o inimigo são espirituais. Parece algo simples, na teoria, mas torna-se de difícil de ser posto em prática. Estamos tão acostumados a resolver nossos problemas na esfera material (os sociais e econômicos resolvemos por meio da política; os legais por meio dos tribunais; as discórdias pessoais por meio do debate e os de saúde por meio de médicos e remédios) que quando ouvimos que Deus tem uma maneira espiritual de resolver as coisas, isso mais nos parece bastante estranho.

Antes, contudo, de falar das armas espirituais, precisamos falar sobre duas palavras-chave, que precisam andar juntas, para que haja sucesso no ministério de libertação: ATIVIDADE e ATITUDE. A atividade é a ORAÇÃO. É através da oração que todas as outras armas poderão ser utilizadas e ela mesma vem a ser uma poderosa arma de guerra (Efésios 6:18). A atitude é uma vida dentro da PALAVRA DE DEUS, ou uma vida de santidade. É o que vai garantir o funcionamento das armas. Sem isso nada vai acontecer (Mateus 17:20). A Palavra de Deus também é uma poderosa arma de guerra (Efésios 6:17; Mateus 4:1-1-11).

QUAIS SERIAM AS ARMAS ESPIRITUAIS DO CRENTE EM SEU CONFRONTO DIRETO COM OS DEMÔNIOS?

O NOME DE JESUS – Marcos 16:17; João 14:14; Filipenses 2:9 – o que há de importante em um nome é a autoridade que ele traz. Quando Jesus nos convida a usar o seu nome, está transferindo sua autoridade para nós (exemplo do embaixador e do policial).

O SANGUE DE JESUS – Apocalipse 12:11`; Colossenses 2:14, 15 – não há coisa que Satanás odeie tanto do que ser relembrado acerca do sangue de Jesus. A cruz é um grande embaraço para ele. Reivindicar o sangue de Jesus não é uma fórmula mágica, mas devemos reconhecer que é uma poderosa arma espiritual.

O JEJUM – Mateus 4:1, 2; 17:21 – o jejum (abstinência temporária de alimentos) é um privilégio que nos faz achegar mais a Deus, tornando-nos mais sensíveis para ouvir o que Ele tem a dizer. Não é uma ficha de mérito espiritual e nem um método de manipulação da vontade de Deus. Jesus disse explicitamente que certas castas de demônios só saem com jejum e ele mesmo jejuou para o confronto com o diabo.

O LOUVOR – I Samuel 16:23; Atos 16:25 – o louvor liberta! Normalmente vemos as pessoas louvarem a Deus após as vitórias, mas a Bíblia nos mostra que o louvor é uma poderosa arma espiritual e que deve ser usada também antes e para se conseguir a vitória.

A CONCORDÂNCIA – Mateus 18:18, 19; Atos 1:14; 2:1 – o maior derramamento de poder que já houve sobre a Igreja foi no dia do Pentecostes. E vemos que nessa ocasião os crentes estavam juntos e perseveravam em oração. Poucas armas espirituais mostram-se tão eficazes quanto a unanimidade em oração. Quando vários crentes de uma ou mais Igrejas se unem em oração sobre algo, o bom resultado pode ser facilmente comprovado.


9. COMO CONSERVAR A LIBERTAÇÃO
Mateus 12:43-45

O sentido está bem claro: se a casa continua desocupada é um convite aberto para problemas piores. A casa tem de ser ocupada por Deus. Jesus está dizendo que chega uma hora em que devemos colocar coisas positivas em nossa vida. Depois que os demônios são expulsos devemos colocar Jesus como centro de nossas vidas. Ele precisa reinar em nós. É preciso entender que para encher a casa é preciso mais do que uma oração feita por alguém. Isto é responsabilidade da pessoa liberta. Então, com que enchemos a casa? COM O ESPÍRITO SANTO. Ser cheio do Espírito Santo é ser cheio de PUREZA e PODER. A pureza vem através da nossa obediência a Cristo e tem como resultado o fruto do Espírito Santo. O poder vem através do enchimento do Espírito Santo e tem como resultado os dons do Espírito Santo.

ENCHENDO A CASA COM O FRUTO – Gálatas 5:22, 23 – Os nove sabores do fruto do Espírito representam a natureza de Jesus. São eles: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Quando o fruto do Espírito é produzido na vida do cristão, ele se torna identificado com Jesus em seu caráter. O caráter dos demônios é exatamente o contrário do caráter de Jesus, por isso quando alguém está dominado por eles produzem em sua vida frutos contrários, como: ódio, tristeza, desespero, impaciência, maldade, adultério, ira e descontrole. O fruto do Espírito não é produzido por ação independente nem por esforço próprio. O fruto aparece tão-somente se permanecermos na videira (Jesus). Então os segredo é “permanecer” (João 15:4). Se estamos ligados em Jesus, sua vida fluirá em nós e resultará no fruto: amor, alegria, paz (João 15:10). Permanecer é, nesse caso, sinônimo de obedecer.

ENCHENDO A CASA COM OS DONS – I Coríntios 12:7-11 – os dons resultantes do enchimento com o Espírito Santo (carismáticos) também são em número de nove: palavra de sabedoria, palavra de conhecimento, fé, cura, operação de milagres, profecia, discernimento de espíritos, variedade de línguas, interpretação de línguas. O objetivo do enchimento com o Espírito é um revestimento de poder (Atos 1:8). Os demônios detestam os dons espirituais e tentam fazer os homens também detestá-los, porque a operação sobrenatural desses dons derruba sua obra e edifica os crentes (I Coríntios 14:4). No livro de Atos vemos como a Igreja caminhava sob o poder do Espírito Santo e libertava os cativos de Satanás pela manifestando dos dons como: cura (3:6, 7), palavra de conhecimento (5:1-5), palavra de sabedoria (9:10-18), operação de milagres (9:36-40), línguas e interpretação (10:45, 46), profecia (11:27, 28), discernimento de espíritos (16:16-18). O enchimento do Espírito Santo e os conseqüentes dons nos darão o poder necessário para resistir e repelir os demônios a fim de que não voltem a levar vantagem sobre nós.


10. PRINCIPAIS DÚVIDAS A RESPEITO DE LIBERTAÇÃO


1. Pode um cristão verdadeiro ficar possuído por demônios?
Como é possível um espírito imundo habitar no mesmo lugar que o Espírito Santo? Não creio que um cristão possa ficar possuído por um demônio, mas que ele pode ter demônios em algumas áreas de sua vida (agindo por fora, mas agarrado nele), isso pode. Se assim não fora não veríamos tantos problemas sem solução em nossas Igrejas. A Bíblia nos orienta a não apagar o Espírito em nossas vidas (I Tessalonicenses 5:19). Quando isso acontece, o resultado é bem previsível: apaga o Espírito, vem os demônios (I Samuel 16:14). O termo grego que tradicionalmente vem sendo traduzido como “endemoninhado”, na verdade quer dizer “ter demônios”.

2. Pode um incrédulo ser liberto dos demônios?
A resposta é óbvia que sim. Os demônios terão que obedecer àqueles que o mandam embora com autoridade em nome de Jesus. Mas haveria pouca esperança na conservação dessa libertação. Eles voltariam logo em seguida e a situação se tornaria ainda pior (Mateus 12:43-45). A conversão é o primeiro passo que o indivíduo deve dar em direção à libertação. Só assim ele não deixará a casa vazia para o retorno dos demônios.

3. Podemos conversar com os demônios no momento da libertação?
É quase certo que os demônios falarão alguma coisa no momento da libertação. No entanto, nunca podemos tomar a iniciativa de conversar com eles a fim de obter alguma revelação, pois a Bíblia proíbe buscar outra fonte de revelação que não seja o próprio Deus (Deuteronômio 18:10, 11). Não precisamos da boca mentirosa dos demônios para obter informações que podemos ter do Espírito Santo. O ato de conversar com demônios aparece apenas uma vez na Bíblia na ocasião da libertação do gadareno (Marcos 5:6-13) e uma vez não é regra, é exceção. A conversa que os demônios tentam impor não passa de uma tática de retardamento. Não desconsiderando que o Espírito Santo é soberano e pode em algum momento específico orientar a isso, a regra geral é não conversar. É preciso apenas ordenar aos demônios para que saiam (Lucas 4:35; 9:42).

4. É preciso chamar os demônios pelo nome para expulsá-los?
Definitivamente, não. Apenas uma vez vemos Jesus fazendo isso (Marcos 5:9) e não encontramos nenhuma orientação a que façamos o mesmo. A frase que os demônios mais detestam escutar é: “cala a boca e sai”. No entanto para nos dirigirmos a eles podemos fazer referência ao que eles estão fazendo, como: “demônio que está fazendo com que essa pessoa tenha pesadelos á noite, sai...”. Se em determinado momento algum deles responder que não vai sair enquanto não se falar o nome dele, deve-se dizer: “você vai sair de qualquer maneira, em nome de Jesus”.

5. Pode-se colocar a mão em quem está sendo liberto?
Há os que entendem que nunca se deve colocar as mãos em um endemoninhado. No entanto vemos em Lucas 13:11-13 que Jesus impõe a mão na mulher para que seja liberta. Dificilmente alguém conseguirá expulsar um demônio sem que tenha que colocar a mão na pessoa, seja para segurar ou pra proteger. O que podemos aconselhar é que não se feche o olho quando estiver orando pela libertação de alguém. Cada vez mais vemos que não há regras definidas para esse ministério. Cada caso é um caso e precisamos do discernimento do Espírito para atuar.

6. Podemos proibir a volta dos demônios à pessoa liberta?
A regra geral é que os demônios, quando saem de uma pessoa, tentarão voltar novamente (Mateus 12:43-45) e cabe à própria pessoa, com a ajuda de Deus, proteger-se disso. Apenas uma vez aparece na Bíblia Jesus proibindo um espírito imundo de voltar a um rapaz (Marcos 9:25) e, como já vimos, uma vez é exceção. Mas Deus bem pode limitar a atuação de Satanás quando bem quiser (Jó 2:6).

7. Pode-se fazer libertação de uma casa?
Existe um fenômeno chamada “poltergeist”, uma palavra alemã que significa “espíritos barulhentos”. Não são poucos os casos de pessoas que reclamam ouvir vozes ou barulhos estranhos em suas casas. Os espíritos malignos definitivamente podem ser atraídos às casas por objetos de feitiçaria ou por envolvimentos de moradores anteriores com algum tipo de ocultismo (Deuteronômio 7:25-26). É preciso clamar pelo sangue de Jesus nesses lugares.

8. O que acontece com os demônios depois que são expulsos?
A Bíblia não fala muito a esse respeito. Talvez a referência mais clara seja Mateus 12:43. Não sei se podemos entender de maneira literal esse versículo, pois os demônios são espíritos e como tais não seriam afetados por um lugar árido. Podemos entender que eles quando saem de um corpo ficam percorrendo a terra à procura de outro lugar pra habitar, pois só encontram descanso quando estão habitando em um corpo para poderem executar seus maus intentos. O livro de Jó descreve a história de um homem atacado por Satanás, por isso o texto de Jó 30:3-8 talvez descreva bem como se sentem os demônios expulsos.

9. Podemos indicar para onde os demônios têm que ir?
Não há qualquer registro que Jesus ou seus discípulos impuseram qualquer julgamento aos demônios, mandando-os ao inferno, ao abismo ou a qualquer outro lugar. Parece que os demônios sabem muito bem que seu julgamento final ainda vem no futuro (Mateus 8:29). Quando a mandá-los para outro país ou localidade, Jesus não fez isso e não vejo porque deveríamos fazê-lo (Marcos 5:10). Devemos apenas expulsá-los e deixar Deus cuidar do resto.


IGREJA ÁGUA DA VIDA

Pr. Gerson Moura Martins
pastorgerson@aguadavida.net

BASEADO NO LIVRO: PORCOS NA SALA

Um comentário:

  1. http://www.clubedeautores.com.br/book/174622--Ele_era_um_Discipulo_de_Sata

    Um livro abençoado.

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