O AVIVAMENTO NA IGREJA
Sardes, a Igreja que Deus Quer avivar
(estudO 200 - BOLETIM 63)
"E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus, e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras,
que tens nome de que vives, e estás morto.
Sê vigilante, e confirma os
restantes, que estavam para morrer; porque não achei as
tuas obras perfeitas diante de Deus. Lembra-te pois do que tens recebido e ouvido, e guarda-o,
e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti
como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei. Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram seus vestidos, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas
disso. O que vencer será vestido de
vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida e
confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante de seus anjos. Quem tem
ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas." Apocalipse 3:
1-6
Introdução
Frequentemente julgamos os
outros pela aparência. Observamos o comportamento e
tentamos entender os motivos. Jesus julga os corações. Ele vê o caráter verdadeiro de cada pessoa e de cada igreja.
Quando enviou esta carta ao mensageiro da igreja em Sardes, ele contrariou a
impressão popular dos discípulos.
Apesar de ter a reputação de uma igreja forte e ativa, ele viu as falhas e
sabia que aquela congregação já estava quase morta. Se não voltasse a viver, seria tomada de surpresa, como
se fosse por um ladrão.
A igreja em Sardes foi
morrendo aos poucos, até esvaziar-se
por completo do Espírito
Santo. Agora, já não passa de
um cadáver. Mas aos olhos
humanos, parecia bem viva. Assemelhava-se aos defuntos preparados em ricas
funerárias. Bem maquiada e
vestida ricamente, impressionava por sua vida sem vida. Ela, porém, já começava a cheirar mal. Muitas igrejas hoje
assemelham-se a Sardes. Morreram e não o sabem. Vivem do passado, pois já
não existem no presente. Ao invés do registro do novo nascimento o que
fazem jus é ao atestado de óbito, o que poderia ter sido evitado,
bastando buscar um avivamento. Todavia, o Senhor Jesus quer reavivá-las. O Espírito Santo haverá de soprar-lhes a vida, para que se reergu;lkjam
neste vale de ossos sequíssimos.
Somente um reavivamento ressuscitará as igrejas que, apesar de terem história, já não fazem história.
I. A IGREJA EM SARDES
1. A cidade de Sardes
A cidade de Sardes, por
estar situada a quinhentos metros acima do nível do mar, considerava-se inexpugnável. Ela orgulhava-se também de seus fabulosos tesouros. Suas abundâncias vinham, em parte, do rio Pactolos,
que lhe fornecia ouro e prata em grandes quantidades. Suas águas, de tão excelentes eram tidas como
indispensáveis a boa saúde. Sardes fazia parte do Reino da Lídia, cujos monarcas tornaram-se notórios por sua magnificência. Haja vista o fabuloso Creso. Ascendendo ao trono no sexto século A.C., este rei acumulou tantos bens,
que o seu nome veio a tornar-se sinônimo de riqueza. No mundo antigo, este ditado era corrente: “Rico como Creso”. Quem visita hoje, a Turquia, espantasse
com as ruínas de Sardes. Nem
sombra há daquele reino que
se elevava aos céus.
2. A Igreja em Sardes
Fundada provavelmente pelo
apóstolo Paulo, a igreja em
Sardes exalava abundante vida. De um amontoado de gente oriunda de várias etnias, o Espírito Santo batizou a todos no corpo de Cristo (Rm
6.3). E apesar da diversidade cultural, todos agora achavam-se irmanados no
Autor da vida (Nm 27,16; Jo 17.2; At 3.15). Mas não demorou muito, e Sardes
começou a necrosar-se; morria
e não percebia que estava morrendo (Ap 3.1). Sardes, agora, vivia de aparências. Embora parecesse avivada, jazia sem vida. Sua liturgia até lembrava o cenáculo, mas não passada de uma bem ritmada marcha fúnebre. Este é o retrato de algumas igrejas. No exterior, bela
apresentação caiada, no interior o acúmulo de mortos (Mt 23.27). E os que ainda vivem já não suportam o mal cheiro dos que apodrecem moral e
espiritualmente.
3. Aquele que tem os sete Espíritos de Deus
Sete representa a
totalidade e a perfeição divina. Diante do trono de Deus, “ardem sete tochas de fogo, que são os sete
Espíritos de Deus” (4:5). Os sete olhos do Cordeiro “são os sete Espíritos
de Deus enviados por toda a terra” (5:6). Deus sabe tudo e vê tudo (veja 2 Crônicas 16:9). Nada em Sardes seria escondido de
Jesus.
"As sete estrelas."
Jesus
não somente vê, ele também controla. Ele segura os mensageiros das igrejas
na sua mão direita (1:16,20). Pode ver, julgar e até castigar . Apresenta-se Jesus,
também como o soberano da
Igreja. Tanto local quanto universalmente. Ele é a cabeça da Igreja, pois resgatou-a com seu precioso Sangue (Ef 5.23; 1 Pe 1.17-
19). Eis porque os pastores, no Apocalipse, são representados como as estrelas
que se acham na destra do Cordeiro (Ap 1.20; 3.1). Portanto, se alguém quer brilhar, que brilhe nas mãos do Senhor
como luz em um mundo que jaz no maligno.
À igreja de Sardes, apresenta-se Jesus como
aquele "que tem os sete Espíritos de Deus".
Dessa
forma, o Senhor realça a ação
plena do Espírito Santo na
Igreja de Cristo. Somente o Consolador pode vivificar uma igreja morta.
Lembra-se do vale de ossos secos visto por Ezequiel? Se buscarmos a Deus, o
Senhor Jesus assoprará sobre
nós o seu Espírito. Cada osso com o seu osso se ajuntará; os nervos e tendões aparecerão e as carnes e peles vestirão todos os
esqueletos, prontificando-os como o poderoso exército de Jeová (Ez 37).
"O que tem os sete Espíritos
de Deus." (Ap 3.1)
Era
urgente que Sardes soubesse: sem o Espírito Santo, a vida é impossível. Foi Ele quem transmitiu movimento e
beleza a uma terra sem forma e vazia (Gn 1.1,2). No ventre da virgem de Nazaré, concebeu o Filho de Deus (Lc 1:35). E no
Pentecostes, derramou-se sobre os discípulos (At 2.1-4). Sem o Espírito Santo, não há regeneração, pois o novo nascimento é operado por Ele (Jo 3.5). Se Sardes estava morta, carecia com urgência do Espírito da vida
(Rm 8.2). Existe apenas um único
Espírito Santo (Ef.4.4). Sua
ação, todavia, é
tão perfeita e eficaz, que Isaías por
sete vezes descreve: “E
repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito
de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de
fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor“
(Is 11.2).
Através da sétupla ação do Espírito Santo, o Senhor Jesus traz novamente
vida as igrejas que, à semelhança de Sardes, deixaram-se esvaziar de Deus.
"Tens nome de que vives, e estás
morto."
Esta
frase ilustra perfeitamente a diferença importante entre reputação e caráter. A reputação é a fama
da pessoa, o que os outros acham que ela é. O caráter é a essência real da pessoa, o
que realmente é. As outras
pessoas podem ver somente por fora, mas Jesus vê o homem interior e sonda os
corações. Ele não pode ser
enganado por ninguém. A
igreja de Sardes teve a reputação de ser ativa e viva, mas Jesus sabia que
estava quase morta. Ele não fala de perseguição romana, nem de conflitos com
falsos judeus. Não cita nenhum caso de falsos mestres seduzindo o povo ao
pecado. Ele fala de uma igreja aparentemente em paz e tomada por indiferença e apatia. A boa fama não ocultou a
verdadeira natureza desta congregação dos olhos do Senhor.
III. A DOENÇA E A MORTE DE UMA
IGREJA
Aos olhos das demais
igrejas Sardes exibia-se bela e viva. Mas aos olhos de Cristo, não passava de
um defunto bem produzido. Aliás, a sua certidão
de óbito já estava lavrada
com a explicação da causa mortis.
1. Perda de memória
A
primeira doença a atingir a
igreja em Sardes foi a perda de sua memória espiritual. Embora vivesse do passado, já não consegue lembrar-se do que recebera de Deus. A
exortação do Senhor é urgente: “Lembra-te,
pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te” (Ap
3.3a) A situação de Sardes era mais
grave do que a de Éfeso. Esta igreja ainda podia lembrar-se
do primeiro amor e voltar ao local onde caíra. Mas aquela, estando morta, carecia de uma
ressurreição; um grande e poderoso avivamento. O Senhor Jesus, porém, tanto nos restaura a memória espiritual, como nos faz ressurgir
dentre os mortos (Ef 5.14).
2. Desleixo
Esta
foi a segunda doença de
Sardes: desleixo. Embora não sejamos perfeitos, nossas obras tem de primar pela
excelência. A igreja em Sardes, todavia, desprezando o
padrão divino, fizera-se tão relapsa, que o Senhor já não a suportava: “Não achei as tuas obras perfeitas diante de
Deus” (Ap 3.2). No âmbito do Reino de Deus a perfeição
é o padrão mínimo aceitável, conforme recomenda o apóstolo: “Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja
dedicação ao ensino; Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o
com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia,
com alegria." (Rm
2.7,8). A perfeição na Igreja de Cristo só é possível se amarmos o Cristo da Igreja (Jr 48.10).
3. Descanso para com o remanescente fiel
No
necrotério de Sardes, havia
alguns crentes que ainda respiravam. E o Senhor estava preocupado com eles: "Sê vigilante, e confirma os
restantes que estava para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas
diante de Deus” (Ap 3.2).
Jesus queria preservar a vida daqueles poucos homens e mulheres que não haviam
contraído a moléstia deste século: orgulho, rebelião, adultério, fornicação, heresia, roubo, cobiça, calúnias, etc. É hora de confirmar os que
ainda respiram. Confirmemos através da Palavra de Deus, da oração, da comunhão dos santos e do serviço evangelístico e missionário. Quanto aos que já morreram, que ouçam a voz do nosso Senhor Jesus Cristo: “Desperta ó tu que dormes, e levanta-te
dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá” (Ef 5.14).
"Sê
vigilante."
Por
falta de cuidado, Sardes caiu diante dos seus inimigos em guerra.
Espiritualmente, discípulos e
igrejas caem por falta de vigilância. Muitas passagens no Novo Testamento frisam a importância da vigilância, pois o pecado nos ameaça (Mateus 26:41; 1 Pedro 5:8). Falsos mestres
procuram devorar os fiéis
(Atos 20:29-31). Não devemos descuidar, porque não sabemos a hora que o Senhor vem (Mateus
24:42,43; 25:13; Lucas 12:27-39; 1 Coríntios 16:13; 1 Tessalonicenses 5:6). O bom soldado toma a armadura de Deus
e vigia constantemente com perseverança e oração (Efésios 6:18;
Colossenses 4:2).
"Consolida o resto que estava para
morrer."
Uma última tentativa de resgate (veja Judas
22-23). A igreja em Sardes estava quase morta, mas ainda houve uma esperança de salvar alguns, ou talvez até de reavivar a congregação.
"Não
tenho achado íntegras as tuas obras na presença
do meu Deus."
Para
ter a reputação de ser uma igreja viva, parece que ainda havia alguma atividade
em Sardes. O problema não foi a ausência total de obras, mas
a falta de integridade delas. É possível defender a
doutrina de Deus sem amar ao Senhor (2:2-4). É possível obedecer mandamentos de Deus sem inteireza de coração (2 Crônicas 25:2). É possível fazer coisas certas com motivos errados. Os homens podem ver as obras;
Deus vê os corações, também.
"Lembra-te, pois, do que tens
recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te"
Como a
cidade de Sardes olhava para seu passado glorioso, a igreja precisava lembrar
as grandes bênçãos recebidas e voltar a valorizar a sua
comunhão especial com Deus. Se esquecermos da palavra de Deus e da salvação do
pecado, facilmente cairemos no pecado (veja 2 Pedro 1:8-9). Para nos firmarmos
na fé, temos que lembrar do
que temos recebido. Não é por
acaso que a Ceia do Senhor foi dada como a celebração central das reuniões dos
cristãos. Quando lembramos da morte de Jesus, do sacrifício que ele fez por nós, ficamos mais firmes em nossos passos rumo ao céu
(1 Coríntios 11:24-26).
Mas não é suficiente lembrar das coisas que ouvimos;
precisamos guardar as palavras do Senhor. O evangelho não é apenas para ouvir; é para ser obedecido (2 Tessalonicenses 1:8; 1 Pedro
4:17). No caso do povo desobediente de Sardes, teriam de se arrependerem para
voltar às boas obras de obediência.
"Porquanto, se não vigiares, virei
como ladrão, e não conhecerás
de modo algum em que hora virei contra ti."
A
figura de um ladrão encontrando pessoas despreparadas é comum nas Escrituras. Jesus empregou esta ideia
várias vezes no seu trabalho entre
os judeus (veja Mateus 24:43; Lucas 12:39) e os apóstolos imitaram este exemplo nas suas cartas (1
Tessalonicenses 5:2-4; 2 Pedro 3:10). No Apocalipse, Jesus prometeu vir como
ladrão, encontrando despreparadas as pessoas que não vigiavam (16:15).
"Poucas pessoas que não contaminaram
as suas vestiduras."
No
meio de uma igreja quase morta, Jesus encontrou algumas pessoas fiéis! Este fato nos lembra de que o
julgamento final será individual
(veja 2:23; 22:12). Cada um receberá “segundo
o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2 Coríntios 5:10). Embora as cartas fossem
destinadas às sete igrejas, as mensagens precisavam
ser aplicadas na vida de cada discípulo. A salvação não é coletiva; é individual.
Ao mesmo tempo, não
devemos interpretar este versículo para justificar tolerância de pecado aberto numa igreja. Pessoas que sabem do pecado e não agem
para corrigí-lo não podem
alegar ter vestiduras brancas, pois desobedecem a palavra de Deus (Gálatas 6:1-2; Mateus 18:15-17; Tiago 5:19-20;
etc.). Não devemos ser participantes nem cúmplices nas obras das trevas (Efésios 5:7,11).
"Andarão
de branco junto comigo."
Já
andavam de vestidura branca, sem as
manchas do pecado. Esperavam andar com Jesus de roupas brancas, representando a
vitória final sobre o pecado.
“Linho finíssimo, resplandecente e puro... são os atos de justiça dos santos” (19:8). É Deus quem nos aperfeiçoa e nos equipa para toda boa obra (2 Timóteo
3:16-17).
"Pois são
dignos."
Estes
fiéis são dignos, não por mérito próprio, mas por serem pessoas salvas pela graça, pessoas que andam nas boas obras
determinadas por Deus (Efésios 2:8-10).
"O vencedor ... vestiduras
brancas."
A
mesma promessa feita aos puros em Sardes se aplica geralmente ao vencedor. Terá
vestiduras brancas de pureza e vitória. As pessoas de vestiduras brancas
participam da grande festa de louvor ao Cordeiro em Ap 7:9.
"De modo nenhum apagarei o seu nome
do Livro da Vida."
O "Livro da Vida" é mencionado várias vezes na Bíblia (veja 3:5; 13:8; 17:8; 20:12,15; 21:27;
Filipenses 4:3). Paulo disse que as pessoas que cooperavam com ele no evangelho
tinham seus nomes escritos no Livro da
Vida (Filipenses 4:3). Jesus disse que os nomes dos vencedores que se mantêm puros não seriam apagados deste livro (3:5). Em contraste, os que
rejeitam a palavra de Deus e servem falsos mestres não têm seus nomes escritos no Livro da
Vida (13:7-8; 17:8). No julgamento descrito em 20:11-15, esses são
condenados ao lago de fogo. Por outro lado, na cidade iluminada pela glória de Deus, somente entram aqueles cujos
nomes estão inscritos no Livro da Vida
(21:27).
"Confessarei o seu nome diante de meu
Pai."
Jesus
prometeu confessar diante do Pai todo aquele que confessa o nome dele diante
dos homens. Prometeu, também,
negar o nome daquele que se envergonhar dele (Mateus 10:32-33; Marcos 8:38).
"Quem tem ouvidos, ouça."
Todos
devem prestar atenção!
Conclusão
O processo de morte de uma
igreja pode acontecer lentamente, passando quase despercebido. As próprias pessoas na congregação, como outras
pessoas olhando de fora, podem achar que esteja tudo bem. Jesus, porém, julga os corações e conhece o estado
verdadeiro de cada igreja e cada discípulo. Quando ele nos chama para ouvir, devemos prestar atenção!
Se o anjo da igreja em
Sardes não cumprisse os seus deveres, teria o nome riscado do Livro da Vida: “O que vencer será vestido
de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e
confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos” (Ap 3.5).
Sabe o que isso significa?
Separação eterna de Deus. Sim, desempenhar o ministério Cristão de forma relapsa e profana pode levar
o obreiro a comprometer a própria salvação, muito cuidado!
Finalmente irmãos, a Igreja
de Cristo é lugar de vivos!
Nosso Deus não é Deus de
mortos! (Mc 12.27)
PR. MARCOS KREBS
MAIO DE 2014
BIBLIOGRAFIA
DONALD C.
STAMPS, M.A.,M.DIV. BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL
ANDRADE CLAUDIONOR DE PR., ESCRITOR. OS SETE
CASTIÇAIS DE OURO A MENSAGEM FINAL DE CRISTO À IGREJA.
A.KNIGHT
& W. ANGLIN. HISTÓRIA DO
CRISTIANISMO
LOPES, JOSE
GERALDO PR. A ÚLTIMA PALAVRA DE JESUS A
SUA IGREJA.
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