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sexta-feira, 18 de abril de 2014

PASCOA FESTA SIGNIFICANTE

Os  Dois Lados da Páscoa Ex 12:1-28

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Abaixo encontram-se as datas de, entre outras, Páscoa 2013 e Páscoa 2014. 
Também pode ver em que data este dia festivo recai e quantos dias ainda faltam para esse dia.

FeriadoDataNúmero da semanaNúmero de dias falta/faltam
Páscoa 201331 março 2013domingo134
Páscoa 201420 abril 2014domingo16389
Páscoa 20155 abril 2015domingo14739
Páscoa 201627 março 2016domingo121096
Páscoa 201716 abril 2017domingo151481
Páscoa 20181 abril 2018domingo131831
Páscoa 201921 abril 2019domingo162216
Páscoa 202012 abril 2020domingo152573
Páscoa 20214 abril 2021domingo132930
Páscoa 202217 abril 2022domingo153308
Páscoa 20239 abril 2023domingo143665

Introdução:

Apresentamos os dois lados da Páscoa, um descrito pela História e Tradição e outro o fato a História da Bíblia.

Versão Católica:

O que é Páscoa?

Feriado essencialmente cristão, a Páscoa comemora o renascimento e ascensão de Jesus Cristo aos céus. A palavra Páscoa vem do hebraico Pessach, significando ressurreição, vida nova. O Pessach é uma festa judia que comemora a libertação do povo judeu do cativeiro, no Egito, e a passagem através do Mar Vermelho.
A Páscoa é antecedida pela Quaresma, um ritual que tem início 40 dias antes do celebrado dia dos ovos de chocolate. É o período entre a Quarta-feira de Cinzas e o domingo de Páscoa. Durante esse período, a purificação deve ser alcançada por meio de penitência, como o jejum, que promoveria a libertação dos pecados. 
Versão Protestante:

Páscoa – “Passagem”, comemoração culminante da Redenção de Israel, deveria ser comemorada por estatuto perpetuo. Ex:12.14.

I – A Páscoa apresenta os sinais: (2 Sinais). A Páscoa foi substituída pela Ceia.

1.  O fim de uma serie de juízos sobre os egípcios.

2.  A Libertação de Israel.

a.  A Santa Ceia apresenta Jesus como o Cordeiro – Pascoal. Por ele (Jesus):

v  Não participaremos dos juízos de Deus,  Rm: 8:1.
v  Libertação da Escravidão do pecado e do Mundo (Egito).

II – A Páscoa era apresentada por Símbolos:

1.  O Catolicismo apresenta:
q  Por que o coelho simboliza a Páscoa? 
Além de ser símbolo da fertilidade, o coelho tem a ver com o renascimento da vida. Na Europa, a Páscoa coincide com o início da primavera, quando toda a neve derrete e a vida ressurge, após o período de frio. Esse é o momento em que os coelhos deixam suas tocas, após a hibernação de inverno.

q  O simbolismo do ovo 
No início do cristianismo, presenteava-se com alimentos. O ovo passou a ter duplo significado: além de ser um presente era um símbolo de uma nova vida, lembrando o sepulcro de Jesus, que ressurgiu no dia de Páscoa. O chocolate foi introduzido na tradição por volta do século 9, na Inglaterra, quando a indústria do doce começou a se desenvolver. O costume chegou ao Brasil com os colonizadores portugueses.
Semana Santa

Os rituais da Igreja Católica são:
Domingo de Ramos - Celebra a entrada de Jesus em Jerusalém para o festejo da Páscoa. Os ramos são levados à igreja para serem abençoados pelo padre. Seu ramo simboliza você, que é parte da videira, árvore que representa Jesus. Depois da cerimônia, os ramos são queimados para serem usados na Quarta-feira de Cinzas do próximo ano. 
Quinta-Feira Santa - Neste dia acontece a cerimônia do lava-pés, lembrando a Última Ceia, quando Jesus lavou os pés dos apóstolos. Essa liturgia simboliza a humildade. 
Sexta-Feira da Paixão - Único dia do ano em que não há missa, acontecendo apenas a Celebração da Palavra. É quando acontece a procissão que reproduz a via-sacra. 
Sábado de Aleluia - Dia em que se acende o Círio Pascal, símbolo da luz de Cristo, que ilumina o mundo. Acontece também a Vigília Pascal. 
Domingo de Páscoa - Dia final da Semana Santa, o domingo celebra a ressurreição de Cristo. Além da tradicional missa, costuma acontecer uma encenação da ressurreição.


2.  Cordeiro – (Tipificava Jesus) “Eis o Cordeiro”. João 1:2-9.

a.  1o. Mês do Ano = Calendário Judaico (Abide – Abril)

b.  Dia 10 – o cordeiro seria guardado por 4 dias.

c.  Dia 14 – Dia da Imolação v. 6.

d.  O Cordeiro era sem:
v  Macula.
v  Defeito.
v  Macho de um ano.
     Jesus não tinha:
v  Macula nem
v  Defeito. I Pe 1:18, 19.

e.  Não podia quebrar nenhum osso do cordeiro. 4,6.
Jesus, antes expirou e quando os soldados foram para quebrar as pernas ele já estava morto. Jo 19:33 e 36.

f.  O Cordeiro era separado 4 dias antes.
v  Jesus entrou em Jerusalém no dia da separação e, morreu. Ex 12:6.

g.  O cordeiro era imolado às 15hs (hora nona). Mc 15:33, 34. Portanto, Jesus é a nossa pecados. I Jo 1:7. (entre as 2 tardes).

3.  O sangue do Cordeiro – representava a “expiação” Ex 12:7. O sangue de Jesus foi derramado para expiar os nossos pecados. I Jo 1;.

4.  Alfaces Bravas – v. 8 – representava a amargura do cativeiro.

5.  Os Pães Asmos – representava o emblema da pureza (sem fermento) Ex 12:8.

6.  Aspersão do Sangue do Cordeiro nos Umbrais da Porta. V. 13, 22 e 23. – representavam um sinal de fé, porquanto eles saíram por fé?
Hb 11-28.

Tipologia Do Cordeiro
Cordeiro = Jesus.

Qual é a origem e significado da Páscoa? Como surgiu a idéia do coelho e ovos de chocolate? E por que na sexta-feira dizem que não se deve comer carne mas sim peixe?

A páscoa pode cair em qualquer domingo entre 22 de março e 25 de abril. Tem sido modernamente celebrada com ovos e coelhos de chocolate com muita alegria. O moderno ovo de páscoa apareceu por volta de 1828, quando a indústria de chocolate começou a desenvolver-se. Ovos gigantescos, super decorados, era a moda das décadas de 1920 e 1930. Porém, o maior ovo e o mais pesado que a história regista, ficou pronto no dia 9 de abril de 1992. É da Cidade de Vitória na Austrália. Tinha 7 metros e dez centímetros de altura e pesava 4 toneladas e 760 quilos. Mas o que é que tem a ver ovos e coelhos com a morte e ressurreição de Cristo?

A origem dos ovos e coelhos é antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os anglo-saxões teriam sido os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa. Outras fontes porém, o relacionam ao culto da fertilidade celebrado pelos babilônicos e depois transportado para o Egito. A partir do século VIII, foi introduzido nas festividades da páscoa um deus teuto-saxão, isto é, originário dos germanos e ingleses. Era um deus para representar a fertilidade e a luz. À figura do coelho juntou-se o ovo que é símbolo da própria vida. Embora aparentemente morto, o ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem a ressurreição e a vida. A Igreja no século XVIII, adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.
Em 1215 na Alsácia, França, surgiu a lenda de que um dos coelhinhos da floresta foi o animal escolhido para levar um ninho cheio de ovos ao principezinho que esta doente. E ainda hoje se tem o hábito de presentear os amigos com ovos, na Páscoa. Não mais ovos de galinha, mas de chocolate. A idéia principal ressurreição, renovação da vida foi perdida de vista, mas os chocolates não, ele continuam sendo supostamente trazidos por um coelhinho...
O Peixe, foi símbolo adotado pelos primeiros cristãos. Em grego, a palavra peixe era um símbolo da confissão da fé, e significava: "Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador." O costume de comer peixe na sexta-feira santa, está associado ao fato de Jesus ter repartido este alimento entre o povo faminto. Assim a tradição de não se comer carne com sangue derramado por Cristo em nosso favor.

Mas vejamos agora, qual é a verdadeira origem da Páscoa?
Não tem nada a ver com ovos nem coelhos. Sua origem remonta os tempos do Velho Testamento, por ocasião do êxodo do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia relata o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga porém, foi fatal : a matança dos primogênitos - o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções Divinas, cada família hebréia, no dia 14 de Nisã, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.

Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebréia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa "passagem" "passar por cima". Esta festa, deveria lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro, apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.

A chamada páscoa cristã, foi estabelecida no Concílio de Nicéia, no ano de 325 de nossa era. Ao adotar a Páscoa como uma de suas festas, a Igreja Católica, inspirou-se primeiramente em motivos judaicos: a passagem pelo mar Vermelho, a viagem pelo deserto rumo a terra prometida, retirando a peregrinação ao Céu, o maná que exemplifica a Eucaristia, e muitos outros ritos, que aos poucos vão desaparecendo.

A maior parte das igreja evangélicas porém, comemora a morte e a ressurreição de Cristo através da Cerimônia da Santa Ceia. Na antiga Páscoa judaica, as famílias removiam de suas casas, todo o fermento e todo o pecado, antes da festa dos pães asmos. Da mesma forma, devem os cristãos confessar os seus pecados e deles arrepender-se, tirando o orgulho, a vaidade, inveja, rivalidades, ressentimentos, com a cerimônia do lava-pés, assim como Jesus fez com os discípulos. Jesus instituiu uma cerimônia memorial, a ceia, em substituição à comemoração festiva da páscoa. I Coríntios 11:24 a 26 relata o seguinte:
Jesus tomou o pão, "e tendo dado graças o partiu e disse: Isto é o meu corpo que á dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no Meu sangue, fazei isto todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do senhor, até que ele venha."

Vários símbolos nesta ceia merecem nossa atenção. O ato de partir o pão, indicava os sofrimentos pelos quais Cristo havia de passar em nosso favor. Alguns pensam, que a expressão "isso é o meu corpo" signifique o pão e o vinho se transformassem realmente no corpo e no sangue de Cristo. Lembremo-nos portanto, que muitas vezes Cristo se referiu a si próprio dizendo "Eu Sou a porta" (João 10:7), "Eu sou o caminho" (João 14:6) e outros exemplos mais que a Bíblia apresenta. Isto esclarece, que o pão e o vinho não fermentado, são símbolos e representam o sacrifício de Cristo. Ao cristão participar da cerimônia da ceia, ele está proclamando ao mundo sua fé no sacrifício expiatório de Cristo e em sua segunda vinda. Jesus declarou: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino de Meu Pai." ( Mateus 26:29)

Portanto, a cerimônia da Santa-Ceia, que Jesus instituiu, que veio a substituir a cerimônia da Páscoa, traz muitos significados:

1 - O Lava-Pés, significa a humilhação de Cristo. Mostra a necessidade de purificar a nossa vida. Não é a purificação dos pés, mas de todo o ser, todo o nosso coração. Reconciliação com deus, com o nosso próximo e conosco mesmo - união - não somos mais do que ninguém. O maior é aquele que serve...

2 - A Ceia significa a libertação do Pecado através do sacrifício de Cristo. Significa também estar em comunhão com ele. E sobretudo, é um antegozo dos salvos, pois Jesus disse: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino do meu Pai. (Mateus 26:29)

Conclusão:
Advertindo a cada cristão, que tome cuidado com os costumes pagãos que tentam sempre driblar os princípios bíblicos. Não é de hoje, que se nota como os princípios bíblicos são alterados por costumes e filosofias humanas. Adoração a ídolos, a mudança do sábado para o domingo, o coelho e o chocolate, são apenas alguns exemplos das astúcias do inimigo. A Bíblia, e a Bíblia somente, deve ser única regra de nossa fé, para nos orientar, esclarecer e mostrar qual o caminho certo que nos leva a Deus e que nos apresenta os fundamentos de nossa esperança maior que é viver com Cristo e os remidos, num novo céu e numa nova terra. Devemos tomar cuidado com as crendices, tradições, fábulas, e mudanças humanas disfarçadas. Minha sugestão é examinar com oração, cuidado e com tempo as Sagradas Escrituras, para saber o que hoje é crendice ou tradição, estando atento, para saber o que realmente deus espera de cada um de nós.

Jesus foi claro "Fazei isto em memória de mim." Ele exemplificou tudo o que deve ser feito. E se queremos ser salvos, precisamos seguir o que Jesus ensina e não outras tradições ou ensinamentos. Mateus 15:9 adverte: "Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são 

preceitos dos homens."

Equipe Novo Tempo




 
 

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